Mais conhecido, recentemente, como o treinador adjunto do técnico Manuel José, Raul Sousa teve uma carreira meritória e digna como futebolista, em representação de clubes como o SC Espinho, onde foi durante largos anos o capitão de equipa, o GD Chaves, o CF União da Madeira, e na juventude, a AD Grijó, o FC Porto e o CF União de Coimbra.Raul nasceu no dia 28 de Outubro de 1953 em Vila da Feira. A carreira de futebolista iniciou-a na AD Grijó, com a primeira inscrição federativa a remontar à temporada de 1968/69, com apenas 15 anos de idade.
No seu percurso de formação destaca-se a passagem pelo FC Porto, onde se evidenciou, capitaneando a equipa de juniores que se sagrou campeão nacional na época de 1971/72.
Integrou o plantel principal do FC Porto na temporada de 1972/73, disputando pela primeira vez na sua carreira a 1ª Divisão Nacional. Na equipa portista daquela época, treinada por Fernando Riera - que terminou surpreendentemente em 4º lugar do Campeonato Nacional da 1ª Divisão, superado por Vitoria de Setúbal e CF Belenenses - Raul apenas jogou em duas partidas daquela competição nacional.
Tapado no clube das Antas, passou pelo CF União de Coimbra na época de 1973/74 e na temporada seguinte ingressou no SC Espinho, clube onde jogou durante 9 anos consecutivos, integrando as melhores e históricas equipas espinhenses do inicio da década de 80.
Nas épocas de 1975/76 e 1976/77 a equipa do SC Espinho militou na 2ª Divisão Nacional. Porém, nesta temporada de 1976/77 subiu à 1ª Divisão Nacional, vencendo a liguilha, mini competição que permitia apurar mais um clube para o primeiro escalão do futebol português.
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(Plantel do SC Espinho na temporada de 1976/77)
A 1ª jornada do Campeonato Nacional da 1ª Divisão de 1977/78, que marcava o regresso do SC Espinho e também de Raul ao mais alto patamar do futebol nacional, opôs a equipa espinhense ao Vitoria SC.
Raul defrontou várias vezes o Vitoria SC ao longo da sua carreira. Mas destacamos aquela tarde de um Domingo de Setembro do ano de 1977, pois foi a primeira vez que Raul defrontou o Vitoria SC numa partida a contar para o Campeonato Nacional da 1ª Divisão.
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(Plantel do SC Espinho na época de 1977/78)
(Raul no SC Espinho na temporada de 1977/78)
(Plantel do SC Espinho na época de 1977/78)
(Raul no SC Espinho na temporada de 1977/78)
Naquela partida arbitrada por Santo Luís da A. F. de Coimbra, o Vitoria SC, treinado por Mário Wilson apresentou a seguinte formação inicial: Rodrigues; Ramalho, Torres, Soares e Alfredo; Ferreira da Costa, Almiro e Abreu; Mané, Tito e Romeu. Na equipa vitoriana jogaram ainda o médio Pedroto, que rendeu Ramalho aos 60 minutos, e o brasileiro Pedrinho que substituiu Ferreira da Costa aos 68 minutos.
O SC Espinho do técnico Mário Morais, apresentou-se em Guimarães com um sistema de jogo bem defensivo, apresentando o seguinte onze inicial: Gaspar; Gomes, Gonçalves, Amaral e Raul; João Carlos, Manuel José e Acácio; Zezinho, Reis e Navarro. Jogaram ainda Malagueta e Pereirinha, que substituíram, respectivamente, o brasileiro Zezinho aos 37 minutos e Manuel José aos 75.
(Plantel do SC Espinho na temporada de 1977/78)
(Raul no pelado do Campo da Avenida em Espinho).
(Equipa do SC Espinho na época de 1977/78).
(Raul no SC Espinho).
Naquela tarde o Vitoria SC teve bastante dificuldade em vencer a equipa espinhense, que apresentou um dispositivo defensivo bem montado, onde se incluía a acção do defesa Raul.
A equipa vimaranense lançou-se na busca dos golos e criou algumas oportunidades para marcar. Contudo, os golos que acabaram por selar a vitória da turma local chegaram em duas inesperadas fífias da defesa do SC Espinho.
A equipa vimaranense lançou-se na busca dos golos e criou algumas oportunidades para marcar. Contudo, os golos que acabaram por selar a vitória da turma local chegaram em duas inesperadas fífias da defesa do SC Espinho.
