Glórias do Passado: junho 2008

 

João da Costa


João da Costa, um vimaranense de gema, era um futebolista dotado de muitos predicados que serviu o Vitoria SC durante oito épocas consecutivas, período durante o qual viu o seu nome ficar ligado a muitos e importantes momentos históricos da vida do clube da cidade berço.

Nasceu no dia 24 de Novembro de 1937 na freguesia da Oliveira do Castelo, em pleno centro histórico da cidade de Guimarães. Curiosamente, João da Costa, não iniciou a pratica do futebol no Vitoria SC, obviamente, o mais importante clube da cidade berço.

Na verdade, João da Costa começou a jogar futebol numa equipa de amadores do lugar de Caneiros na freguesia de Fermentões e a partir da temporada de 1954/55, oficialmente, na equipa do Desportivo Francisco de Holanda, popular clube vimaranense, que naquela altura dedicava-se também à prática dessa modalidade, sobretudo na formação de jovens jogadores, rivalizando muitas vezes com o Vitoria SC e muitos outros clubes da região minhota.

Alias, é representando a equipa de juniores do Desportivo Francisco de Holanda na temporada de 1956/57 que João da Costa sagra-se Campeão do Minho naquele escalão, titulo sobejamente festejado pelos vimaranenses, numa competição em que participavam, entre outros, o Vitoria SC e o SC Braga, os mais importantes clubes da região.

Este troféu de Campeão do Minho em juniores na temporada de 1956/57, que mereceu o fundamental contributo de João da Costa, é, ainda hoje, um dos principais troféus conquistados pelo popular Xico de Holanda, clube que posteriormente extinguiu a modalidade do futebol de 11 e dedicou-se a outras, sobretudo ao voleibol, atletismo, basquetebol e ao andebol, ainda hoje a modalidade rainha da colectividade vimaranense.

Após a célebre conquista de João da Costa ao serviço do Desportivo Francisco de Holanda, o jovem vimaranense transferiu-se com apenas 20 anos de idade, por indicação do técnico vitoriano Fernando Vaz, juntamente com o seu companheiro Miranda, para a equipa principal do Vitoria SC.

Ingressou, portanto, na equipa do Vitoria SC no início da época de 1957/58 numa altura em que a equipa vimaranense disputava a 2ª Divisão Nacional com o objectivo primordial de subir ao primeiro escalão do futebol português.
. (Equipa do Vitoria SC na época de 1957/58)
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(João da Costa entre os companheiros do Vitoria SC na temporada de 1957/58)

Depois de duas goradas tentativas em regressar à 1ª Divisão Nacional, nas épocas de 1955/56 e 1956/57, o Vitoria Sport Clube conseguiu finalmente regressar à 1ª Divisão Nacional no final da temporada de 1957/58. Para atacar a subida de divisão o Vitoria SC fez retornar a Guimarães o técnico Fernando Vaz, o mesmo que na época de 1955/56 tinha liderado a equipa sénior.

João da Costa era um meio campista de muita qualidade, que durante largos anos representaria o Vitoria SC, tornando-se mesmo um dos jogadores mais influentes na equipa. Apesar da sua juventude, seria nesta época de 1957/58 um dos jogadores mais utilizados pelo técnico Fernando Vaz que cedo percebeu a qualidade do jovem vimaranense.

(Equipa do Vitoria SC na época de 1957/58)

(Equipa do Vitoria SC em entrevista na temporada de 1957/58)

O Campeonato Nacional da 2ª Divisão disputar-se-ia, como tradicionalmente, nos seguintes moldes: Inicialmente dividido em duas zonas – a norte e a sul – cada uma delas composta por 14 clubes. Para a fase seguinte seguiriam os três primeiros classificados da cada uma das zonas reunindo-se numa fase final para apurar o vencedor – que directamente subiria à 1ª Divisão Nacional - enquanto o 2º classificado disputaria os chamados jogos de passagem com o penúltimo classificado da 1ª Divisão Nacional.

A estreia oficial de João da Costa no Campeonato Nacional da 2ª Divisão de 1957/58 ocorre à 3ª jornada da 1ª fase da competição, numa partida que opôs o GD Chaves e o Vitoria SC na cidade transmontana de Chaves. Nesse encontro que marcava a estreia oficial de João da Costa, o Vitoria SC venceu por 1-2, com dois golos da autoria do valioso extremo Rola.

Nesta época marcou também o primeiro golo oficial com a camisola vitoriana numa partida frente aos flavienses. Desta feita, no jogo da 2ª volta, à 16ª jornada, disputado no Campo da Amorosa em Guimarães, em que o Vitoria SC venceu a frágil formação do GD Chaves por 5-1, com os golos vitorianos a ser apontados por Ernesto Paraíso (em duas ocasiões), Mário Cívico, Daniel e João da Costa.
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(Equipa do Vitoria SC na época de 1957/58)
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(João da Costa entre alguns companheiros de equipa do Vitoria SC)
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Terminada a competição na Zona Norte da 2ª Divisão Nacional a classificação final ficou alinhada da seguinte forma: 1º - Vitoria SC, com 41 pontos; 2º - SC Covilhã, com 38 pontos; 3º - Boavista FC, com 34 pontos, que se apuraram para a fase final.

