Glórias do Passado: Nascimento

 

Nascimento


Rui António Cruz Ferreira, conhecido no meio futebolístico como Nascimento, nasceu na cidade de Leiria no dia 22/3/1960, mas cedo emigrou com seus pais para França onde iniciou a pratica da modalidade que o viria a consagrar em Portugal. Nascimento era um combativo médio de marcação, não dotado de grande técnica ou habilidade, mas um autêntico poço de força. Era um verdadeiro “tanque de guerra” nas batalhas que travava com o meio campo adversário, nunca virando a cara à luta.

Na marcação era irrepreensível, pouco espaço de manobra deixava ao seu opositor. Era agressivo, determinado, por vezes impetuoso demais, de tal forma que era frequente ser admoestado com cartões amarelos e alguns vermelhos. Mas era um jogador leal, um trinco raçudo à moda antiga com uma estampa física que impunha bastante respeito que foi adquirindo ao longo dos tempos.

Nascimento chegou à cidade de Guimarães na temporada de 1985/86 e por aqui permaneceu durante 4 épocas consecutivas, tendo sido praticamente sempre um titular imprescindível, chegando mesmo, pela sua personalidade de antes quebrar que torcer, a envergar a braçadeira de capitão da equipa do Vitoria. Atingiu no Vitoria momentos altos, talvez os melhores e mais conseguidos da sua longa carreira, premiados com chamadas à Selecção Nacional de Portugal.

Como acima se disse, Nascimento iniciou a pratica do futebol em terras gaulesas, primeiro no Sochaux e depois no S.R.D. Saint Die, onde percorreu os escalões de iniciado, juvenis e juniores.

Com 17 anos de idade regressou a Portugal e foi prestar provas ao SL Benfica onde as suas qualidades foram apreciadas e por isso integrado na equipa de juniores dos encarnados. Os seus desempenhos chamaram a atenção dos responsáveis das selecções mais jovens de Portugal e daí até às convocatórias para a Selecção portuguesa foram um pequeno passo. Nascimento haveria de representar Portugal por 5 ocasiões no escalão de juniores.

Chegada a idade de sénior Nascimento não permaneceu no SL Benfica, mas seguiu a carreira de profissional de futebol. Regressou ao clube da sua terra natal que na temporada de 1979/80 fazia a sua estreia na 1ª Divisão Nacional. Seria também o ano de estreia na divisão principal do futebol Português de Nascimento, no entanto, nem sempre foi titular indiscutível na equipa da UD Leiria, contabilizando, apenas 15 jogos oficiais e apontando 2 golos no decorrer da prova. A UD Leiria classificar-se-ia na 13ª posição do Campeonato Nacional, lugar que de per si evitava a descida directa de Divisão, mas obrigava a turma leiriense a disputar uma liguilha com os segundos classificados da 3 zonas da 2ª Divisão Nacional. Acontece que na liguilha a UD Leiria acabaria por não se classificar na 1ª posição, o que era obrigatório para se manter entre os grandes do nosso futebol, e consequentemente foi despromovida à divisão secundária.
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(Nascimento na equipa da UD Leiria)
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(Nascimento com o equipamento branco da UD Leiria)
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Nascimento permaneceu ao serviço da UD Leria na temporada de 1980/81, disputando a Zona Centro do Campeonato Nacional da 2ª Divisão. Assumiu-se como titular indiscutível e patrão do meio campo da equipa da cidade do Lis. A Zona Centro foi vencida sem grande oposição, o que desde logo possibilitava o acesso à 1ª Divisão, ao qual se juntou o título de Campeão Nacional da 2ª Divisão.

