Glórias do Passado: Amândio

 

Amândio


A carreira de Amândio Ramiro Barreiras no futebol português conta já com quase quarenta anos de longevidade, primeiro como jogador, em clubes como o Boavista FC, Sporting CP e Vitoria SC, por exemplo, e depois enquanto treinador, no SC Espinho e UD Leiria, entre outros clubes, de menor dimensão.

São exactamente esses quase quarenta anos de carreira do Amândio, antigo defesa central e actualmente técnico de futebol, que seguidamente irei dissecar, sempre que possível, obviamente, com recurso a varias imagens decorativas.

Amândio nasceu no dia 11 de Fevereiro de 1952 em Torre de Moncorvo. É no clube da sua terra, o GD Torre de Moncorvo, que este promissor defesa central do futebol português inicia a sua carreira de futebolista, remontando o seu primeiro registo federativo à temporada de 1969/70. Em Torre de Moncorvo, o jovem Amândio, alem do futebol desempenhava também funções numa entidade bancária da região.
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Na época seguinte ingressou no GD Chaves, talvez o mais representativo clube da região transmontana. Na equipa flaviense evidenciou todas as suas potencialidades e no seguimento das boas exibições realizadas ao longo da temporada de 1970/71 surgiu o convite na ingressar num clube do primeiro escalão do futebol português, o Boavista FC.
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(No Boavista FC na época de 1971/72)

Com apenas 19 anos de idade entra no Boavista FC e, apesar da sua juventude e inexperiência, acaba por realizar uma temporada bastante promissora, realizando 17 jogos pelos axadrezados no Campeonato Nacional da 1ª Divisão da época de 1971/72, denotando alguma regularidade, apesar das constantes mudanças no comando da equipa técnica do clube.

Teve cinco treinadores a equipa do Boavista FC na temporada de 1971/72, começando com o controverso português Joaquim Meirim e terminando com Dante Bianchi. Essa instabilidade acabou por influenciar o rendimento da equipa que de todo o modo acabou por garantir o objectivo da manutenção na 1ª Divisão Nacional com um 11º lugar na tabela classificativa.

Nas três épocas seguintes, Amândio prosseguiu a sua carreira ao serviço do Boavista FC e durante esse período afirmou-se definitivamente como um valor seguro no futebol português. Ganhou a titularidade na equipa axadrezada e algum destaque como um dos seus principais jogadores, de tal modo, que no final desse período acabou por ser transferido para o Sporting CP.

Em 1972/73 é seguramente o ano da afirmação com o treinador Aimoré Moreira. Alinha em 24 jogos do Campeonato Nacional da 1ª Divisão, onde o Boavista FC atinge o 7º lugar na classificação geral.

A época seguinte segue o mesmo percurso da temporada anterior, quer a nível colectivo, com o Boavista FC a posicionar-se no 9º lugar, que individualmente, onde Amândio mantêm a condição de titularíssimo na equipa que continuava às ordens de Aimoré Moreira.

(Na época de 1973/74 no Boavista FC)

A ambição do Boavista FC, o pequeno clube do Bairro da Boavista, crescia imensamente, sobretudo com a entrada de Maria Pedroto para o cargo de treinador principal do clube na temporada de 1974/75.

Logo na primeira época do mestre Zé do Boné ao comando da equipa axadrezada, o Boavista FC atinge o 4º lugar no Campeonato Nacional da 1ª Divisão, apurando-se para jogar as competições internacionais de clubes. Amândio é pedra nuclear na manobra defensiva da equipa. Amândio realiza nesta histórica temporada 26 jogos pelo clube do Bessa no principal campeonato português.

A importante a classificação alcançada no Campeonato Nacional da 1ª Divisão de 1974/75 foi, todavia, suplantada pela conquista da Taça de Portugal nesta mesma temporada. O Boavista FC venceu a final da competição ao SL Benfica por 2-1, com os golos apontados por João Alves e Mané para os axadrezados e Jordão para a equipa da capital portuguesa. Neste encontro, contudo, Amândio não foi titular apesar de ter actuado nesta final pois entrou no decurso do encontro a substituir um companheiro de equipa.