João da Costa marcou mais um golo nesta competição, agora no decorrer da fase final do Campeonato Nacional da 2ª Divisão, novamente num encontro disputado no Campo da Amora, mas agora frente ao SC Olhanense, na importantíssima vitoria dos vimaranenses sobre os algarvios por 3-0, rumo à tão ansiada subida de divisão.

Na fase final do Campeonato Nacional da 2ª Divisão o Vitoria SC acabou por terminar a prova no 2º lugar da tabela classificativa, o que lhe permitia desde logo manter as esperanças do regresso à 1ª Divisão Nacional.

Para isso, o Vitoria SC teria que levar de vencida o SC Salgueiros, que foi o penúltimo classificado na 1ª Divisão Nacional, nos apelidados jogos de passagem disputados a duas mãos.

A primeira mão dos jogos de passagem disputou-se no dia 8 de Junho de 1958 no Campo Engenheiro Vidal Pinheiro, na invicta cidade do Porto, a casa do SC Salgueiros. O Vitoria SC realiza uma grande partida surpreendendo o primodivisionario SC Salgueiros em sua casa, vencendo a contenda por 1-2.

Estavam assim abertas as portas para o regresso do Vitoria SC à 1ª Divisão Nacional. Havia pelo menos que não perder no encontro da 2ª mão a disputar na cidade de Guimarães. Naturalmente, que o Campo da Amorosa se encheu de vitorianos ávidos para festejar o regresso do clube ao primeiro patamar do futebol luso.
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O encontro da 2ª mão disputou-se no Campo da Amorosa, em Guimarães, no dia 15 de Junho de 1958, sob a arbitragem do Senhor António Calheiros. O jogo foi tremendamente difícil com a equipa do SC Salgueiros a tudo fazer para inverter o rumo da eliminatória.
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(Equipa do Vitoria SC no jogo decisivo no Campo da Amorosa frente ao SC Salgueiros)

Briosamente o Vitoria SC foi resistindo as investidas do clube de Paranhos e o resultado final de 2-2 confirmaria o tão ansiado regresso da equipa vimaranense à 1ª Divisão Nacional, escalão onde permaneceria ininterruptamente durante cerca de 50 anos e a tornar-se, definitivamente, num dos maiores clubes do futebol português.

No Campo da Amorosa, logo após o apito final, exuberantes festejos eclodiram entre jogadores, técnicos, dirigentes, massa associativa e vimaranenses em geral que invadiram o terreno de jogo, abraçando e vangloriando os heróis que acabavam de conquistar a subida de divisão.

Entre eles estava naturalmente o médio vimaranense João da Costa, titular nos denominados encontros de passagem frente ao SC Salgueiros e um dos elementos preponderantes no êxito alcançado pelo clube.

A cidade encheu-se para festejar transbordando alegria em cada uma das suas artérias. Os jogadores e toda a comitiva fizeram o passeio a pé entre o Campo da Amorosa e a sede do Clube rodeados pela multidão que congratulava efusivamente os seus ídolos.

A título de curiosidade, diga-se, que o jovem vitoriano João da Costa alinhou em 25 jogos da competição e assim recebeu a importante soma de 5.000$00 como prémio atribuído a cada jogador pela subida à 1ª Divisão Nacional.

A época de 1958/59 marca o regresso do Vitoria Sport Clube à 1ª Divisão Nacional, escalão onde militaria ininterruptamente durante cerca de 50 anos, cimentando, definitivamente, uma posição de destaque, como um dos principais clubes do panorama futebolístico português.

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(Equipa do Vitoria SC na época de 1958/59)
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(João da Costa no Vitoria SC)
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Para o cargo de treinador principal foi contratado Mariano Amaro, antigo jogador internacional, uma das maiores figuras da história do CF Belenenses e do futebol português na década de 30 e 40, substituindo Fernando Vaz que entretanto rumara a outras paragens.

A estreia oficial de João da Costa na 1ª Divisão Nacional aconteceu na 1ª jornada do Campeonato Nacional da 1ª Divisão no desafio disputado pelo Vitoria SC frente ao SL Benfica no Estádio da Luz. O dia 14 de Setembro de 1958 marca a estreia oficial de João da Costa e o dia do regresso do Vitoria SC aos principais palcos do futebol nacional.

O resultado do encontro, todavia, é que não foi nada animador para as hostes vimaranenses e colocou em estado de alerta toda a nação vitoriana. O Vitoria SC saiu do Estádio da Luz pesadamente derrotado pelo SL Benfica por 7-0.
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(Equipa do Vitoria SC na temporada de 1958/59)
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(Caricatura de João da Costa com as cores do Vitoria SC)
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O alarme causado na 1ª jornada do Campeonato Nacional da época de 1958/59 não se viria a repetir, com o Vitoria SC, a partir daí, a percorrer um caminho notável com destino à melhor classificação de sempre na sua história até então. Um fantástico 5º lugar, logo atrás dos principais clubes daquele tempo, era realmente espantoso para um clube que estava de regresso ao primeiro escalão do futebol nacional.