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(SC Espinho na época de 1977/78).
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(Raul no SC Espinho na época de 1977/78).
O 1º golo do Vitoria SC surge ao minuto 60, através de um auto-golo da autoria do defesa espinhense Amaral, que deitou por terra as aspirações do SC Espinho em arrancar um bom resultado em Guimarães.
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O 2-0 a favor da equipa vimaranense surgiu 9 minutos depois, aos 69, por intermédio do avançado brasileiro Mane, numa magnífica finalização, depois de interceptar um atraso do defesa espinhense Gomes para o seu guarda redes Gaspar.
Foi efémera a passagem do SC Espinho, treinado por Mário Morais, pela 1ª Divisão Nacional nesta altura. O 14º lugar obtido na classificação final da competição não evitou a descida de divisão. Raul participou em todos os 30 jogos da principal prova nacional, neste seu regresso ao convívio dos grandes, depois da temporada em que integrou a equipa principal do FC Porto.
Foi efémera a passagem do SC Espinho, treinado por Mário Morais, pela 1ª Divisão Nacional nesta altura. O 14º lugar obtido na classificação final da competição não evitou a descida de divisão. Raul participou em todos os 30 jogos da principal prova nacional, neste seu regresso ao convívio dos grandes, depois da temporada em que integrou a equipa principal do FC Porto.
(SC Espinho na temporada de 1977/78).
(Raul no SC Espinho).
O SC Espinho e Raul voltaram a disputar a 2ª Divisão Nacional na época de 1978/79, vencendo a Zona Norte daquele escalão e, consequentemente, conquistando o direito a disputar novamente a 1ª Divisão Nacional.
Iniciou-se então os anos de ouro da história do SC Espinho, com cinco participações consecutivas na principal competição futebolística portuguesa, período em que o clube espinhense alcançou as melhores classificações.
Em 1979/80 - o ano do regresso do SC Espinho à 1ª Divisão Nacional - Raul teve como treinador o jovem Manuel José, seu antigo companheiro de equipa, personagem com a qual manteve um relação muito próxima, sobretudo, depois de também ele terminar a carreira de futebolista.
Na temporada de 1979/80 a formação espinhense foi a grande sensação da competição, atingindo um meritório 7º lugar no Campeonato Nacional da 1ª Divisão. Nesta época, registe-se que o defesa Raul alinhou em 19 encontros ao serviço do SC Espinho.
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Iniciou-se então os anos de ouro da história do SC Espinho, com cinco participações consecutivas na principal competição futebolística portuguesa, período em que o clube espinhense alcançou as melhores classificações.
Em 1979/80 - o ano do regresso do SC Espinho à 1ª Divisão Nacional - Raul teve como treinador o jovem Manuel José, seu antigo companheiro de equipa, personagem com a qual manteve um relação muito próxima, sobretudo, depois de também ele terminar a carreira de futebolista.
Na temporada de 1979/80 a formação espinhense foi a grande sensação da competição, atingindo um meritório 7º lugar no Campeonato Nacional da 1ª Divisão. Nesta época, registe-se que o defesa Raul alinhou em 19 encontros ao serviço do SC Espinho.
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SC Espinho na época de 1979/80) 
(Raul no SC Espinho na temporada de 1979/80)
(Plantel do SC Espinho na temporada de 1979/80)
(Em 1979/80 no SC Espinho).
Também na época seguinte o SC Espinho atingiu a manutenção com tranquilidade. Desta feita, alcançou um não menos honroso 9º lugar na classificação final do Campeonato Nacional da 1ª Divisão. Em 1980/81, Raul jogou em 25 jogos da mais importante competição portuguesa.
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(SC Espinho na época de 1980/81).
(Raul no SC Espinho na temporada de 1980/81).
(Com equipamento alternativo do SC Espinho em 1980/81).
(Equipa do SC Espinho na época de 1980/81).
(Raul no SC Espinho na temporada de 1980/81).
(Equipa do SC Espinho na época de 1980/81).
(Raul, um simbolo do SC Espinho).
(Equipa do SC Espinho na temporada de 1980/81).
(Raul no SC Espinho na temporada de 1980/81).
(Equipa do SC Espinho na temporada de 1980/81).
