Miguel
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Miguel Diogo Gonçalves, natural da Trafaria, em Almada, foi um dos bons jogadores que passou pelo Vitoria SC durante a década de 50. Apenas duas temporadas ao serviço dos vimaranenses foram suficientes para deixar o seu registo, manchado, apenas, pela descida à 2ª Divisão Nacional no final da época de 1954/55, alias, por certo, o motivo decisivo que levou Miguel a deixar o Vitoria SC.
Como sénior começou a jogar na equipa do GD Pescadores da Costa da Caparica, na temporada de 1950/51, nos distritais da Associação de Futebol de Setúbal. Na época seguinte, rumou a Elvas, para representar o Elvas CAD, na 2ª Divisão Nacional, concretamente, disputando a Zona D.
Jogou duas temporadas na equipa elvense, em 1951/52 e 1952/53, sempre no segundo escalão do futebol português, repetindo, em ambas as épocas, o 4º lugar na classificação da sua série.
Mas as exibições de Miguel despertaram a cobiça dos clubes do primeiro escalão do futebol português. Cândido Tavares, o treinador do Vitoria SC naquele tempo, profundo conhecedor e explorador de jovens talentos, percebeu em Miguel toda a capacidade para singrar ao mais alto nível do futebol em Portugal.
Como sénior começou a jogar na equipa do GD Pescadores da Costa da Caparica, na temporada de 1950/51, nos distritais da Associação de Futebol de Setúbal. Na época seguinte, rumou a Elvas, para representar o Elvas CAD, na 2ª Divisão Nacional, concretamente, disputando a Zona D.
Jogou duas temporadas na equipa elvense, em 1951/52 e 1952/53, sempre no segundo escalão do futebol português, repetindo, em ambas as épocas, o 4º lugar na classificação da sua série.
Mas as exibições de Miguel despertaram a cobiça dos clubes do primeiro escalão do futebol português. Cândido Tavares, o treinador do Vitoria SC naquele tempo, profundo conhecedor e explorador de jovens talentos, percebeu em Miguel toda a capacidade para singrar ao mais alto nível do futebol em Portugal.
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(Equipa do Vitoria SC na época de 1953/54).
(Miguel no Vitoria SC)
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É assim que o jovem Miguel chega ao Vitoria SC no início da época de 1953/54. Terá sido a contratação menos sonante dos vitorianos, mas, apesar de ser um ilustre desconhecido, afirmou-se com muita categoria na equipa principal do Vitoria SC, tornando-se um jogador fundamental na frente de ataque.
Interior esquerdo por excelência, Miguel, formou a frente de ataque do Vitoria SC durante a temporada de 1953/54 com Silveira (ainda jogava como avançado), Caraça, José da Costa e o extremo Rola.
Miguel tinha um pé esquerdo fabuloso. Muito tecnicista, rápido e batalhador, o jovem Miguel terá sido a grande surpresa da equipa do Vitoria SC durante aquela época, revelando-se uma mais valia para o futebol vitoriano e uma jovem promessa do futebol nacional.
Foi praticamente um titular indiscutível na equipa do Vitoria SC ao longo da temporada de 1953/54. Actuou em 23 partidas do Campeonato Nacional da 1ª Divisão, sendo o autor de 10 golos, o segundo melhor marcador da equipa, atrás do possante avançado Caraça.
No Campeonato Nacional da 1ª Divisão de 1953/54, o Vitoria SC alcançou a 8ª posição na tabela classificativa, numa prova disputada por 14 emblemas, que decorreu sem grandes sobressaltos para os vimaranenses que, com tranquilidade, atingiram o objectivo de garantir a permanência no principal escalão do futebol português.
Interior esquerdo por excelência, Miguel, formou a frente de ataque do Vitoria SC durante a temporada de 1953/54 com Silveira (ainda jogava como avançado), Caraça, José da Costa e o extremo Rola.
Miguel tinha um pé esquerdo fabuloso. Muito tecnicista, rápido e batalhador, o jovem Miguel terá sido a grande surpresa da equipa do Vitoria SC durante aquela época, revelando-se uma mais valia para o futebol vitoriano e uma jovem promessa do futebol nacional.
Foi praticamente um titular indiscutível na equipa do Vitoria SC ao longo da temporada de 1953/54. Actuou em 23 partidas do Campeonato Nacional da 1ª Divisão, sendo o autor de 10 golos, o segundo melhor marcador da equipa, atrás do possante avançado Caraça.