Quanto a João da Costa teve uma participação fundamental na equipa do Vitoria SC. Titular, praticamente indiscutível, João da Costa alinhou em 22 jogos do Campeonato Nacional da 1ª Divisão da temporada de 1958/59, anotando 1 golo na competição.
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(Equipa do Vitoria SC na época de 1958/59)
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No período do defeso, entre o final da temporada de 1958/59 e o início da época de 1959/60, o Vitoria SC deslocou-se pela primeira vez na sua história ao continente africano para disputar alguns jogos amigáveis, para os quais tinha sido convidado por alguns vimaranenses radicados no continente africano.

Naquela altura, era altamente prestigiantes este tipo de digressões como a que o Vitoria SC fez a terras africanas e, no caso particular dos vimaranenses, mais ainda, pois os resultados averbados nos desafios que por lá disputou foram soberbos e dignos de elogio nacional. Na verdade, o Vitoria SC venceu todas as partidas que disputou naquela viagem, à excepção de uma, que empatou contra uma equipa na Africa do Sul.
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(Plantel do Vitoria SC na temporada de 1959/60)
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(Equipa do Vitoria SC junto do avião da Tap na viagem para Africa)
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Nem mesmo os apelidados clubes grandes ou sequer a Selecção Nacional tinham conseguido tamanho feito, motivo pelo qual, a cidade de Guimarães e suas gentes festejaram exuberantemente os triunfos alcançados pelo Vitoria Sport Clube no continente africano.

O êxito do Vitoria SC naquela digressão e a quantidade de troféus conquistados foram devidamente vangloriados por todos os vitorianos, que em Agosto de 1959, no momento do regresso da equipa à cidade de Guimarães, receberam com pompa e circunstancia todos os atletas, entre eles João da Costa, naturalmente um dos integrantes da comitiva, os técnicos e dirigentes. Desde a estação de Lordelo até Guimarães que o comboio que transportava a comitiva do Vitoria SC foi acompanhado por populares e alvo das mais variadas manifestações de regozijo.
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(Equipa do Vitoria SC na época de 1959/60)
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(Novamente a equipa do Vitoria SC na temporada de 1959/60)
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(João da Costa no Vitoria SC)
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(Equipa do Vitoria SC na época de 1959/60)
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Para a nova época de 1959/60 o Vitoria SC apresentava, desde logo, como principal novidade o seu treinador. Tratava-se de Humberto Buchelli, um técnico uruguaio proveniente do Vitoria de Setúbal, onde tinha trabalhado nas últimas 3 temporadas com resultados altamente meritórios.

O Vitoria SC faz uma primeira volta do Campeonato Nacional em grande estilo terminando a primeira metade da prova classificado na 3ª posição da geral. Já a segunda volta é bem mais fraca, onde o conquista somente 5 pontos, certamente em consequência do desgaste causado com a digressão ao continente africano no início da temporada.
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(Plantel do Vitoria SC na temporada de 1959/60)
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(Caricatura de João da Costa com o simbolo do Vitoria SC)
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O clube da cidade berço terminou, porém, o Campeonato Nacional da 1ª Divisão na 7ª posição, um lugar tranquilo e meritório. O grande feito daquela época foi, contudo, a conquista protagonizada por Edmur que venceu o troféu de melhor marcador da competição, arrecadando assim o prémio de “Bola de Prata”.

Quanto a João da Costa manteve a sua essencialidade na manobra da equipa vitoriana. Titular indiscutível, participou em 23 encontros do Campeonato Nacional da 1ª Divisão apontado novamente um golo, que curiosamente seria o último da sua carreira de futebolista naquela competição, apesar de ter jogado ainda mais cinco épocas no principal escalão do futebol português.
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(Equipa do Vitoria SC na época de 1959/60)
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Na temporada de 1960/61 o Vitoria SC subiu mais um degrau na hierarquia do futebol português ao atingir o 4º lugar na tabela classificativa do Campeonato Nacional da 1ª Divisão que correspondia, até aquela altura, à melhor classificação de sempre do clube na principal prova futebolística nacional.

A época iniciou-se com um novo treinador, Artur Quaresma, que substituía o uruguaio Humberto Buchelli, numa temporada em que João da Costa não foi tão influente como tinha sido até aqui. Jogou somente 13 jogos no Campeonato Nacional da 1ª Divisão de 1960/61.
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(Plantel do Vitoria SC na época de 1960/61)
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(João da Costa no Vitoria SC)
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(Equipa do Vitoria SC na temporada de 1960/61)
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Na 1ª volta do Campeonato Nacional da 1ª Divisão da temporada de 1960/61 um Vitoria SC tem um desempenho mediano, concretizando alguns resultados contraditórios, terminando a 1ª metade da competição em 5º lugar. Foi no decorrer da 2ª volta da competição que o Vitoria SC, praticamente, pulverizou todos os adversários com um futebol brilhante e digno de realce em toda a comunicação social.

A equipa do Vitoria SC foi realmente imparável, terminando o Campeonato Nacional da 1ª Divisão na 4ª posição, atrás do SL Benfica que foi o Campeão Nacional, o Sporting CP que foi o vice campeão e o FC Porto, 3º posicionado. Atrás dos vimaranenses na 5ª posição ficaria o CF Belenenses, feito praticamente impensável naquela época de acontecer.

