Glórias do Passado: Dimas

Dimas

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Dimas é o jogador de futebol português mais internacional de sempre na posição de lateral esquerdo. Contabilizou mais de quatro dezenas de internacionalizações pela Selecção principal de Portugal, participando em grandes provas internacionais como é o caso dos Europeus de 1996 e 2000. Conquistou vários títulos pelos diversos clubes que representou ao longo da sua carreira, a qual incluiu, uma passagem pelo Vitoria de Guimarães nas temporadas de 1992/93 e 1993/94, clube pelo qual Dimas se afirmou definitivamente como um dos melhores defesas esquerdos da sua geração futebolística.

Conhecido simplesmente por Dimas, o Dimas Manuel Marques Teixeira, nasceu no dia 16 de Fevereiro de 1969 em Joanesburgo na Africa do Sul, país para o qual seus pais tinham emigrado. Regressou a Portugal já com 17 anos de idade ingressando na Associação Académica de Coimbra onde realizou duas temporadas na equipa de juniores da briosa.
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Nos juniores Académica de Coimbra, Dimas actuava na posição de avançado onde se destacava essencialmente pela sua estatura, mas também pelo número de golos que concretizava. Naturalmente, Vítor Manuel, ao tempo treinador principal da Académica de Coimbra a militar na 1ª Divisão Nacional, não teve dúvidas em incluir o jovem Dimas no plantel dos estudantes para a época de 1987/88.

(Academica de Coimbra na época de 1987/88)

Não foi todavia em posições adiantadas do terreno de jogo que Dimas se iria destacar. O lateral esquerdo titular da briosa naquela época era Germano que se lesionara logo no início do Campeonato Nacional. Como não havia nenhum suplente no plantel da Académica de Coimbra para aquela posição, Vítor Manuel, optou por colocar Dimas, que era esquerdino, a jogar a lateral esquerdo lançando-o assim na alta roda do futebol português.

Foi assim que fez a sua estreia oficial na principal liga portuguesa no dia 27 de Setembro de 1987 no Estádio Municipal da alentejana cidade de Elvas, onde a Académica de Coimbra defrontou o Elvas CAD, em jogo a contar para o Campeonato Nacional da 1ª Divisão da temporada de 1987/88, que terminou com um empate a 1-1.

Dimas acabou por conquistar um lugar na equipa principal dos estudantes de Coimbra onde, naquela que seria a sua primeira época na 1ª Divisão Nacional, foi utilizado em 32 partidas oficias da competição. A Académica de Coimbra que terminou posicionada na 16ª posição do Campeonato Nacional da 1ª Divisão da temporada de 1987/88, acabou por descer à 2ª Divisão Nacional, escalão onde Dimas iria actuar nas ao serviço dos conimbricenses nas duas épocas seguintes.

Naquela duas temporadas na Académica de Coimbra a militar na 2ª Divisão Nacional Zona Centro, Dimas foi sempre dos melhores jogadores da equipa, que em ambas as épocas tentou o regresso ao escalão maior do futebol português, porém, sem sucesso.

Na temporada de 1988/89, tendo inicialmente como treinador António Oliveira, a Académica de Coimbra quedou-se pelo 2º lugar na sua série, com Dimas a actuar em 32 encontros, apontando 1 golo.

Já na época seguinte, com Henrique Calisto ao leme da equipa conimbricense, a Académica de Coimbra não passou do 4º lugar na Zona Centro do Campeonato Nacional da 2ª Divisão, onde Dimas jogou 24 partidas oficiais, concretizando 7 tentos, naquela que foi a sua época mais produtiva ao nível de golos apontados.

Dimas queria dar o salto e regressar à 1ª Divisão Nacional. Não conseguiu esse intento com a Académica de Coimbra, mas as suas exibições com a camisola negra da equipa dos estudantes despertou o interesse dos clubes do escalão principal do futebol português.