No Campeonato Nacional da 1ª Divisão de 1953/54, o Vitoria SC alcançou a 8ª posição na tabela classificativa, numa prova disputada por 14 emblemas, que decorreu sem grandes sobressaltos para os vimaranenses que, com tranquilidade, atingiram o objectivo de garantir a permanência no principal escalão do futebol português.
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Já na segunda época em Guimarães, Miguel continuou a ser um jogador determinante no conjunto vimaranense, apesar da entrada de um novo treinador no Vitoria SC, o conceituado inglês Randolph Galloaway. Todavia, os repetidos insucessos do clube, que redundaram na descida ao segundo escalão, acabaram por manchar a passagem de Miguel pelo Vitoria SC.
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(Equipa do Vitoria SC na temporada de 1954/55)
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(Miguel com uma camisola do equipamento alternativo do Vitoria SC)
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(Equipa do Vitoria SC na época de 1954/55).
Nesta temporada, Miguel actuou em 25 jogos do Campeonato Nacional da 1ª Divisão. Sagrou-se o melhor marcador da equipa do Vitoria SC, a par do avançado extremo Rola, com 6 golos apontados.
Alem do renomado técnico, nesta época também chegaram jogadores de inegável qualidade ao clube. Não obstante tão profunda aposta, a verdade é que os resultados foram uma verdadeira desilusão e o Vitoria SC acabou por ser o ultimo classificado no Campeonato Nacional da 1ª Divisão da época de 1954/55.
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Alem do renomado técnico, nesta época também chegaram jogadores de inegável qualidade ao clube. Não obstante tão profunda aposta, a verdade é que os resultados foram uma verdadeira desilusão e o Vitoria SC acabou por ser o ultimo classificado no Campeonato Nacional da 1ª Divisão da época de 1954/55.
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(Equipa do Vitoria SC na temporada de 1954/55)
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Com a descida à 2ª Divisão Nacional, Miguel optou por não permanecer ao serviço do Vitoria SC. Tendo atingido expressão nacional, logo surgiram vários convites para continuar a jogar no primeiro escalão do futebol português.
Miguel ingressou no Vitoria de Setúbal e no clube sadino jogou durante varias temporadas. Alias, sobretudo nas primeiras épocas, Miguel foi o grande destaque da formação setubalense, proporcionando-lhe mesmo a presença, com regularidade, nos trabalhos da Selecção Nacional.
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Miguel ingressou no Vitoria de Setúbal e no clube sadino jogou durante varias temporadas. Alias, sobretudo nas primeiras épocas, Miguel foi o grande destaque da formação setubalense, proporcionando-lhe mesmo a presença, com regularidade, nos trabalhos da Selecção Nacional.
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(Equipa do Vitoria de Setubal na decada de 50).
(Miguel no Vitoria de Setubal)
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(Equipa do Vitoria de Setubal na temporada de 1956/57)
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Depois de uma grande temporada do Vitoria de Setúbal na época de 1958/59, conquistando um honroso 6º lugar no Campeonato Nacional da 1ª Divisão, Miguel voltou a conhecer o agro sabor da descida de divisão.
Aconteceu na época de 1959/60 quando a equipa setubalense foi relegada ao segundo escalão do futebol português, não conseguindo ir alem do 13º posto na tabela classificativa.
Aconteceu na época de 1959/60 quando a equipa setubalense foi relegada ao segundo escalão do futebol português, não conseguindo ir alem do 13º posto na tabela classificativa.
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(Equipa do Vitoria de Setubal na decada de 50).
Contudo, Miguel voltaria a jogar na 1ª Divisão Nacional, desta feita, ao serviço do Lusitano GC de Évora, na época de 1961/62. O técnico uruguaio Humberto Buchelli, seu antigo treinador no Vitoria de Setúbal, não hesitou em convencer Miguel a ingressar no clube eborense e fazer uso de toda a sua experiência a favor da equipa.
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(Miguel no Lusitano GC de Evora).
Não sendo decisivo, Miguel acabou por desempenhar um papel importante na manutenção conseguida pelo Lusitano GC de Évora na 1ª Divisão Nacional naquela temporada de 1961/62. Neste que seria o seu último registo no primeiro escalão do futebol português, o esquerdino Miguel alinhou em 14 partidas, tendo apontado somente 1 golo.
