Glórias do Passado: Rui Vieira

 

Rui Vieira


No início da temporada de 1984/85, os responsáveis do Vitoria SC, projectando o futuro, decidiram fazer uma aposta em jovens jogadores, promovendo alguns atletas formados nas escolas do clube, ou contratando, jovens promessas, ainda desconhecidas do grande publico.

Um dos jogadores contratados pelo clube no começo da época e em quem depositavam grandes esperanças, foi o defesa Rui Vieira, de 22 anos de idade, proveniente da AD Guarda.

Rui Manuel Pereira Vieira, nasceu no dia 21 de Maio de 1962 na cidade de Vila Real. Foi no clube da sua terra natal, o SC Vila Real, que em 1976/77 foi pela primeira vez inscrito oficialmente na Federação Portuguesa de Futebol.

Foi, porem, ao serviço da AD Guarda na época de 1983/84, disputando a Zona Centro da 2ª Divisão Nacional, que o jovem Rui Vieira despertou a atenção dos olheiros do Vitoria SC.

Rubricou um contrato valido por 2 anos e foi integrado no plantel principal do Vitoria SC, treinado pelo controverso treinador belga Raymond Goethals, na época de 1984/85. Cedo ganhou o seu espaço na equipa principal do Vitoria SC, fazendo mesmo a sua estreia oficial logo no encontro da 2ª jornada do Campeonato Nacional da 1ª Divisão.
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(Plantel do Vitoria Sc na época de 1984/85)
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(Rui Vieira no Vitoria SC na temporada de 1984/85)
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Foi precisamente no jogo entre o Vitoria SC e o CF Belenenses, que terminou empatado a 2-2, que Rui Vieira entrou o decorrer da partida para substituir o defesa central vitoriano Valério.

A estreia como titular na equipa do Vitoria SC ocorreu logo na jornada seguinte do Campeonato Nacional da 1ª Divisão de 1984/85, a 3ª ronda, no encontro disputado no Estádio Municipal de Guimarães, entre a formação vitoriana e o vizinho FC Vizela. Registe-se, quanto a este encontro, que o Vitoria SC, jogando na condição de visitante, venceu o desafio por 1-2.
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(Equipa do Vitoria SC na época de 1984/85)
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A boa exibição de Rui Vieira, na função de defesa lateral direito, deu-lhe um lugar de titular na equipa principal do Vitoria SC durante toda a 1ª volta do Campeonato Nacional da 1ª Divisão de 1984/85.

Só saiu da equipa quando se afirmou, definitivamente, outra jovem promessa vimaranense, o defesa direito Costeado. A partir da 17ª jornada, Rui Vieira passou a jogar esporadicamente, normalmente na condição de suplente utilizado.
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(Plantel do Vitoria Sc na temporada de 1984/85)
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Ainda assim, pode considerar-se como excelente a primeira época de Rui Vieira ao serviço do Vitoria SC, ou mesmo, como a sua melhor temporada de sempre nos quatro anos que alinhou pela equipa da cidade berço. Rui Vieira jogou 24 partidas do Campeonato Nacional da 1ª Divisão de 1984/85

Quanto à carreira do Vitoria SC durante a época de 1984/85 poderá considerar-se mediana, terminando a principal prova nacional posicionado no 9º lugar da tabela classificativa.
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(Equipa do Vitoria SC na época de 1984/85)

Na época seguinte de 1985/86, sob o comando técnico de António Morais, o Vitoria SC fez uma magnífica temporada, classificando-se no 4º lugar da tabela final do Campeonato Nacional da 1ª Divisão.

O sucesso colectivo não foi, contudo, sinonimo de êxito individual de Rui Vieira. Nesta temporada Rui Vieira apenas participou em 5 jogos da maior prova futebolística nacional. Perdeu, definitivamente, o lugar de lateral direito para o vimaranense Costeado, enquanto que as outras posições onde poderia jogar estavam também ocupadas por jogadores de inquestionável qualidade.