Em 1981/82, a UD Leiria estava de regresso ao escalão maior do futebol português, e Nascimento também, já que o jogador manteve-se nos quadros da turma leiriense. Essa seria a temporada de afirmação de Nascimento na 1ª Divisão, escalão do qual apenas sairia já no final da carreira. Na temporada de 1981/82, ao serviço da UD Leiria, Nascimento não apontou qualquer golo na prova, mas actuou em 26 jogos oficiais. Colectivamente é que as coisas não correram tão bem a Nascimento já que a UD Leiria foi última classificada no Campeonato Nacional de 1981/82 com um pecúlio de apenas 20 pontos conquistados, contudo, o jovem Nascimento, agora com 22 anos de idade, era já um valor seguro do futebol nacional.
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(Equipa da UD leiria na temporada de 1981/82)
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(Nascimento na UD Leiria na época de 1981/82)
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(O jovem Nascimento na UD Leiria)
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Assim sendo, não lhe faltaram convites para continuar a jogar no mais alto escalão do futebol português. Acabou por rubricar contrato com o histórico Vitoria de Setúbal para a temporada de 1982/83. A equipa setubalense estava cheia de bons valores, desde os Guarda-redes Trindade e Padrão, a Cerdeira, Baltemar Brito, Nunes, Octávio Machado, Formosinho, Jorge Jesus (ex treinador do Vitoria) e o brasileiro Da Silva. Apesar disso, Nascimento foi titular indiscutível da equipa sadina, agarrando com unhas e dentes, mas também com todo o mérito, uma vaga no onze inicial. De tal forma, que Nascimento foi utilizado em todos os 30 jogos oficiais da prova, apontando 5 golos. O Vitoria de Setúbal classificar-se-ia numa meritória 7ª posição do Campeonato Nacional da 1ª Divisão na edição de 1982/83.
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(Nascimento no V. Setubal na temporada de 1982/83)
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(Equipa do V. Setubal com o equipamento alternativo na temporada de 1982/83)
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(Nascimento com o equipamento do V. Setubal na época de 1982/83)
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Se Nascimento pensava que aquela época seria um ponto alto, a temporada seguinte foi ainda melhor, pois, a equipa sadina obteve um brilhante 5º lugar no Campeonato Nacional da 1ª Divisão. E Nascimento foi peça chave nessa conquista, juntamente com jogadores que ficaram muito conhecidos em Portugal como o guarda-redes Jorge Martins, o defesa Sobrinho, e os avançados Freire e Jorge Plácido. Nascimento jogou os 30 jogos oficias da principal prova nacional e apontou 10 golos durante 1983/84
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(Nascimento no Vitoria de Setubal na época de 1983/84)
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(No V. Setubal na temporada de 1983/84)
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A temporada seguinte seria a ultima de Nascimento ao serviço do Vitoria de Setúbal, terminando a equipa sadina classificada no 10º posto da tabela do Campeonato Nacional da 1ª Divisão na época de 1984/85. Depois de 3 anos ao serviço do Vitoria de Setúbal, seguiu-se um outro Vitoria, o de Guimarães, na carreira de Nascimento.
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(No V. Setubal na época de 1984/85)
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(Nascimento)
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(Nascimento)
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No início da época de 1985/86 o Vitoria privilegiou o mercado interno nas suas aquisições, recrutando vários jogadores com experiência e provas dadas na 1ª Divisão. O objectivo era o apuramento para as competições internacionais de clubes. Juntamente com Nascimento, chegaram ainda ao Vitoria de António Morais, Cerqueira, Bobo, Costa, Adão e o ponta de lança brasileiro Paulinho Cascavel. Nascimento assumiu-se, desde logo, como uma peça fundamental na equipa vimaranense. O meio campo do Vitoria era composto por jogadores extremamente combativos e aguerridos, talvez o Vitoria nunca teve ou terá naquela posição um tão vasto lote de jogadores com similares características. Nascimento, Bobo, e Teixeirinha eram verdadeiros mouros de trabalho.

Curiosamente, na 1ª jornada do Campeonato Nacional da 1ª Divisão da temporada de 1985/86, o Vitoria defrontou em Guimarães a anterior equipa de Nascimento, tendo o os vimaranenses levado de vencida a equipa sadina por 1-0. O Vitoria de Guimarães de António Morais jogava futebol de grande qualidade, assentando o seu jogo numa grande coesão defensiva, na qual Nascimento assumia papel preponderante, e uma excelente capacidade finalizadora, de onde se destaca, naturalmente, o inesquecível Paulinho Cascavel.

No final da competição, o Vitoria alcançava um brilhante 4º lugar no Campeonato Nacional da 1ª Divisão da época 1985/86 e assim garantia o “passaporte” de acesso à Taça Uefa.
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(Nascimento juntamente com os reforços do Vitoria de Guimarães para a época de 1985/86 em pleno relvado do Estádio Municipal de Guimarães)
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(No Vitoria de Guimarães na temporada de 1985/86)
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(Equipa do Vitoria na época de 1985/86)
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(O Vitoria na temporada de 1985/86)
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(Em 1985/86 no Vitoria de Guimarães)
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(Equipa do Vitoria na época de 1985/86)
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(1985/86 equipa vitoriana)
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Na temporada de 1986/87, o técnico brasileiro Marinho Peres reservou a Nascimento o papel de trinco, um médio de marcação e de cobertura. Normalmente jogava sozinho naquela zona do terreno, ou por vezes, em jogos mais intensos, recebia a ajuda de Carvalho ou Rui Vieira. Nascimento foi praticamente titular em todos os jogos. Disputou 25 oficiais no Campeonato Nacional, apenas falhando alguns por lesão ou por castigo. Nessa temporada fez também a sua estreia em jogos internacionais de clubes. Foi titular em todos os jogos disputados pelo Vitoria nessa edição da Taça Uefa de 1986/87, à excepção do jogo da 1ª mão disputado na Alemanha frente ao Borussia.