(Na temporada de 1974/75 na equipa do Boavista FC)
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A boa performance patenteada por Amândio ao longo das últimas épocas no Boavista FC levaram à sua transferência para o Sporting CP, um tradicional candidato a conquistar o título de campeão nacional. Permaneceu no Sporting CP durante duas temporadas, mas desta feita, não conseguiu afirmar-se e conquistar um lugar de titular na formação leonina, esfumando-se as legítimas esperanças que o jogador tinha no passo que estava a dar na sua carreira.

Na época de 1975/76 foi o eterno defesa suplente do treinador Juca. Amândio realizou somente 6 jogos no Campeonato Nacional da 1ª Divisão, no qual a equipa do Sporting CP realizou uma péssima temporada a todos os níveis, de resto, bem evidenciada pelo 5º lugar na tabela classificativa final.
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(Plantel do Sporting CP na época de 1975/76)

Com Jimmy Hagan na temporada seguinte o Sporting CP foi o vice campeão atrás do SL Benfica que mais uma vez conquistou o Campeonato Nacional da 1ª Divisão. Nesta época de 1976/77, o defesa Amândio teve mais algumas oportunidades para alinhar pela equipa de Alvalade, jogou nove partidas na principal prova nacional, mas algumas más exibições criaram nele o verdadeiro bode expiatório da massa associativa sportinguista que o culpou de alguns maus resultados que tiraram o titulo ao clube.

(Plantel do Sporting CP)

Ainda permaneceu em Alvalade no início da pré época de 1977/78, renovando para o efeito o seu contrato com o Sporting CP por mais duas temporadas. Mas depois de um torneio em Espanha ao serviço dos leões de Alvalade acabou por solicitar a saída do clube para regressar ao Boavista FC, juntamente com o guarda-redes Matos.

Voltou assim ao clube do Bessa na temporada de 1977/78, celebrando um contrato com a duração de dois anos, numa altura em que se havia encerrado o capítulo da passagem de José Maria Pedroto pelo Boavista FC. O treinador dos axadrezados era agora Fernando Caiado que, contudo, foi substituído a meio da época por Jimmy Hagan.

No Campeonato Nacional da 1ª Divisão, o Boavista FC foi somente o 7º classificado na competição, onde Amândio voltou a sorrir, isto é, adquiriu novamente o estatuto de titular. Efectuou 22 jogos pelo clube axadrezado na mais importante competição nacional e apontou, nesta temporada, o primeiro golo da sua carreira na prova.

(Equipa do Boavista FC na época de 1977/78)

(Camisola axadrezada do Boavista FC)

(Em 1977/78 na partida CF Belenenses - Boavista)
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(Amândio no Boavista FC na época de 1977/78)
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(Amândio)
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A época de 1978/79 seria a ultima temporada de Amândio ao serviço do Boavista FC, afinal, o clube que o projectou no futebol português. Mas este ultimo ano de xadrez não terá sido a melhor época de Amândio, que apenas realizou 14 jogos no Campeonato Nacional da 1ª Divisão, apontando 2 golos, mas onde a titularidade já não era tão frequente.

Nem José Carlos, treinador que iniciou a época como treinador do Boavista FC, nem posteriormente, Jimmy Hagan, tiveram em Amândio a primeira aposta para a equipa principal.
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(Plantel do Boavista FC na época de 1978/79)
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(Amândio no Boavista FC)
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(Boavista FC na temporada de 1978/79)
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(Caricatura de Amândio com as cores do Boavista FC)
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Os desempenhos dos axadrezados no Campeonato Nacional da 1ª Divisão de 1978/79 foi considerado mediano, conforme o 9º lugar na classificação atesta, mas, nesta época, voltaram a conquistar a Taça de Portugal.