(Plantel do Vitoria SC na época de 1985/86)

(Rui Vieira no Vitoria SC)
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(Equipa do Vitoria SC na época de 1985/86)
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Apesar de pouco utilizado durante a temporada de 1985/86, o jovem Rui Vieira renovou o contrato com o Vitoria SC para a nova época de 1986/87. De facto, o defesa Rui Vieira, apesar de suplente, era um jogador com bastante utilidade para o colectivo, sobretudo, devido a sua polivalência em campo, já que fazia todas as posições do sector defensivo.

Rui Vieira, era essencialmente um defensor. Tanto ocupava a posição de defesa lateral, especialmente, sobre o lado direito, como jogava ao centro do sector defensivo, tanto como central, quer no lugar de trinco.

Não era dotado de grande capacidade técnica individual, porem, com uma notável envergadura, Rui Vieira era um jogador muito forte fisicamente, na verdade a sua principal virtude. Bom na marcação individual, determinado e com excelente sentido táctico, cumpria bem as funções que lhe atribuíam, sobretudo, quando a equipa carecia de competência física.
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(Plantel do Vitoria SC na época de 1986/87)
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(Rui Vieira no Vitoria SC na temporada de 1986/87)
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(Rui Vieira em acção no jogo da Taça Uefa frente ao Borussia)
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Embora como suplente, Rui Vieira integra a sensacional equipa do Vitoria SC da época de 1986/87. Jogou somente 9 jogos no Campeonato Nacional da 1ª Divisão, embora fosse praticamente sempre um dos eleitos entre os convocados do Vitoria SC.

Nesta época, registe-se, marcou o seu primeiro golo oficial com a camisola do Vitoria SC. Aconteceu na partida frente ao GD Joane, numa eliminatória da Taça de Portugal que os vimaranenses venceram por 2-1, em Guimarães, com bastante dificuldade.

Rui Vieira foi o autor do primeiro golo vitoriano, apontado logo aos 5 minutos da partida, correspondendo bem, de cabeça, a um cruzamento bem direccionado pelo lateral direito Castro.
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(Equipa do Vitoria SC na época de 1986/87)

(Rui Vieira no Vitoria SC na temporada de 1986/87)

(Rui Vieira e o seu autografo no Vitoria SC)
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É também nesta temporada que o defesa Rui Vieira faz a sua estreia em jogos internacionais ao serviço do Vitoria SC, na melhor carreira de sempre do clube nestas competições. À excepção do jogo disputado em Guimarães frente ao Atlético de Madrid, Rui Vieira participa em todos os jogos do Vitoria SC na edição da Taça Uefa de 1986/87.

É suplente utilizado nas duas partidas frente ao Sparta de Praga na 1ª eliminatória e no jogo da 2ª mão, da 2ª eliminatória, jogado na capital espanhola frente ao Atlético de Madrid. Nas rondas seguintes, com o objectivo de dar maior consistência defensiva à equipa, é titular nos desafios disputados fora de Guimarães contra o Groningen e Borussia, enquanto nos jogos realizados em casa é suplente utilizado.
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(Rui Vieira, Nascimento e Ndinga agradecem o apoio do publico do Vitoria SC)
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(Rui Vieira no simbolo do Vitoria SC na época de 1986/87)
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A temporada desportiva de 1987/88 foi a quarta e ultima época de Rui Vieira ao serviço da formação vimaranense. Nesta época assume um papel mais importante na manobra da equipa do Vitoria SC. Actuou em 25 jogos do Campeonato Nacional da 1ª Divisão, marcando, nesta edição, o seu primeiro golo na competição.

Foi apontado, concretamente, no dia 24 de Janeiro de 1988, no Estádio 1º de Maio, na cidade de Braga, no desafio entre os rivais SC Braga e Vitoria SC. Este jogo contava para a 18ª jornada do Campeonato Nacional da 1ª Divisão.