É nesse sentido que ingressa no CF Estrela da Amadora na época de 1990/91. Dimas, com apenas 21 anos de idade, era um jovem valor em quem o treinador dos tricolores da Reboleira, o português Manuel Fernandes, depositava enormes esperanças, mas que em primeira instância seria suplente do veterano e conceituado internacional português Álvaro, antigo lateral esquerdo do SL Benfica e da Selecção Nacional.

(CF Estrela da Amadora na temporada de 1990/91)
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(Dimas no CF Estrela da Amadora na temporada de 1990/91)

Todavia, o jovem Dimas cedo revelou-se de extrema utilidade, não só na posição de defesa lateral, como também a médio esquerdo. Foi por isso praticamente titular indiscutível do CF Estrela da Amadora, onde alinharia em 32 jogos oficias e apontando 2 tentos no Campeonato Nacional da 1ª Divisão da época de 1990/91.
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Lamentavelmente, o CF Estrela da Amadora, não conseguiu evitar os lugares do fundo no escalonamento da tabela classificativa. Os estrelistas foram os últimos classificados na prova, significando assim a descida à 2ª Divisão de Honra, que seria a segunda na carreira de Dimas.
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(CF Estrela da Amadora na época de 1990/91)
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(Ao serviço do CF Estrela da Amadora)
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Como tinha contrato a cumprir com o CF Estrela da Amadora, Dimas permaneceu na Reboleira na época de 1991/92 na 2ª Divisão de Honra, sob a orientação de Jesualdo Ferreira que tinha assumido o cargo de treinador principal a meio da época anterior.

A carreira do CF Estrela da Amadora não foi de forma alguma famosa na época de 1991/92, não conseguindo a equipa tricolor ir além do 11º lugar na tabela classificativa do Campeonato Nacional da 2ª Divisão de Honra. Não foi porém pela prestação de Dimas que se verificou aquele insucesso colectivo. Dimas alinharia em 28 encontros oficiais onde apontou 4 golos na prova.
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Apesar do insucesso colectivo do CF Estrela da Amadora, os desempenhos de Dimas não passaram de forma alguma despercebidos aos clubes de maior dimensão do futebol português. No seu horizonte vários clubes da 1ª Divisão interessados nos seus serviços.
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(CF Estrela da Amadora na época de 1991/92)
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(Equipa do CF Estrela da Amadora na temporada de 1991/92)

No final da época de 1991/92, os dois laterais esquerdos do plantel do Vitoria de Guimarães estavam de saída. Caetano, que tinha sido o titular no Vitoria regressava ao Boavista FC e Fonseca, o lateral esquerdo suplente, era dispensado do clube vimaranense.
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Para os substituir, ingressavam no plantel do Vitoria Sport Clube da época de 1992/93 - às ordens do regressado treinador brasileiro Marinho Peres - o jovem Quim Berto, que regressava a Guimarães depois de um ano de empréstimo ao Benfica de Castelo Branco e Dimas, proveniente do CF Estrela da Amadora, para a posição de lateral esquerdo, além de Basílio, o polivalente defesa vimaranense.
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(Vitoria SC na época de 1992/93)

(No Vitoria SC - FC Famalicão na época de 1992/93)

(Vitoria SC na época de 1992/93)