Depois de um empate e 1-1, houve a necessidade de realizar uma finalíssima para apurar o vencedor da competição, entre o Boavista FC e o Sporting CP, anterior clube de Amândio. Na finalíssima a sorte acabou por sorrir ao clube axadrezado que venceu por 1-0, com um golo apontado pelo avançado português Júlio. Nestas duas partidas da final da Taça de Portugal, Amândio foi sempre suplente, embora utilizado em ambos os encontros.
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(Boavista FC na temporada de 1978/79)
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(Amândio aliviando um lance na area do Boavista FC na partida com o SL Benfica)
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(Equipa do Boavista FC na temporada de 1978/79)
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(No Boavista FC na temporada de 1978/79)
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(Amândio evita o golo do FC Porto em 1978/79)
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Refira-se ainda que no período áureo da sua carreira de futebolista, sobretudo enquanto representou o Boavista FC, Amândio foi diversas vezes convocado para representar a Selecção Nacional, no escalão de esperanças, onde contabilizou 3 internacionalizações.
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(Selecção Nacional de Esperanças com os militares em 1978/79)
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Caducado o contrato com o Boavista FC no final da época de 1978/79, Amândio rumou à equipa do SC Espinho, que na temporada de 1979/80 estava de regresso à 1ª Divisão Nacional. O SC Espinho é também um clube umbilicalmente ligado à história do defesa Amândio.

Não só por ter sido o clube onde, de certa forma, Amândio relançou a sua carreira, mas também, porque foi no SC Espinho que a terminou, anos mais tarde, e onde iniciou o percurso como técnico de futebol.
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(Plantel do SC Espinho na época de 1979/80)
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(Amândio no SC Espinho na época de 1979/80)
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Mas em 1979/80 Amândio integrou uma das melhores equipas de futebol do SC Espinho. Pelas mãos do treinador Manuel José o clube da costa verde atingiu um meritório e surpreendente 7º lugar no Campeonato Nacional da 1ª Divisão.

O defesa Amândio foi titular indiscutível na equipa dos tigres, alinhando em 26 encontros da principal competição portuguesa, onde apontou um golo, formando com José Freixo, uma das melhores duplas de defesas centrais daquela época.
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(Caricatura de Amândio no SC Espinho)
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(No SC Espinho na temporada de 1979/80)
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Na época seguinte cumpriu mais um ano de contrato com o SC Espinho. Manuel José permaneceu no comando da equipa e José Freixo continuou a ser o parceiro de Amândio na defensiva dos espinhenses.

O resultado final foi mais um honroso 9º lugar na classificação geral do Campeonato Nacional da 1ª Divisão da época de 1980/81, onde Amândio realizou 28 jogos e anotou na sua conta pessoal 2 golos.
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(Plantel do SC Espinho na época de 1980/81)
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(Caricatura de Amândio com as cores do SC Espinho)
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(Equipa do SC Espinho na temporada de 1980/81)
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(Amândio no SC Espinho em 1980/81)
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(Formação do SC Espinho na temporada de 1980/81)
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(Amândio em acção no SC Espinho na temporada de 1980/81)
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(Equipa do SC Espinho nos inicios da decada de 80)
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(Amândio com a camisola dos tigres do SC Espinho)
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(Equipa do SC Espinho na temporada de 1980/81)
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(Amândio no Estadio do Restelo ao seviço do SC Espinho)
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Seduzido por um contrato financeiramente bem mais vantajoso, Amândio ingressou na equipa da UD Leiria no início da época de 1981/82. Porém, a época foi notoriamente miserável. Bem cedo a equipa da cidade do Lis ficou condenada a descer à 2ª Divisão Nacional, fruto essencialmente de um mau arranque na competição que nunca mais conseguiu inverter.

Amândio foi o segundo jogador mais utilizado da equipa, que teve em Pedro Gomes, Manuel Oliveira e Fernando Tome, três treinadores diferentes à frente da equipa. Cumpriu 28 jogos no Campeonato Nacional da 1ª Divisão e apontou somente um 1 golo com a camisola da UD Leiria.