(No Estádio José de Alvalade ao serviço do SC Espinho).
(Equipa do SC Espinho na temporada de 1980/81).
(Raul no SC Espinho).
(Equipa do SC Espinho na decada de 80).
(Raul com a camisola do SC Espinho).
Até então, Raul, um defesa, ainda não tinha apontado qualquer golo na 1ª Divisão Nacional. Veio a conseguir esse desiderato na época de 1981/82, marcando um golo num dos 28 jogos que realizou ao longo da temporada naquela competição nacional.
O SC Espinho, ainda treinado por Manuel José, concretizou novamente o principal objectivo da manutenção, uma vez mais de forma bem tranquila, com uma 10ª posição na tabela classificativa final do Campeonato Nacional da 1ª Divisão da época de 1981/82.
O SC Espinho, ainda treinado por Manuel José, concretizou novamente o principal objectivo da manutenção, uma vez mais de forma bem tranquila, com uma 10ª posição na tabela classificativa final do Campeonato Nacional da 1ª Divisão da época de 1981/82.
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(SC Espinho na temporada de 1981/82).
(Com a braçadeira de capitão de equipa na época de 1981/82).
(Equipa do SC Espinho na temporada de 1981/82).
Realce ainda para o facto de Raul ter assumido a partir desta temporada a honrosa condição de capitão da equipa do SC Espinho, após 6 épocas consecutivas ao serviço daquele clube.
Raul era um defesa lateral esquerdo muito razoável do futebol português, com excelente sentido posicional e uma leitura de jogo notável, predicados que lhe permitiam muitas vezes antever com precisão os movimentos dos jogadores adversários. Predominantemente defensivo, realçava-se, sobretudo, pela capacidade de luta e pela forma intensa como se entregava ao jogo. Um profissional a todos os títulos exemplar, adicionava-lhe ainda uma forte personalidade de liderança, motivo suficiente para envergar a braçadeira de capitão de equipa.
Raul era um defesa lateral esquerdo muito razoável do futebol português, com excelente sentido posicional e uma leitura de jogo notável, predicados que lhe permitiam muitas vezes antever com precisão os movimentos dos jogadores adversários. Predominantemente defensivo, realçava-se, sobretudo, pela capacidade de luta e pela forma intensa como se entregava ao jogo. Um profissional a todos os títulos exemplar, adicionava-lhe ainda uma forte personalidade de liderança, motivo suficiente para envergar a braçadeira de capitão de equipa.
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(SC Espinho na temporada de 1981/82).
(Raul no SC Espinho na época de 1981/82).
(Equipa do SC Espinho na época de 1981/82).
Com a saída de Manuel José para o Vitoria SC na temporada de 1982/83, chegou um novo treinador ao SC Espinho. O escolhido foi Álvaro Carolino, técnico que comandou a equipa espinhense a concretização do objectivo da manutenção, desta feita, com maior dificuldades do que nas temporadas anteriores.
A equipa espinhense começou muito bem a competição, porém, com os resultados negativos que se seguiram foi descendo paulatinamente na tabela classificativa, até chegar aos lugares incómodos perto da zona da despromoção. O SC Espinho foi o 13º classificado do Campeonato Nacional da 1ª Divisão. Por isso, teve que disputar o torneio da competência, a denominada liguilha, onde conseguiu garantir a manutenção no primeiro escalão.
A equipa espinhense começou muito bem a competição, porém, com os resultados negativos que se seguiram foi descendo paulatinamente na tabela classificativa, até chegar aos lugares incómodos perto da zona da despromoção. O SC Espinho foi o 13º classificado do Campeonato Nacional da 1ª Divisão. Por isso, teve que disputar o torneio da competência, a denominada liguilha, onde conseguiu garantir a manutenção no primeiro escalão.
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(Plantel do SC Espinho na época de 1982/83).
(Raul no SC Espinho com a braçadeira de capitão de equipa).
(Raul no SC Espinho).
(Equipa do SC Espinho na temporada de 1982/83).
(No SC Espinho na época de 1982/83).
(Raul equipado pelo SC Espinho).
Raul manteve, com o técnico Álvaro Carolino, a condição de titular indiscutível na formação principal do SC Espinho, de resto, o defesa esquerdo foi mesmo totalista no Campeonato Nacional da 1ª Divisão da época de 1982/83, alinhando em todas as 30 partidas da competição.