Com Marinho Peres e posteriormente com Bernardino Pedroto, treinador que substituiu o brasileiro no comando dos vimaranenses, Dimas foi quase sempre titular na equipa do Vitoria de Guimarães. Ora ocupando a lateral esquerdo, posição em que mais se evidenciava, ora em zonas mais avançadas, Dimas foi sempre um dos elementos mais solicitados no plantel do Vitoria. Nesta época de 1992/93 Dimas foi oficialmente utilizado em 27 partidas, sem que tivesse apontado qualquer golo.
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Participa ainda como titular nos quatro encontros que o Vitoria disputou na edição de 1992/93 da Taça Uefa, frente ao Real Sociedad e o Ajax de Amesterdan. Jogou os 90 minutos das partidas frente aos bascos na 1ª eliminatória. Frente aos holandeses, Dimas já seria substituído nos dois encontros. Na 1ª mão em Guimarães, em que o Vitoria foi derrotado por 0-3, foi substituído ao intervalo da partida por João Oliveira Pinto. No jogo da 2ª mão, no Estádio Olímpico em Amesterdan, onde o Vitoria foi novamente derrotado, desta feita por 2-1, Dimas seria substituído aos 56 minutos pelo extremo esquerdo Lima.
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(Vitoria SC - R. Sociedad na Taça Uefa de 1992/93)

(A caricatura de Dimas no Vitoria SC)
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(Equipa do Vitoria SC na temporada de 1992/93)
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Fez a sua estreia com a camisola do Vitoria no dia 13 de Setembro de 1992, no encontro da 4ª jornada do Campeonato Nacional da temporada de 1992/93 que opunha o CF Belenenses aos vimaranenses. Partida disputada no Estádio do Restelo na cidade de Lisboa, perante cerca de 10.000 espectadores, numa tarde de sol e calor, sob a arbitragem de José Filipe da A.F. Algarve. Dimas ocupou a lateral esquerda da defensiva do Vitoria, que nessa tarde perante os azuis do Restelo, apresentou-se num esquema de três centrais, com Matias, Taoufik e Tanta, ficando as faixas entregues a Basílio e Dimas.

Não foi todavia uma estreia muito feliz, já que o Vitoria foi copiosamente derrotado pelo CF Belenenses treinado pelo técnico brasileiro Abel Braga por 3-0, com dois tentos dos azuis da cruz de Cristo a ser da autoria de Gonçalves e outro do médio Taira.
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A época de 1992/93, para o Vitoria Sport Clube, foi pautada pela mediania, pois terminou classificado somente na 11ª posição da tabela, resultado assim, pouco feliz o regresso do brasileiro Marinho Peres ao Vitoria e á cidade de Guimarães.
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(No Vitoria SC na temporada de 1992/93)
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(Vitoria SC na época de 1992/93)

Dimas revelava-se já com um lateral esquerdo com uma entrega ao jogo e uma intensidade física notável. Dotado de um excelente pé esquerdo com boa técnica e um forte disparo que lhe valeu alguns golos ao longo da sua carreira. Tinha também na sua compleição física, essencialmente a estatura uma virtude de relevo, pois, nos lances aéreos ganhava alguma supremacia aos adversários.

Era, de raiz, um defesa lateral esquerdo que subia muito bem no terreno, em progressão e com a bola dominada, onde chegando à zona ofensiva sabia sempre entregar a bola jogável aos companheiros de equipa. Sem duvida um jogador habilidoso, mas também com virtudes defensivas.

Não era impetuoso, exuberante, rude ou agressivo nas marcações. Todavia, não dava grandes hipóteses aos adversários que lhe surgiam pela frente. Bom no desarme e na antecipação decorrente da boa leitura de jogo que fazia. No fundo era daqueles jogadores que raramente comprometia a equipa que representava.
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Na segunda época com o símbolo de D. Afonso Henriques ao peito, Dimas foi titular indiscutível na equipa do Vitoria. Alias, foi mesmo o jogador mais utilizado dos vimaranenses juntamente com o zairense N´Dinga, ambos com 33 partidas oficiais disputadas, sem, todavia, Dimas ter apontado qualquer tento ao longo do Campeonato Nacional da 1ª Divisão.
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(Vitoria SC na temporada de 1993/94)
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(No Vitoria SC da época de 1993/94)
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(Vitoria SC na época de 1993/94)