O clube leiriense desceu inevitavelmente à 2ª Divisão Nacional. Apesar de ter contrato em vigor, Amândio não pretendia jogar no segundo escalão do futebol português, até porque, convites não lhe faltavam de clubes da 1ª Divisão Nacional.
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(Plantel da UD Leiria na época de 1981/82)
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(Na UD Leiria)
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(Equipa da UD Leiria na época de 1981/82)
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(Amândio na UD Leiria na época de 1981/82)
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(Formação da UD Leiria na temporada de 1981/82)
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(Na UD Leiria na época de 1981/82)
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(Equipa da UD Leiria na época de 1981/82 no Estádio do Bessa)
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Acertou a rescisão com o UD Leiria e cedo se comprometeu com o Vitoria SC, talvez, essencialmente, por indicação do novo treinador dos vimaranenses, o jovem Manuel José, que bem conhecia as qualidades do experiente defesa Amândio.

A verdade é que Amândio tinha já 30 anos de idade, mas muita experiência no futebol português. A sua função na equipa do Vitoria SC seria naturalmente importante no sector defensivo.

Amândio, juntamente com o guarda-redes Silvino e o médio Paquito, foi umas das principais aquisições do Vitoria SC no inicio da nova temporada de 1982/83 que marcaria o regresso do clube às competições europeias de clubes fruto de uma brilhante campanha que levou o clube ao 4º lugar no Campeonato Nacional da 1ª Divisão.
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(Plantel do Vitoria SC na época de 1982/83)
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(Amândio no Vitoria SC na época de 1982/83)
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Ocupava a posição de defesa central. Era um jogador vigoroso, alto e com uma envergadura considerável. Muito forte na marcação e duro na abordagem aos lances, fazia de Amândio um defesa temido pelos avançados.

Tecnicamente não era, naturalmente, nada dotado, mas posicionalmente e, acima de tudo, no jogo aéreo, era um jogador de grande eficácia e utilidade. O seu jogo aéreo era também fundamental no jogo ofensivo da equipa, atingindo todo o seu esplendor quando esteve ao serviço do Vitoria SC, onde apontou 5 golos na época de 1982/83.

Inicialmente não foi o titular da equipa do Vitoria SC. As primeiras escolhas do treinador Manuel José recaíram em Barrinha e Tozé para a dupla de centrais do Vitoria SC nas primeiras duas jornadas do Campeonato Nacional da 1ª Divisão da época de 1982/83.
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(Equipa do Vitoria SC na época de 1982/83)
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(Amândio no Vitoria SC)
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(Amândio no dia da apresentação no Vitoria sC)
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Apenas à 3ª jornada da competição é que Amândio se estreou na equipa titular do Vitoria SC. Ocorreu curiosamente no Estádio do Bessa, frente ao Boavista FC, um clube que o defesa Amândio já tinha representando.

Numa tarde de sol quente de final de verão o Vitoria SC deslocou-se ao Bessa, praticamente lotado pelas 15.000 espectadores presentes onde figurava uma enorme falange de apoio aos vitorianos, e saiu ingloriamente derrotado por 1-0, por um golo do extremo Palhares apontado aos 22 minutos do 1º tempo.

Praticamente ao longo de todo o jogo o Vitoria SC foi manifestamente superior ao adversário, sem contudo, conseguir expressar em golos tanto caudal ofensivo e quantidade de oportunidades de golo que dispôs.
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(Equipa do Vitoria SC na época de 1982/83)
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(Amândio no Vitoria SC na temporada de 1982/83)
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(No Vitoria de Guimarães)
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O certo é que, a partir daquele jogo, Amândio agarrou a titularidade na equipa do Vitoria SC para nunca mais a perder. Fez parelha no centro da defesa dos vitorianos ora com Alfredo Murça, ora com Barrinha e também com Tozé, embora este tenha estado afastado dos relvados durante muito tempo devido a uma grave lesão.

Mas além de titular e das excelentes exibições protagonizadas, Amândio foi mesmo um jogador verdadeiramente decisivo em alguns jogos do Vitoria SC. Apelidaram-no mesmo de 115, tantas foram as vezes que substituiu os avançados vimaranenses na arte de fazer golos, alguns bem importantes na caminhada do clube ao longo da temporada de 1982/83.