O SC Braga entrou melhor e cedo adiantou-se no marcador, por intermédio de Santos, logo aos 3 minutos. Aos 43, o celebre avançado bracarense Jorge Gomes eleva a contagem para 2-0 a favor dos arsenalistas.
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(Plantel do Vitoria SC na época de 1987/88)
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(Rui Vieira no Vitoria SC na época de 1987/88)
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Todavia, logo no minuto seguinte, o Vitoria SC reduziu para 2-1 através de um golo apontado pelo lateral direito Rui Vieira. A um minuto do intervalo, Adão protagoniza uma excelente jogada de insistência, rompendo a defesa bracarense pelo lado esquerdo, concluindo com um primoroso cruzamento da linha de fundo, para a cabeça de Rui Vieira, que ao segundo poste bateu o desamparado guarda redes Velinov do SC Braga.

O Vitoria SC ainda empatou aquele derby minhoto a 2-2, com um golo de Caio Júnior marcado aos 51 minutos e teve nos pés do brasileiro Ademir o golo da vitoria, mas este desperdiçou na marcação de uma grande penalidade.
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(Equipa do Vitoria SC na temporada de 1987/88)

(Caricatura de Rui Vieira no Vitoria SC)

Colectivamente, a temporada é medíocre e conturbada, pois o Vitoria SC andou praticamente toda a época nos lugares inferiores da tabela classificativa e na liderança técnica teve três treinadores, o brasileiro Rene Simões, António Oliveira e, finalmente, José Alberto Torres.

A nível internacional o Vitoria SC participaria novamente na Taça Uefa. Deixou pelo caminho o Tatabanya, o Beveren, e acabou eliminado às mãos do Viktovice. Desses desafios, o defesa Rui Vieira actuou no jogo de Guimarães frente ao Beveren, substituindo Carvalho aos 60 minutos de jogo e frente ao Viktovice, entrando para o lugar de Bene, lesionado, logo aos 17 minutos.

Como titular alinhou apenas no jogo da 2ª mão, contra o Viktovice, quando o Vitoria SC acabou eliminado da prova, perdendo nos desempates através da marcação de grandes penalidades.

Esta época de 1987/88 ficou marcada também pela presença do Vitoria SC na final da Taça de Portugal, contra o FC Porto, que viria a conquistar o título, fruto de uma vitória alcançada por 1-0, com golo de Jaime Magalhães.

(Equipa do Vitoria SC na época de 1987/88)

(Em 1987/88 no Vitoria SC)
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A má prestação colectiva da última temporada levou à saída de vários jogadores do plantel vitoriano, figurando entre os atletas dispensados alguns quase históricos, como era o caso de Rui Vieira.

Depois de quatro anos a jogar em Guimarães, Rui Vieira prosseguiu a carreira de futebolista no CS Marítimo. Na formação insular jogaria durante seis épocas consecutivas e nesse clube encerrou a sua carreira de futebolista profissional.

Tanto como jogador, quer posteriormente enquanto técnico, o transmontano Rui Vieira tem um lugar especial na historia do clube madeirense, pois esta ligado aos anos de afirmação definitiva daquela colectividade no panorama futebolístico nacional e europeu.
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(Equipa do CS Maritimo na época de 1988/89)
. (Na época de 1988/89 no CS Maritimo)
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(Rui Vieira na CS Maritimo na temporada de 1988/89)
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(No CS Maritimo)
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É titular como lateral direito do CS Marítimo na época de 1988/89. Realiza 27 jogos no Campeonato Nacional da 1ª Divisão e é o autor de um golo do clube insular naquela prova.

Esse golo marcado por Rui Vieira é apontado no Estádio do Restelo, na capital portuguesa, num encontro entre o CF Belenenses e o CS Marítimo que termina empatado a 2-2.
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(Equipa do CS Maritimo na época de 1988/89)
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(Rui Vieira no CS Maritimo na temporada de 1988/89)
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(Rui Vieira no CS Maritimo)
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(Em 1988/89 no CS Maritimo)
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(Rui Vieira no CS Maritimo na época de 1988/89)
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Na época de 1989/90 mantém a condição de titular na equipa madeirense. Tanto com Ferreira da Costa, quer com Quinito, os treinadores que alternaram o comando técnico do Marítimo nas temporadas de 1988/89 e 1989/90, Rui Vieira manteve sempre a condição de imprescindível.