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No jogo da 2ª mão dos oitavos de final da Taça Uefa, disputado no Estádio Municipal de Guimarães, contra o Groningen da Holanda, Nascimento concretizaria ao minuto 29´ o seu único golo naquela prova. E que golo! Concluiu uma brilhante jogada de ataque engendrada pela equipa do Vitoria, com Paulinho Cascavel a fugir à marcação, dominando a bola sobre o lado esquerdo da linha da grande área e passando por um opositor em velocidade, cruzando em esforço, com o pé esquerdo para o interior da grande área, onde Roldão, de primeira, amorteceu, para o violento e colocado remate de Nascimento para o fundo da baliza adversária.
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(Plantel do Vitoria na época de 1986/87)
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(Equipa do Vitoria na temporada de 1986/87)
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(Nascimento festejando com os companheiros N´Dinga e Rui Vieira a eliminação do holandeses do Groningen na Taça Uefa)
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O desempenho da formação do Vitoria era elogiado por toda a critica, e tão grande qualidade dos seus executantes motivou a chamada à Selecção Nacional de diversos jogadores. Nascimento foi um deles. Já contabilizava 5 chamadas a Selecção Nacional de Juniores, 2 à Selecção de Esperanças e 2 à Selecção Olímpica. Depois de algumas convocatórias para integrar os trabalhos da Selecção, Nascimento acaba por fazer a sua estreia oficial, na cidade de Braga, em jogo particular disputado contra a congénere belga, no dia 4 de Fevereiro de 1987, no qual Portugal venceu por 1-0.
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Esteve ainda presente em mais 4 jogos com a Selecção Nacional A, no apuramento para o Campeonato da Europa de 1988 na Alemanha, contabilizando assim 5 internacionalizações pela principal selecção portuguesa. Jogou a 14 de Fevereiro de 1987 e a 5 de Dezembro de 1987, frente à Itália, com duas derrotas de Portugal por 0-1, em Lisboa, e por 0-3, em Milão. E jogou ainda em 29 de Março de 1987 e em 20 de Dezembro de 1987, frente a Malta, resultando em um empate a 2-2, no Estádio dos Barreiros no Funchal, e numa vitória por 1-0, em Quawra Coast.
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(Equipa do Vitoria na época de 1986/87)
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(Nascimento um simbolo no Vitoria Sport Clube)
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(Formação do Vitoria na temporada de 1986/87)
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(No V. Guimarães na época de 1986/87)
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(Em 1986/87 numa equipa do Vitoria)
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(Nascimento em acção pelo Vitoria na temporada de 1986/87)
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(Equipa do Vitoria no Estádio da Antas em 1986/87)
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(No jogo frente ao At. Madrid para a Taça Uefa)
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A temporada de 1987/88 não foi famosa para o Vitoria de Guimarães. O risco de descida à 2ª Divisão Nacional esteve eminente, apenas se livrando desse mal na última jornada do Campeonato Nacional da 1ª Divisão. Apesar dos vários técnicos que o Vitória teve naquela época, Nascimento foi mais uma vez titular indiscutível na equipa vitoriana, jogando 31 jogos oficiais e apontando 1 golo, na vitória dos vimaranenses sobre o Sporting CP, por 3-2 (Nascimento, Caio Júnior e Tozé, pelo Vitoria, Oceado e Peter Houtman, pelo Sporting CP).