Em todos os livres do Vitoria SC perto da área do adversário ou na cobrança dos cantos, Amândio, fazendo uso da sua altura, envergadura e qualidade do jogo aéreo, estava sempre lá para tentar finalizar.
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(Equipa do Vitoria SC na época de 1982/83)
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(Amândio no Vitoria SC)
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Acabou por apontar cinco golos nos 27 jogos que realizou com a camisola do Vitoria SC no Campeonato Nacional da 1ª Divisão da época de 1982/83. Estreou-se a marcar na partida da 11ª jornada, em Guimarães, frente ao Rio Ave FC, na vitória dos vimaranenses por 2-0, apontando o segundo golo aos 57 minutos, depois de Flávio ter inaugurado o marcador aos 54.

Mas os golos mais importantes apontados por Amândio foram os tentos decisivos frente ao SC Braga e contra o GD Estoril Praia. Assim, à 16ª jornada havia lugar a mais um derby minhoto entre o Vitoria SC e o SC Braga no Estádio Municipal de Guimarães.

O Vitoria SC tanto porfiou ao longo de todo o jogo que acabou por marcar aos 84 minutos de jogo por intermédio de Amândio, que assim estabeleceu o resultado no 1-0 final.
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(Equipa do Vitoria SC na temporada de 1982/83)
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(O defesa central Amândio no Vitoria SC)
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Frente ao GD Estoril Praia aconteceu no jogo disputado no popular Campo da Amoreira na 21ª jornada. O Vitoria SC depois de estar a perder por 1-0, com um golo do estorilista Vitinha aos 39 minutos da 1ª parte, acabou por conseguir dar a volta integralmente ao marcador. Carraça empatou aos 70 minutos, para Amândio, aos 79, colocar o resultado final a favor da equipa da cidade berço por 1-2, garantindo assim mais dois preciosos pontos na luta pela classificação europeia.

A época seguinte, marca o regresso do Vitoria SC às competições europeias de clubes, disputando a Taça Uefa na sua edição da temporada de 1983/84. No Campeonato Nacional da 1ª Divisão o objectivo passava pela luta dos lugares cimeiros da tabela classificativa. Para treinador é contratado o austríaco Herman Stessl que substitui Manuel José no cargo.
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(Plantel do Vitoria SC na época de 1983/84)
(Caricatura de Amândio no Vitoria SC)
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Amândio que permaneceu mais uma época em Guimarães está no onze titular do Vitoria SC que disputa as duas mãos da 1ª eliminatória da Taça Uefa frente aos ingleses do Aston Villa. No jogo da 1ª mão Amândio realiza mesmo uma fantástica exibição anulando todo o poderio dos ferozes avançados ingleses.

No panorama interno o desempenho da equipa é irregular terminando o Vitoria SC classificado na 7ª posição. Amândio começa como titular na defensiva vitoriana até à 13ª jornada, contudo, depois de uma copiosa derrota por 8-0 no Estádio da Luz frente ao SL Benfica, o experiente defesa é um dos sacrificados na equipa, passando a jogar com maior regularidade a dupla de centrais composta por Tozé e Alfredo Murça.
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(Vitoria SC na temporada de 1983/84)
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(Amândio no Vitoria SC na temporada de 1983/84)
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Regressa à titularidade já na ponta final do Campeonato Nacional da 1ª Divisão, já depois de Herman Stessl ter deixado o comando da equipa e sido substituído pela dupla Djunga e Alfredo Murça, como jogador treinador.

Realiza pelo Vitoria SC versão 1983/84 apenas 19 jogos, tendo apontado 2 golos ao longo da temporada no Campeonato Nacional da 1ª Divisão. Um desses golos é mais uma vez importantíssimo num jogo da 24ª jornada, numa vitória frente ao Rio Ave FC, que veio trazer alguma tranquilidade ao clube que já estremecia com a possibilidade de descer de divisão.
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(Equipa do Vitoria SC na temporada de 1983/84)
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(Amândio no Vitoria SC em pleno Estádio Municipal de Guimarães)
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(Em 1983/84 Portimonense SC - Vitoria SC com Amândio em acção)
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(Amândio em acção ao serviço do Vitoria SC)
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(Amândio no partida entre o SC Braga e o Vitoria SC)
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Deixou o Vitoria SC no final da temporada de 1983/84 e regressou a Trás-os-Montes, a sua região de naturalidade, para ingressar na equipa do GD Chaves que na época de 1984/85 atacaria a subida pela primeira vez na sua historia à 1ª Divisão Nacional.