Esta época para o Vitoria foi novamente pautada pela mediania ao nível de resultados, ficando contudo, desta feita, às portas de um lugar que lhe permitisse o acesso à Taça Uefa, classificando-se na 7ª posição no Campeonato Nacional da 1ª Divisão 1993/94. Dimas foi sem duvida um dos melhores jogadores do Vitoria juntamente com Paulo Bento, outro jogador que se destacou na equipa treinada por Bernardino Pedroto.
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(No Vitoria SC na temporada de 1993/94)
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(Equipa do Vitoria SC na época de 1993/94)

O caminho trilhado por Dimas e Paulo Bento era quase paralelo. CF Estrela da Amadora, Vitoria SC e de seguida SL Benfica e, mais tarde, jogariam juntos também no Sporting CP, isto alem de coabitarem na Selecção Nacional.

Tal qual aconteceu com Paulo Bento, também Dimas ingressou no SL Benfica na época de 1994/95, ambos provenientes do Vitoria de Guimarães. Alias, os dois jogadores foram negociados em simultâneo entre o Presidente da Direcção do Vitoria, Pimenta Machado, e o seu homólogo do SL Benfica, Manuel Damásio.

(SL Benfica na época de 1994/95)
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(Dimas no SL Benfica)

Se propalado era o interesse do SL Benfica no médio vitoriano Paulo Bento, a transferência de Dimas foi surpreendente, pois, apesar da qualidade do jogador, nada fazia prever o seu ingresso no clube da Luz. No SL Benfica, Dimas iria permanecer duas épocas e meia, onde se destacou a tal ponto de chegar à Selecção Nacional portuguesa.

Na primeira época no SL Benfica - correspondente à temporada de 1994/95 - Dimas reservou para si um lugar no onze principal dos encarnados, treinados pelo português Artur Jorge. De resto, Dimas foi mesmo nesta temporada o segundo jogador mais utilizado pelos encarnados, logo atrás do mítico guardião belga Michel Preud´Homme.
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(SL Benfica na época de 1994/95)

(Plantel do SL Benfica na temporada de 1994/95)

Dimas foi utilizado em 30 partidas do Campeonato Nacional da 1ª Divisão, concretizando um golo, onde o SL Benfica foi 3º classificado na competição, atrás do FC Porto campeão nacional e do Sporting CP.

Fez a sua estreia oficial com a camisola encarnada logo à 2ª jornada da principal prova do calendário português, no embate entre o SL Benfica e o CF União da Madeira. Aquela partida foi disputada no Estádio dos Barreiros, na cidade do Funchal e sob arbitragem de Lucílio Baptista da A.F. Setúbal, com os encarnados a vencer aquele desafio por 0-2, com os golos benfiquistas a ser da autoria de Isaías e do argentino Cláudio Caniggia.
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(No SL Benfica na temporada de 1994/95)

(Equipa do SL Benfica na época de 1994/95)

Já o seu primeiro golo ao serviço do SL Benfica, foi obtido à passagem da 15ª jornada do nacional maior, no Estádio Municipal da Maia, na vitoria dos encarnados da capital portuguesa sobre os encarnados da cidade invicta, o SC Salgueiros, por 1-2.
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O ano de 1995 marca também a estreia de Dimas com a camisola da Selecção A de Portugal, isto apesar de já constar do seu curriculum 5 internacionalizações, divididas entre duas pela Selecção de Esperanças e três pela Selecção Olímpica. A 1ª internacionalização A ocorreu no dia 15 de Agosto de 1995 em Eschen, no desafio em que Portugal cilindrou a congénere do Liechtenstein por 0-7.
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(SL Benfica na época de 1994/95)
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(Dimas nos festejos de um golo do SL Benfica)

A segunda temporada ao serviço do SL Benfica ficou marcada pela conquista do seu primeiro troféu oficial. Se no Campeonato Nacional da 1ª Divisão da época de 1995/96 o SL Benfica voltou a perder o titulo para o rival FC Porto, na Taça de Portugal, os encarnados acabaram por vencer a competição, derrotando na final do Jamor o Sporting CP por 3-1, com Dimas a titular.