Na Taça Uefa de 1987/88, Nascimento voltou a participar em todos os jogos que o Vitoria de Guimarães disputou naquela prova, à excepção do jogo da 1ª mão, referente à 1ª Eliminatória, na Turquia, frente ao Tatabanyai.
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Todavia, aquela temporada de 1987/88 ficaria marcada pela presença do Vitoria na final da Taça de Portugal, a qual seria também a primeira final do Jamor disputada por Nascimento. Foi titular nesse jogo, que o Vitoria acabaria por perder para o FC Porto por tangencial 1-0.
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(Nascimento observando a acção de Adão e Rui Barros na final da Taça de Portugal)
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(Plantel do Vitoria na temporada de 1987/88)
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(No Vitoria de Guimarães em 1987/88)
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(Plantel do Vitoria na temporada de 1987/88)
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(Em 1987/88 com a camisola do Vitoria)
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(Equipa do Vitoria na temporada de 1987/88)
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(Na apresentação do patrocinador oficial do Vitoria para a época de 1987/88 juntamente com René)
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(Equipa do Vitoria das meias finais da Taça de Portugal em Portimão na temporada de 1987/88)
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(Em 1987/88 com o equipamento do Vitoria Sport Clube)
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(Equipa do Vitoria na final da Taça de Portugal na temporada de 1987/88)
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(Nascimento disputando um lance com André do FC Porto no jogo da final da Taça de Portugal da época de 1987/88)
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A época seguinte, seria a quarta e ultima época de Nascimento ao serviço do Vitoria Sport Clube. Nesta temporada assumiria o papel de capitão de equipa em face da saída de Jesus do clube. Colectivamente a época desportiva de 1988/89 foi pautada pela mediania. Um 9º lugar na classificação final do Campeonato Nacional da 1ª Divisão. Eliminação logo na 1ª eliminatória da Taça das Taças.

Teve, porem, na conquista do único título nacional do Vitoria Sport Clube, a Supertaça Cândido de Oliveira. Apesar de não ter jogado em qualquer um dos jogos disputados frente ao FC Porto, Nascimento fazia parte do plantel nessa época.
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(Plantel do Vitoria na época de 1988/89)
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Individualmente, Nascimento continuava em plano de evidência no Vitoria, que o utilizou por 25 vezes no Campeonato Nacional da 1ª Divisão de 1988/89, não tendo apontado qualquer golo.
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(Plantel do Vitoria na época de 1988/89)
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(Na temporada de 1988/89 no Vitoria)
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(Equipa do Vitoria na época de 1988/89)
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(Com a braçadeira de capitão do Vitoria na época de 1988/89)
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(Plantel do Vitoria de 1988/89 com a Supertaça Cândido de Oliveira)
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(Nascimento impetuoso, com o defesa Nené do Vitoria e Hernani do SL Benfica na época de 1988/89 em jogo disputado no Estádio da Luz)
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(Equipa do Vitoria na temporada de 1988/89)
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O vínculo contratual de Nascimento com o Vitoria terminava, como efectivamente terminou, em 31 de Julho de 1989, tendo o jogador recusado por varias vezes renovar o contrato que o ligava ao clube, o que motivou um profundo mal-estar no presidente da Direcção dado que alem de estarmos perante um jogador nuclear da equipa, Nascimento exercia também o cargo de capitão. O certo é que Nascimento abandonou o Vitoria e assinou com o FC Porto.

Pimenta Machado considerou uma traição ao Vitoria e nunca lhe perdoou essa conduta. De tal modo, que segundo se diz, o nome dele foi sempre o entrave à entrada de Manuel Cajuda no Vitoria. Já que o técnico algarvio não prescindia do Nascimento como seu treinador adjunto, e por seu turno, o Presidente do Vitoria, não admitia o regresso de Nascimento aos quadros do Vitoria.