2º classificado na Zona Norte da 2ª Divisão Nacional, o GD Chaves conquista o direito a participar na liguilha de acesso à 1ª Divisão Nacional e acaba por vencer essa mini competição no final da temporada e assim concretizar um dos maior sonhos dos transmontanos, disputar o principal campeonato português de futebol.
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(Plantel do GD Chaves na época de 1984/85)
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(Equipa do GD Chaves na temporada de 1984/85)
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Permaneceu na cidade de Chaves e jogou pelos flavienses, a equipa sensação na 1ª Divisão Nacional da época de 1985/86. O GD Chaves, treinado por Raul Aguas, conquistou fantástico 6º lugar na classificação no ano de estreia no Campeonato Nacional da 1ª Divisão.

Quanto a Amândio ainda emprestou muito do seu saber e experiência à equipa do GD Chaves durante a temporada de 1985/86. Não sendo um titular indiscutível, ainda actuou em 16 partidas tendo apontado 1 golo, alinhando a maioria das vezes ao lado do jovem defesa central Carvalhal.
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(Equipa do GD Chaves na temporada de 1985/86)
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(Amândio no GD Chaves)
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Amândio estava porém em processo de regressos ao passado e assim ingressou no SC Espinho na temporada de 1986/87. É no clube da Costa Verde que vai terminar a carreira de futebolista e iniciar a de treinador de futebol.

Antes disso, participou no regresso do SC Espinho à 1ª Divisão Nacional, vencendo a Zona Norte da 2ª Divisão Nacional da época de 1986/87. Amândio foi nesta temporada uma peça fundamental nos objectivos atingidos pelo popular clube da cidade de Espinho.
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(SC Espinho na temporada de 1986/87)
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Estava então de novo na 1ª Divisão Nacional o SC Espinho na temporada de 1987/88, com o mister Quinito ao leme. Foi a ultima época de Amândio como jogador de futebol, realizando ainda 11 jogos com a camisola alvinegra ao longo da temporada em que o SC Espinho foi a sensação da competição devido à inesperada 6ª posição no final.
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(Plantel do SC Espinho na temporada de 1987/88)
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(Ao serviço do SC Espinho na temporada de 1987/88)
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Pendurou as chuteiras e logo em 1988/89 assumiu a pele de treinador de futebol como adjunto do técnico Carlos Garcia no SC Espinho, treinador dos espinhenses que veio a ser substituído no cargo por Amândio Barreiros. Nessa temporada o SC Espinho por ser relegado à 2ª Divisão Nacional, desiderato que Amândio não conseguiu evitar.
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(Plantel do SC Espinho na temporada de 1988/89 com Amândio a adjunto)
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A partir dali Amândio, no cargo de treinador, tem percorrido vários clubes português de pequena dimensão, na 2ª Divisão de Honra, ou 2ª Liga, actualmente, e na 2ª Divisão “B”.

Depois do SC Espinho, treinou a UD Leiria, o CD Feirense, SC Vila Real, num regresso a Trás-os-Montes. Posteriormente tomou conta dos destinos do CF União de Lamas, CD Torres Novas, SC Estrela de Portalegre, FC Pampilhosa, FC Paredes e finalmente, no passado mais recente, comandou a equipa do SC Espinho novamente.
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(Plantel da UD Leiria na temporada de 1992/93)
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(Plantel do CD Feirense na época de 1993/94)
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(Amândio Barreiras)
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(Plantel do CF União de Lamas na temporada de 1997/98)
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(Plantel do CF União de Lamas de 1998/99)
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(Tecnico do CF União de Lamas)
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(Comandando o treino do FC Pampilhosa)


Autor: Alberto de Castro Abreu

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