A temporada seguinte, de 1961/62, foi bastante conturbada e polémica com a equipa vimaranense a correr sérios riscos de descer à 2ª Divisão Nacional. Na verdade, o Vitoria SC começou muito mal o Campeonato Nacional da 1ª Divisão, coleccionando uma série de resultados negativos que pintavam de negro o horizonte da equipa na prova.
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(Equipa do Vitoria SC na temporada de 1961/62)
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No decorrer da 2ª volta do Campeonato Nacional da época de 1961/62, depois de mais uma derrota no Campo da Amorosa, desta feita contra o Sporting CP por 1-3, o Presidente da Direcção Casimiro Coelho Lima abandona o clube juntamente com o treinador Artur Quaresma que se demite do cargo que ocupava.

Nessa altura paira em Guimarães o espectro da descida do Vitoria SC à 2ª Divisão Nacional. Um conjunto de personalidades, lideradas por Hélder Rocha, tomam conta dos destinos directivos dos Clube e para o cargo de treinador indicam Joaquim Rola, o veterano jogador do Vitoria SC que já desempenhava funções de técnico na equipa de juniores.

A estreia de Joaquim Rola no comando da equipa dá-se no dia 18 de Março de 1962 num importante desafio a contar para a 19ª jornada do Campeonato Nacional da 1ª Divisão, que opunha o Vitoria SC ao Leixões SC, em que a equipa vimaranense venceu por 2-3, jogo em que participou João da Costa.

Inicialmente, a mudança operada na liderança da equipa deu os seus frutos. Os resultados começaram a melhorar e a equipa recuperou algum atraso na tabela classificativa, todavia, um empate em casa frente ao SL Benfica por 2-2 e uma demolidora derrota sofrida no Alentejo frente ao Lusitano de Évora, por 4-1, colocou o Vitoria SC novamente em posição de iminente descida de divisão.

O jogo decisivo jogou no Campo da Amorosa frente ao FC Porto no dia 26 de Maio de 1962. O FC Porto tinha obrigatoriamente que ganhar a partida para conquistar o título de Campeão Nacional, por seu lado, a equipa do Vitoria SC, também tinha obrigatoriamente que conquistar a vitória para evitar a descida de divisão. Venceram os vimaranenses por 1-0 com o golo apontado por Augusto Silva, num desafio em que João da Costa foi também titular e fundamental no êxito alcançado.

Com aquela decisiva vitoria, o conjunto vimaranense garantiu a manutenção na 1ª Divisão Nacional, já o FC Porto acabou por perder o ceptro nacional para a formação do Sporting CP que assim venceu a competição com mais dois pontos que os azuis e brancos.

O Vitoria SC terminou o Campeonato Nacional da 1ª Divisão da época de 1961/62 na 9ª posição da tabela classificativa e João da Costa voltou a garantir a sua condição de titular indiscutível na equipa vimaranense, alinhando em 25 jogos da competição.
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O período de transição da época de 1961/62 para a de 1962/63 foi deveras agitada no seio do Vitoria SC, quer ao nível directivo, em consequência da demissão da Direcção anterior, quer no tocante à composição do plantel para a nova temporada, com a entrada e saída de vários jogadores.
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(João da Costa e Daniel, do Vitoria SC, com Augusto Silva, ex vimaranense transferido no defeso da época de 1962/63 dos vimaranenses para o SL Benfica)
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Depois da solução transitória operada na parte final da época de 1961/62 com Joaquim Rola no comando técnico da equipa, o Vitoria SC escolheu para treinador principal o argentino José Valle, técnico que permaneceu em Guimarães durante 3 temporadas consecutivas e com resultados deveras assinaláveis.

No Campeonato Nacional da 1ª Divisão da época de 1962/63 o Vitoria SC foi o 6º posicionado na tabela classificativa final da competição, lugar muito meritório para uma equipa praticamente nova. O centro campista João da Costa perdeu a partir desta época a preponderância que até aqui tinha marcado a sua carreira no Vitoria SC.

Sobretudo com a chegada de Peres para o meio campo do Vitoria SC e devido à presença de Virgílio na equipa, João da Costa ficou com o seu lugar na equipa principal tapado. Apesar disso, ainda efectuou 11 jogos oficiais ao serviço da equipa da cidade berço no Campeonato Nacional da 1ª Divisão da temporada de 1962/63. João da Costa era todavia um jogador essencial no grupo de trabalho e um dos principais elos transmissores da verdadeira mística que marcava o Vitoria Sport Clube.
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O bom desempenho protagonizado pelo Vitoria SC no Campeonato Nacional da 1ª Divisão da época de 1962/63 foi todavia suplantado pela sensacional campanha realizada na Taça de Portugal que levou o clube, pela segunda vez no seu historial, à final da competição que se disputou no Estádio do Jamor.
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(João da Costa na bancada do Estadio Municipal de Coimbra festejando o acesso à final da Taça de Portugal da época de 1962/63)
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No dia 30 de Junho de 1963, no Estádio do Jamor, o Vitoria SC, com João da Costa na equipa titular, defrontou o Sporting CP. Naquela tarde da final da Taça de Portugal, o Sporting CP venceu os vimaranenses por 4-0, com golos de Figueiredo, que apontou 2, Lúcio e Mascarenhas, acabando por conquistar a Taça de Portugal da época de 1962/63 sendo o Vitoria SC considerado um digno vencido.
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(Equipa do Vitoria SC na final da Taça de Portugal da época de 1962/63)
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A preparação para a nova temporada de 1963/64 - que vai terminar com o Vitoria SC a igualar, com um 4º lugar no Campeonato Nacional da 1ª Divisão, a sua melhor classificação de sempre até aquela altura – inicia-se com a renovação de contrato com o treinador José Valle, dando assim sequencia ao bom trabalho desenvolvido na época anterior.