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(Equipa do SC Espinho na época de 1982/83).
(Raul no SC Espinho).
(Novamente no SC ESpinho).
A época de 1983/84 foi a última temporada do mítico capitão Raul no SC Espinho. Foi também o fim de um ciclo para a formação espinhense que acabou relegada, ao cabo de 5 anos consecutivos, à 2ª Divisão Nacional, fruto do último lugar na tabela classificativa do Campeonato Nacional da 1ª Divisão. O defesa Raul voltou a marcar um golo numa das 28 partidas em que alinhou na prova.
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(Plantel do SC Espinho na época de 1983/84).
(Equipamento alternativo do SC Espinho na temporada de 1983/84).
(Raul no SC Espinho na época de 1983/84).
(Equipa do SC Espinho na temporada de 1983/84).
(Capitaneando a equipa do SC Espinho na época de 1983/84).
(Caricatura de Raul com as cores do SC Espinho).
Com 30 anos de idade, o defesa Raul deu novo rumo à sua carreira. Viajou para a Ilha da Madeira, Ingressando no CF União da Madeira, colectividade que disputava a Zona Sul da 2ª Divisão Nacional na época de 1984/85.
Regressou, todavia, à 1ª Divisão Nacional na temporada de 1985/86, agora representando o GD Chaves, formação transmontana que se estreava no principal escalão do futebol português. O experiente defesa Raul integrou o famoso "Chaves europeu", comandado por Raul Aguas, realizando notáveis campanhas ao longo do Campeonato Nacional da 1ª Divisão da época de 1985/86 e, sobretudo, em 1986/87.
Regressou, todavia, à 1ª Divisão Nacional na temporada de 1985/86, agora representando o GD Chaves, formação transmontana que se estreava no principal escalão do futebol português. O experiente defesa Raul integrou o famoso "Chaves europeu", comandado por Raul Aguas, realizando notáveis campanhas ao longo do Campeonato Nacional da 1ª Divisão da época de 1985/86 e, sobretudo, em 1986/87.
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(Plantel do GD Chaves na temporada de 1985/86).
(Raul no GD Chaves na época de 1985/86).
(Equipa do GD Chaves na época de 1985/86).
(Equipa do GD Chaves na temporada de 1985/86).
(Raul com as cores do GD Chaves).
(Equipa do GD Chaves na época de 1985/86).
Em 1985/86 o GD Chaves foi o 6º colocado na classificação final, com o defesa Raul - emprestando toda a sua experiencia - a jogar em 22 partidas. Já em 1986/87, a temporada em que o GD Chaves alcançou pela primeira vez na sua história um apuramento para as competições internacionais de clubes, o defesa Raul foi menos utilizado, jogando somente 13 partidas do Campeonato Nacional da 1ª Divisão.
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(Plantel do GD Chaves na época de 1986/87).
(Raul num simbolo do GD Chaves).
(Equipa do GD Chaves na época de 1986/87).
(Plantel do GD Chaves na temporada de 1986/87).
(Equipa do GD Chaves na época de 1986/87).
Terminada a carreira de futebolista, Raul Sousa enveredou pela função de técnico de futebol. Conhecido, essencialmente, como o treinador adjunto de Manuel José, o técnico Raul Sousa passou pelo SC Espinho, Boavista FC, CS Marítimo, SL Benfica e UD Leiria, sempre integrado nas equipas técnicas lideradas por Manuel José.
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(Plantel do Boavista FC na época de 1991/92).
(Plantel do Boavista FC na temporada de 1992/93).
(Plantel do Boavista FC na época de 1993/94).
(Boavista FC na temporada de 1994/95).
(Plantel do Boavista FC na época de 1995/96).
(SL Benfica na temporada de 1997/98).
Como treinador principal, depois de desfazerem a dupla técnica que formava com Manuel José, Raul Sousa treinou o Lusitânia FC na época de 2001/02 e o SC Esmoriz na temporada de 2002/03.
Presentemente, Raul Sousa, com perto de 55 anos de idade, está afastado do mundo do futebol, gerindo apenas um café-bar junto da marginal da cidade de Espinho.
Presentemente, Raul Sousa, com perto de 55 anos de idade, está afastado do mundo do futebol, gerindo apenas um café-bar junto da marginal da cidade de Espinho.
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(Raul Sousa)
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