O CS Marítimo realizou uma carreira tranquila, com um 10º lugar na classificação final do Campeonato Nacional da 1ª Divisão de 1989/90. Os números particulares de Rui Vieira, apontam a realização de 28 jogos na principal liga nacional.
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(Plantel do CS Maritimo em 1989/90)
. (Equipa do CS Maritimo na temporada de 1989/90)
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Em 1990/91 o CS Marítimo repete o 10º lugar na classificação final da maior competição futebolística nacional e onde Rui Vieira manteve o estatuto de titular, com 33 jogos ao longo da prova.

A época de 1990/91 marca o ingresso do técnico brasileiro Paulo Autuori no CS Marítimo, substituindo Ferreira da Costa no cargo de treinador. Foi determinante a chegada daquele treinador brasileiro ao clube, pois é sob o seu comando que os maritimistas atingirão as melhores classificações de sempre.
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(Plantel do CS Maritimo em 1990/91)
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(Rui Vieira no CS Maritimo na época de 1990/91)
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(Equipa do CS Maritimo na temporada de 1990/91)

(Equipa do CS Maritimo na época de 1990/91)
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A temporada de 1991/92 há, desde logo, uma melhoria na classificação, terminando o Campeonato Nacional da 1ª Divisão em 7º lugar. Quanto a Rui Vieira, manteve a preponderância na manobra da equipa madeirense, actuando em 28 jogos da competição e marcando mais um golo.

Seria, por sinal, o ultimo golo da carreira de Rui Vieira na 1ª Divisão Nacional e foi apontado no Estádio das Antas à 21ª jornada do Campeonato Nacional da 1ª Divisão de 1991/92 num desafio frente ao FC Porto. Rui Vieira apontou aquele que era, naquela altura, o golo do empate do CS Marítimo a 1-1. Contudo, aquele jogo terminou com a vitória do FC Porto por 3-1.
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(Plantel do CS Maritimo na temporada de 1991/92)
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A partir, porem, da época de 1992/93, o defesa Rui Vieira perdeu o estatuto de insubstituível que tinha na tinha na equipa insular. Jogou somente 7 jogos do Campeonato Nacional da 1ª Divisão, onde o CS Marítimo, com um 5º lugar na classificação final, apurou-se pela primeira vez na sua história para as competições internacionais de clubes.
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(Jogadores do plantel do CS Maritimo na temporada de 1992/93)
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(Rui Vieira na época de 1992/93)

(Rui Vieira em caricatura no CS Maritimo)
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(Plantel do CS Maritimo na época de 1992/93)
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(Em 1992/93 no CS Maritimo)
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Em 1993/94 o defesa Rui Vieira ainda integrou o plantel do CS Marítimo mas não utilizado em qualquer encontro oficial. Estava, assim, próxima a meta final na carreira de futebolista profissional.
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(Plantel do CS Maritimo na época de 1993/94)
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(Rui Vieira na temporada de 1993/94)
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(Plantel do CS Maritimo na época de 1993/94)
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(Rui Vieira na temporada de 1993/94)
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Enveredou, posteriormente, pela carreira de treinador de futebol. Teve durante vários anos ligado ao CS Marítimo, onde foi treinador adjunto, por exemplo, de Raul Aguas, Marinho Peres ou Augusto Inácio.
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(Plantel do CS Maritimo na época de 1994/95)
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(Plantel do CS Maritimo na época de 1995/96)
. (Plantel do CS Maritimo tambem na época de 1995/96)
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(Plantel do CS Maritimo na temporada de 1997/98)
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Fez também carreira como treinador principal. Comandou a equipa do AD Camacha durante a época de 1999/00 na Zona Sul da 2ª Divisão “B”, o GD Bragança, no decurso da temporada de 2000/01, agora na Zona Norte, do mesmo escalão, e também, na época de 2001/02, foi o treinador do Lusitânia.