O Vitoria SC realiza uma primeira metade da época de grande nível, terminando-a na 3ª posição da classificação geral e exibindo-se com um futebol ofensivo de qualidade e extremamente eficiente. O Vitoria SC terminou, porém, a época em 4º lugar na classificação geral do Campeonato Nacional da 1ª Divisão
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De resto, João da Costa jogou apenas em 11 encontros do Campeonato Nacional da 1ª Divisão de 1963/64. No meio campo da equipa vimaranenses continuava a dupla de sucesso Virgílio e Peres.
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(Plantel do Vitoria SC da época de 1963/64)

A temporada de 1964/65 marca a despedida, como recinto de jogos oficiais do Vitoria Sport Clube, do velhinho Campo da Amorosa e a estreia do novo Estádio Municipal de Guimarães. Fica ainda marcada como a ultima época de João da Costa ao serviço do Vitoria SC.

Quanto à equipa de futebol do Vitoria SC da temporada de 1964/65, que continuava a ser treinada pelo argentino José Valle, regista-se que realizou um Campeonato Nacional da 1ª Divisão pautado pela mediania alcançado no final da competição um 7º lugar na classificação geral.

Esta época fica definitivamente marcada na história do Vitoria Sport Clube, essencialmente, devido à inauguração do Estádio Municipal de Guimarães, um equipamento condizente com a dimensão da cidade e do seu principal clube, dotado de um piso relvado.

Este acontecimento ocorreu num jogo disputado frente ao CF Belenenses, no qual João da Costa participou na condição de titular, ficando, por isso, com o seu nome ligado à primeira equipa do Vitoria SC que jogou no Estádio Municipal de Guimarães.

Relativamente a João da Costa, assinale-se que alinhou em 13 desafios do Campeonato Nacional da 1ª Divisão, uma vez mais utilizado esporadicamente no meio campo do Vitoria SC, que na maior parte das vezes era composto por Peres e Álvaro Inácio, já que Virgílio passou a actuar na posição de defesa central.

Para a nova época de 1965/66 o Vitoria SC contratou como novo treinador para a equipa principal o francês Jean Luciano e operou a assinaláveis alterações no lote de jogadores que compunham o seu plantel. Uma das saídas verificadas foi a do médio João da Costa que assim colocava um ponto final na sua ligação de oito anos ao clube da cidade berço.

O vimaranense João da Costa continuou a ser uma figura conceituada e respeitada no seio do Vitoria SC, faleceu com quase 70 anos de idade no mês de Março do ano de 2007.


Autor: Alberto de Castro Abreu 0 Comentários

 

Fonseca


Fonseca foi um dos mais promissores laterais esquerdos do futebol português nos finais da década de 80 do século passado. Apesar de na sua carreira contar com passagens pelo SL Benfica, Vitoria SC e CF Estrela da Amadora - disputando quase sempre a 1ª Divisão Nacional - bem como pela Selecção Nacional “A” de Portugal, a verdade é que muitos auguravam-lhe um futuro bem mais destacado no futebol português, sobretudo, quando em 1988/89 apareceu como titular da equipa benfiquista e da selecção principal portuguesa.

António Manuel Tavares Fonseca nasceu no dia 30 de Janeiro de 1965 na capital portuguesa, a cidade de Lisboa. Com 13 anos encontra-se o seu primeiro registo futebolístico no SL Olivais, clube onde oficialmente começou a pratica da modalidade.

Durante o seu percurso no futebol de formação representou também o Sporting CP no escalão de juvenis e, posteriormente, passou ainda pelo Clube Oriental de Lisboa e finalmente pelo CD Torralta.

(Equipa de juniores do CD Torralta na decada de 80)

As suas qualidades como jogador de futebol cedo se evidenciaram razão pela qual Fonseca era frequentemente chamado aos trabalhos das selecções portuguesas mais jovens. Foi por três ocasiões internacional português pela Selecção de Juvenis e por quatro vezes na Selecção Nacional do escalão de juniores.

(Selecção Nacional de Juniores em 1983)

No futebol sénior a sua carreira inicia-se por clubes como o CD Cova da Piedade, na temporada de 1983/84, no GC Alcobaça, na época de 1984/85 e, antes de ingressar de forma algo surpreendente no SL Benfica, registou passagens pelo FC Tirsense, treinado pelo técnico Ferreirinha na 2ª Divisão Nacional Zona Norte, nas épocas de 1985/86 e 1986/87.

Os desempenhos de Fonseca ao serviço do FC Tirsense despertaram a atenção dos responsáveis do SL Benfica que avançaram para a sua contratação na época de 1987/88. Rubricando contrato com os encarnados por três temporadas, Fonseca foi integrado no plantel às ordens do dinamarquês Ebbe Skovdhal, mais tarde substituído por Toni, como suplente na posição de lateral esquerdo do conceituado Álvaro, jogador internacional português.