Certo é que Nascimento foi contratado pelo FC Porto para a temporada de 1989/90, na equipa liderada pelo treinador Artur Jorge. Acontece que Nascimento nunca foi titular na equipa portista, aparecendo apenas esporadicamente no onze principal. Ao todo, contabilizou 13 presenças em jogos oficiais, e anotou um golo na prova. De qualquer forma, sagrou-se campeão nacional pelos azuis e brancos na temporada de 1989/90.
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(No FC Porto na época de 1989/90)
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(Equipa do FC Porto na temporada de 1989/90)
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Acabaria a época na lista de dispensados do FC Porto, e consequentemente foi cedido ao Tirsense, treinado pelo Professor Neca. Na equipa de Santo Tirso, Nascimento foi titularíssimo, participando em todos os jogos oficias da competição, na qual apontou 5 golos. Na equipa do Tirsense encontrou 2 seus antigos companheiros no Vitoria de Guimarães, concretamente, os avançados Silvinho e Kipulo. Contudo, a equipa do Tirsense acabaria por se classificar na 16ª posição do Campeonato Nacional da 1ª Divisão da temporada de 1990/91, sendo, por via disso, relegada à 2ª Divisão de Honra.
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Nascimento contava já com 31 anos de idade, continuando a jogar na equipa do Tirsense que apontava como principal objectivo para a temporada de 1991/92 o regresso à 1ª Liga. E conseguiu. Sob os comandos de Rodolfo Reis, o Tirsense ocuparia a ultima vaga que permitia o acesso à 1ª Divisão, terminado a época na 3ª posição da tabela classificativa do campeonato da 2ª Divisão de Honra. Porem, Nascimento já não possuía o fulgor de outras épocas e por esse motivo apenas foi utilizado em 7 ocasiões. A título de curiosidade, destaque-se que nesta equipa do Tirsense de 1991/92, alem de Nascimento, constava do plantel, alem de Silvinho, o guarda-redes Vítor Pontes, antigos companheiros do tempo do Vitoria de Guimarães.
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(No FC Tirsense na época de 1990/91)
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Nascimento não permaneceria ao serviço do Tirsense, continuando, todavia a jogar futebol profissional, desta feita rumou ao Amora, treinado pelo Professor Rui Lopes, que acabava de ascender à 2ª Divisão de Honra, depois de vencer a Zona Sul da 2ª Divisão “B”.

Individualmente, Nascimento manteve-se em plano descendente na carreira, já que apenas foi utilizado pelo Amora na época de 1992/93 por 5 vezes. O Amora acabaria por terminar a prova classificado na penúltima posição o que motivou o regresso à 2ª Divisão “B”. O facto mais assim assinalável, foi a chegada do Amora aos quartos de final da Taça de Portugal, onde acabou por encontrar o SL Benfica, o primeiro clube de Nascimento em Portugal. O Amora, acabaria porem, eliminado pelo SL Benfica em pleno Estádio da Luz, por uma copiosa derrota por 5-0.
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Terminada a carreira de futebolista profissional, Nascimento enveredou pela carreira de técnico, nomeadamente como adjunto do treinador Manuel Cajuda. Rui Nascimento, como hoje é conhecido, foi durante 14 anos o fiel escudeiro daquele que presentemente é o actual técnico do Vitoria Sport Clube.
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Com Manuel Cajuda, o Rui Nascimento foi seu adjunto entre 1994 e 1997, no SP. Braga, entre 1997 e 1999 no Belenenses, entre 1999 e 2002 estiveram de novo juntos no SP Braga. Na época 2002/03 constituíram a equipa técnica da UD Leiria, clube da cidade natal de Rui Nascimento e entre 2003 e 2005 estiveram ao serviço do CS Marítimo. Por fim, formaram a dupla técnica do Beira Mar em 2004/05 e na Naval 1º de Maio em 2005/06.
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(Adjunto de Cajuda no SC Braga)
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(Plantel do SC Braga em 1996/97)
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(Plantel do SC Braga em 1999/00)
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(Ao lado de Manuel Cajuda)
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(Juntamente com Manuel Cajuda no dia da apresentação no Beira Mar)
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Entretanto, com a ida do treinador Manuel Cajuda para o Zamalek, Rui Nascimento emancipou-se e treinou, como técnico principal, o CD Pinhalnovense, que disputou a Série D da 2ª Divisão “B” na época de 2006/07. Todavia, na proxima época de 2007/08 vai reeditar a dupla técnica com Manuel Cajuda no Vitoria de Guimarães, refletindo assim o regresso de Rui Nascimento à cidade berço onde atingiu o maior sucesso na sua carreira de futebolista profissional.
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(Rui Nascimento como treinador principal no CD Pinhalnovense)
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Autor: Alberto de Castro Abreu

boa materia , sugiro, atualizar, crecer e divulgar !.devido a conhecer o excelente trabalho de nascimento em emirados arabes e por todos os lugares que passa só faz acrescentar!
 
NASCIMENTO, O NOME QUE POR SI JÁ DIZ TUDO.SEMPRE COM A FORÇA DE UM CRESCIMENTO.PARABÉNS , POR ESTÁ SEMPRE A FAZER UM BONITO TRABALHO COM COMPETENCIA ,CARATER ISTO SÓ FAZ CRESCER O FUTEBOL PORTUGUES.PARABÉNS MISTER
 
PARA ALEM DE TUDO O QUE FEZ PELO FUTEBOL PORTUGUES, COM TODO O MÉRITO COM QUE SEMPRE NOS HONROU, QUERO SALIENTAR TAMBÉM AS QUALIDADES DE UM EXCELENTE SER HUMANO!
 
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