A partir da temporada de 2002/03 regressou a condição de técnico-adjunto. Foi o adjunto de Manuel Balela no CF União da Madeira, na 2ª Liga, neste seu regresso à cidade do Funchal.
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(Plantel do CF União da Madeira na época de 2002/03) .
Em 2003/04 passou a formar dupla técnica com Vítor Pontes, eles que foram companheiros de equipa no Vitoria SC em 1986/87. É nesta parceria com o antigo guardião vitoriano que em 2005/06 se dá o regresso de Rui Vieira a Guimarães e ao Vitoria SC, assumindo, agora, o cargo de treinador adjunto da equipa principal. Antes de Guimarães, Vítor Ponte e Rui Vieira, trabalharam na UD Leiria nas épocas de 2003/04 e 2004/05.
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(Plantel do Vitoria SC na época de 2005/06)

Actualmente, Rui Vieira continua a coadjuvar o treinador Vítor Pontes no Portimonense SC. Antes de voltar a formar equipa técnica com Vítor Pontes no Portimonense SC, Rui Vieira teve mais uma experiência enquanto treinador principal, agora comandando a equipa da AD Machico, na época de 2007/08.

Ainda em 2007/08, Rui Vieira acompanhou Vítor Pontes para Portimão, na altura em que este técnico assumiu o comando da equipa algarvia a militar na 2ª Liga. Hoje, continuam a liderar o projecto do Portimonense SC com o objectivo de fazer regressar o histórico clube alvi negro à 1ª Liga Nacional.

(Equipa tecnica do Portimonense SC em 2007/08)

(Com Vitor Pontes num treino dos algarvios do Portimonense SC)

(Rui Vieira, o treinador adjunto do Portimonense SC)
.(Rui Vieira)

Autor: Alberto de Castro Abreu

Rui Vieira, como treinador do Lusitânia teve algo de Jekyll and Hyde. Em 2001/02, o Lusitânia com uma equipa algo modesta, da qual fez parte em alguns jogos o então jovem Eliseu que joga hoje no Málaga, fez uma 1ª volta sensacional na então 2ª Divisão B - zona sul.
Ao final da 1ª volta, Rui Vieira era louvado por estar no 4º lugar e por ter conseguido pôr a equipa a jogar um excelente futebol não só em casa (o João Paulo II até ao ano passado era um forte inexpugnável) como fora (o Lusitânia tinha sempre inúmeros problemas em jogar fora de casa). Na 2ª volta, quando todos esperavam uma descida de forma ligeira esta aconteceu mas de forma muito acentuada. A equipa deixou de funcionar, os resultados negativos acumularam-se, havendo mesmo uma série de 11 jogos consecutivos sem vitórias. Essa péssima 2ª volta fez com que o Lusitânia descesse inúmeros lugares, ficando no final da época no 15º lugar, assegurando a manutenção apenas na antepenúltima jornada quando recebeu e venceu, no clássico açoreano, o Operário por 2-1 (quanto a isto tenho algumas dúvidas entre o 1-1 ou o 2-1, mas penso que foi mesmo 2-1). Esta brutal diferença entre a 1ª e a 2ª volta esteve na origem da saída do Rui Vieira do Lusitânia.

Abraço e continuação de ópimo trabalho
 
Enquanto administrador do Blog do Portimonense gostaria de dizer que Rui Vieira desde que chegou a Portimão, tem sido enquanto profissional e pessoa um exemplo para todos aqueles que fazem do Futebol a sua profissão.
Espero que fique por cá muitos anos.
 
Adorei, te conhecer melhor...uma carreira linda, Parabéns, pessoas como vc que o futebol está precisando hoje em dia. Beijos. Carla Toscano.
 
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
 
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
 




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