(Plantel do SL Benfica na época de 1987/88)

(Plantel do SL Benfica na temporada de 1987/88)

No SL Benfica da época de 1987/88, Fonseca apenas alinhou em 4 partidas do Campeonato Nacional da 1ª Divisão. Colectivamente, os encarnados, quedaram-se pelo 2º lugar do Campeonato Nacional da 1ª Divisão, atrás do FC Porto campeão nacional. O grande feito do conjunto benfiquista nesta temporada foi mesmo a presença na final da Taça dos Campeões Europeus contra o PSV, que os holandeses venceram.

Na época de 1988/89 Fonseca conquista a titularidade no SL Benfica treinado por Toni. Realiza 27 jogos no Campeonato Nacional da 1ª Divisão e é autor de um golo na competição, o primeiro e único tento apontado no principal escalão do futebol português, marcado concretamente na vitória do SL Benfica no Estádio da Luz sobre a AD Fafe por 4-0.

(Plantel do SL Benfica na época de 1988/89)
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(Fonseca no SL Benfica na temporada de 1988/89)
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(Novamente o plantel do SL Benfica na época de 1988/89)
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Nesta temporada, Fonseca enquadrava-se como lateral esquerdo do quarteto defensivo do SL Benfica formado também por Veloso, como lateral direito, e Moser e Ricardo Gomes na posição de defesas centrais.

O SL Benfica sagrou-se campeão nacional da 1ª Divisão na época de 1988/89 e marcou presença, também, na final da Taça de Portugal, que todavia perdeu para o CF Belenenses por 2-1, no Estádio do Jamor, partida em que Fonseca foi titular na equipa benfiquista.
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(Equipa do SL Benfica na época de 1988/89)
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(Fonseca em acção no SL Benfica - SC Farense em 1988/89)
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(Equipa do SL Benfica na época de 1988/89)
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A época seguinte marca o regresso do sueco Sven Goran Eriksson ao comando técnico do SL Benfica. Inicialmente Fonseca manteve o estatuto de titular na equipa benfiquista, contudo, aquando da 6ª jornada do Campeonato Nacional da 1ª Divisão, numa partida disputada no Estádio das Antas frente ao FC Porto, o jovem lateral foi protagonista de um lance que marcou o fim, praticamente, da sua ligação ao SL Benfica.

Fonseca cometeu um grande penalidade, reconhecida unanimemente pela critica como um lance infantil, que deu ao FC Porto a oportunidade de apontar o único golo do desafio e assim derrotando o SL Benfica por 1-0. A partir de então Fonseca foi apontado por todos, inclusivamente pelos adeptos do clube encarnado como o culpado daquele derrota no Estádio das Antas.
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(Plantel do SL Benfica na época de 1989/90)
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(No SL Benfica na época de 1989/90)
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(Equipa do SL Benfica na época de 1989/90)
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(Fonseca no SL Benfica)
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A partir daquela fatídica 6ª jornada do Campeonato Nacional da 1ª Divisão da temporada de 1989/90, Fonseca perdeu o seu lugar de titular na equipa benfiquista. Aquele posto passou a ser ocupado preferencialmente por Veloso.

O SL Benfica da época de 1989/90 venceu o Supertaça Cândido de Oliveira e foi 2º classificado no Campeonato Nacional da 1ª Divisão, competição onde Fonseca participou somente em 8 encontros, sem ter apontado qualquer golo. Registe-se, ainda, uma nova presença do clube encarnado numa final da Taça dos Campeões Europeus, que perdeu novamente, desta feita, para os italianos do AC Milan.
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(SL Benfica na temporada de 1989/90)
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(Em 1989/90 no SL Benfica)
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O lateral esquerdo Fonseca deixaria o SL Benfica no final desta temporada de 1989/90 ingressando na época seguinte no Vitoria SC, envolvido, juntamente com Chiquinho Carlos, no negocio da transferência do defesa central brasileiro William da cidade berço para a equipa lisboeta.

Entretanto, Fonseca havia conquistado também o seu espaço na Selecção Nacional portuguesa. A sua carreira na principal equipa nacional contabiliza 4 internacionalizações, alem de muitas convocatórias para os trabalhos da Selecção.

A sua primeira internacionalização A verificou-se no dia 29 de Março de 1989, no Estádio José de Alvalade na cidade de Lisboa, num encontro particular entre Portugal, comandado por Juca, e Angola, que os portugueses venceram por 6-0. Fonseca foi titular na defesa de Portugal composta também por João Pinto, o lateral direito, e Oliveira e Frederico, os defesas centrais.

A segunda internacionalização ocorreu, ainda como jogador do SL Benfica, numa partida no Luxemburgo, frente à selecção principal daquele país e que Portugal venceu por 0-3.

Já as duas restantes internacionalizações pela Selecção “A” de Portugal ocorreram com Fonseca já como profissional do Vitoria SC. Uma delas numa partida de carácter disputada no Estádio da Luz, em 29 de Agosto de 1990, entre Portugal e a Alemanha, que terminou empatada a 1-1, sendo o seleccionador nacional Artur Jorge.
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(Selecção Nacional na temporada de 1989/90)
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A última internacionalização “A” de Fonseca ocorreu no dia 12 de Setembro de 1990 no encontro de apuramento para o Campeonato da Europa de 1992 entre Portugal e a Finlândia, disputado no Estádio Olímpico em Helsínquia.

Nesse desafio a equipa lusitana empatou a 0-0, sendo Fonseca titular na formação comandada por Artur Jorge. No decorrer desse encontro Fonseca seria substituído pelo extremo esquerdo Pacheco. A partir de então Fonseca perdeu no seu lugar na equipa portuguesa, sucessivamente, para os defesas Veloso e Leal.

Como acima de deixou escrito, Fonseca assinou um contrato com o Vitoria SC, com a validade de três temporadas, tendo como objectivo imediato e essencial recuperar a credibilidade do seu futebol, numa altura em que contava já com 25 anos de idade.
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Colectivamente a época de 1990/91 do Vitoria SC ficou pautada por um desempenho mediano, não indo a equipa vimaranense além de um 9º lugar na tabela final do Campeonato Nacional da 1ª Divisão.
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(Plantel do Vitoria SC na época de 1990/91)
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(Fonseca no SL Benfica-Vitoria SC disputando um lance com o benfiquista Rui Aguas)
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Conturbados momentos internos foram vividos ao longo desta época, onde se dizia existir uma divisão interna entre jogadores brasileiros, portugueses e africanos. 3 Técnicos passaram por Guimarães nesta temporada – Paulo Autuori, Pedro Rocha e João Alves – fenómeno que também contribuiu para uma época atribulada.

No Vitoria SC de 1990/91, o lateral Fonseca, não foi, digamos, um jogador fundamental para a equipa. Nem sempre foi utilizado, fruto da concorrência de Basílio e de algumas lesões que sofreu. Ainda assim, realizou 17 jogos pelo Vitoria SC no Campeonato Nacional da 1ª Divisão.
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Na disputa da Taça Uefa na edição de 1990/91 o Vitoria SC não ultrapassou a 1ª ronda, acabando eliminado pelo Fenerbahce da Turquia. Fonseca não alinhou em qualquer dos jogos desta eliminatória, que ficou praticamente decidida na partida da 1ª mão em Istambul, no lotado Estádio Inonu, onde os vimaranenses saíram copiosamente derrotados por 3-0 e assim hipotecando qualquer esperança em qualificar-se para a fase seguinte.
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(Vitoria SC na época de 1990/91)
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No final da época de 1990/91, o português João Alves - que foi o técnico escolhido pela Direcção do Vitoria SC para permanecer e comandar os destinos da equipa sénior na temporada de 1991/92 - onde a equipa da cidade berço voltou a estar em plano de destaque no futebol nacional, fruto da 5ª colocação alcançada no Campeonato Nacional da 1ª Divisão.

Nesta temporada, porém, a contratação do lateral/médio esquerdo Caetano, ao Boavista FC, condicionou de sobremaneira a utilização de Fonseca. Realizou apenas 15 encontros pela Vitoria SC na principal competição portuguesa, justamente, quando o português Caetano estava por alguma razão impedido de dar o seu contributo à equipa, ou quando o técnico João Alves decidia coloca-lo em posições mais adiantadas no terreno de jogo, entrando, nesses caso, Fonseca para a posição de lateral esquerdo.
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(Vitoria SC na época de 1991/92)
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(Equipa do Vitoria SC na época de 1991/92)
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No início da época de 1991/92 o Vitoria SC contratou o defesa esquerdo Dimas e o espaço de Fonseca ficou completamente tapado no clube da cidade berço. Dessa forma Fonseca, apesar do contrato em vigor com o Vitoria SC, foi dispensado, acabando por ser contratado pelo CF Estrela da Amadora que iria disputar a 2ª Divisão de Honra do futebol português.

João Alves, treinador que assumiu nessa época os destinos do clube tricolor, não hesitou em levar Fonseca para a cidade da Amadora, para onde, de resto, seguiram outros ex vitorianos, como foi o casos do guarda-redes Carlos o defesa Frederico e o avançado Caio Júnior.

O lateral esquerdo Fonseca jogaria durante sete temporadas consecutivas no CF Estrela da Amadora, e nesse clube encerrou a sua carreira de futebolista nos relvados portugueses.

A época de 1992/93 foi de enorme sucesso para o CF Estrela da Amadora, que fez uma aposta fortíssima na subida do clube, e para Fonseca em particular. Fonseca foi titularíssimo na equipa amadorense, alinhando em 32 partidas e apontado um golo na prova, e o clube tricolor sagrou-se Campeão Nacional daquele escalão ascendendo dessa forma à 1ª Divisão Nacional.
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(Plantel do CF Estrela da Amadora na época de 1992/93)
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(Equipa do CF Estrela da Amadora na época de 1992/93)
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Na segunda época ao serviço do CF Estrela da Amadora, Fonseca participou novamente na 1ª Divisão Nacional. Nesta competição alinhou em 22 jogos sem ter apontado qualquer golo. Fez uma dupla na ala esquerda da equipa da Reboleira com Fernando Mendes, ora na posição de lateral esquerdo, ora como médio. O CF Estrela da Amadora foi uma das melhores equipas em Portugal na época de 1993/94 conforme se alcança pelo 9º posto na tabela classificativa.

Caracteristicamente, Fonseca era tido como um defesa lateral, esquerdino e tecnicista, que subia muito bem por todo o flanco. Tinha um pendor demasiadamente ofensivo e, como tal, era muito melhor jogador no aspecto ofensivo, onde se integrava com relativa facilidade, do que na vertente defensiva, onde denotava algumas dificuldades na marcação.
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(Plantel do CF Estrela da Amadora na época de 1993/94)
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(Fonseca no CF Estrela da Amadora na época de 1993/94)
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(Fonseca em acção com Fernando Pires num CF Estrela da Amadora-SC Braga)
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(Plantel do CF Estrela da Amadora em 1993/94)
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(Em 1993/94 no CF Estrela da Amadora)
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Na temporada de 1994/95, Fonseca foi quase sempre titular na equipa do CF Estrela da Amadora, inicialmente treinado por Acácio Casimiro e, posteriormente, por Fenando Santos. Fonseca jogou em 21 jogos do Campeonato Nacional da 1ª Divisão onde a equipa da Reboleira se classificou no 15º lugar, posição suficiente para garantir o objectivo da manutenção.

Nas três épocas seguintes, Fonseca foi sempre treinado pelo português Fernando Santos e em todas elas foi considerado como jogador titular na equipa da Amadora. Conseguiu, alias, uma certa ascendência no clube, passando a ser um dos capitães de equipa.
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(Plantel do CF Estrela da Amadora na época de 1994/95)
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(Fonseca no CF Estrela da Amadora em 1994/95)
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(Equipa do CF Estrela da Amadora na época de 1994/95)
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(Plantel do CF Estrela da Amadora na temporada de 1994/95)
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Em 1995/96 o CF Estrela da Amadora foi o 13º classificado no Campeonato Nacional da 1ª Divisão, garantindo com alguma dificuldade a manutenção. Nesta competição o lateral Fonseca realizou 25 jogos.
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(Plantel do CF Estrela da Amadora na época de 1995/96)
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(Fonseca no CF Estrela da Amadora)
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(Em 1995/96 no CF Estrela da Amadora)
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(Fonseca no CF Estrela da Amadora)
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Na época seguinte de 1996/97 Fonseca realizou 26 jogos e o CF Estrela da Amadora classificou-se num tranquilíssimo 9º lugar da tabela geral do Campeonato Nacional da 1ª Divisão.
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(Plantel do CF Estrela da Amadora na temporada de 1996/97)
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(Fonseca em acção em 1996/97 no CF Estrela da Amadora)
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(Plantel do CF Estrela da Amadora em 1996/97)
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(Fonseca no CF Estrela da Amadora)
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A temporada de 1997/98 seria a ultima época em que Fonseca foi titular da equipa do CF Estrela da Amadora no decurso do Campeonato Nacional da 1ª Divisão. A equipa da Reboleira atingiu um meritório 7º lugar na tabela classificativa e Fonseca, actuando em 30 partidas da competição, foi um dos jogadores fundamentais na caminhada de êxitos do clube.
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(Plantel do CF Estrela da Amadora na época de 1997/98)
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(Fonseca no CF Estrela da Amadora na temporada de 1997/98)
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(Fonseca em acção na partida frente ao SC Farense na época de 1997/98)
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Chegaria finalmente a ultima época de Fonseca no CF Estrela da Amadora e no futebol português. Na temporada de 1998/99, desta feita sob o comando técnico do treinador Jorge Jesus, o veterano lateral, agora com 33 anos de idade, apenas participou em 4 jogos incompletos do Campeonato Nacional da 1ª Divisão.

O CF Estrela da Amadora conseguiu mais uma brilhante classificação final, posicionando-se na 8ª posição e cimentando a sua presença na principal competição futebolística portuguesa. Neste longo caminho trilhado pelo clube amadorense destaca-se, naturalmente, a passagem e o contributo emprestado por Fonseca.
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(Plantel do CF Estrela da Amadora em 1998/99)
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(Fonseca no CF Estrela da Amadora)
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(Em 1998/99 no CF Estrela da Amadora)
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(No CF Estrela da Amadora na temporada de 1998/99)
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Entretanto, no final desta época de 1998/99, Fonseca deixou o futebol português e decidiu emigrar para o Canada com toda a família e onde prosseguiu a sua carreira de futebolista praticamente até aos 35 anos de idade. Entre 1999 e 2000 Fonseca, agora conhecido como Tony Fonseca, alinhou pela equipa do Whitecaps FC Vancouver.

Em Fevereiro de 2000 foi nomeado jogador/treinador-adjunto daquele clube canadense e posteriormente assumiu mesmo a condição de treinador principal. Tony Fonseca continua a sua carreira ligada ao futebol, agora como técnico, principalmente em clubes ligados à formação de futebolistas, como o Whitecaps FC Vancouver e o Cliff Avenue FC.
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(Tony Fonseca no Whitecaps FC Vancouver)


Autor: Alberto de Castro Abreu 0 Comentários

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