Apesar da conturbada época do SL Benfica no Campeonato Nacional, com a saída de Artur Jorge do cargo de treinador principal, substituído por Mário Wilson, Dimas participou em 30 encontros oficias, não dando qualquer abébia à concorrência interna ao lugar de lateral esquerdo.
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(SL Benfica na época de 1995/96)
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(No SL Benfica na época de 1995/96)
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(SL Benfica na temporada de 1995/96)
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(Dimas no SL Benfica)

É que, pela sua regularidade exibicional, tornou-se um dos indiscutíveis na manobra da equipa do SL Benfica. Naquela altura, era sem margem para dúvidas, um dos melhores laterais esquerdos do futebol português.
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(SL Benfica na época de 1995/96)
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(Dimas, o n.º 13 do SL Benfica, lesionado no relvado do E. D. Afonso Henriques)

(No desafio Sporting CP - SL Benfica em 1995/96)

Ao nível exibicional, particularmente para Dimas, a época de 1995/96 foi a melhor temporada de sempre do jogador, coroada com a chamada a integrar o lote dos eleitos do seleccionador português António Oliveira para representar Portugal no Europeu de 1996 em Inglaterra. Dimas seria mesmo o titular da Selecção de Portugal na faixa lateral esquerda da defensiva portuguesa naquela competição.
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(Selecção de Portugal no Euro 96)
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(Dimas com a camisola de Portugal)

(Dimas no Euro 96 em Inglaterra)

(Equipa da Selecção de Portugal 1997)

(Dimas com o equipamento branco de Portugal)

(Em 1997/98 po Portugal)

(Selecção de Portugal em 1997/98)

(Dimas em representação de Portugal)

(Dimas em 1996/97 ao serviço da Selecção Nacional)
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(Portugal em Abril de 1997 na Irlanda)

(Frente à Irlanda jogando por Portugal)

(Equipa de Portugal 1998)

(Dimas na Selecção Nacional)

(Portugal em 1998)

(Selecção Nacional portuguesa em 1999)

(Dimas o n.º 3 de Portugal)

(Portugal em 1999)

(Selecção Nacional em Outubro de 1999)

Apesar de diversos clubes europeus interessados na sua aquisição, Dimas ainda permaneceu no SL Benfica no início da época de 1996/97, sob o comando do treinador brasileiro Paulo Autuori. Acabou por sair em Novembro de 1996, seduzido pelo irrecusável convite para representar a Juventus de Turin, um dos maiores clubes do mundo.

Pelo SL Benfica, Dimas fez o ultimo jogo na noite do dia 16 de Novembro de 1996, no Estádio Professor Vieira de Carvalho, na cidade da Maia. Naquela noite fria de inverno, o SC Espinho, que era treinado pelo brasileiro Zinho, seu antigo jogador, foi derrotado pelo SL Benfica, com Dimas a jogar a titular, por concludentes 0-3, tendo os golos benfiquistas sido anotados por Ilian Illiev, Valdo e o brasileiro Gustavo.

(SL Benfica na época de 1996/97)

(Dimas no SL Benfica)

(SL Benfica na temporada de 1996/97)

(No SL Benfica na época de 1996/97)

Ingressou na “Vecchia Signora” e com a camisola da Juventus de Turin estreou-se no dia 1 de Dezembro do ano de 1996 frente ao Bologna. Em Itália permaneceu até Outubro de 1998. Ao serviço da famosa “Juve”, venceu dois Campeonatos Nacionais italianos, o denominado Cálcio, realizando 39 partidas na Série A, ao lado de estrelas como o internacional italiano Del Piero e treinado pelo conceituado treinador Marcelo Lippi.

Logo em 1996/97, Dimas conquistou ao serviço da Juventus o seu primeiro “Scudetto”, popular denominação do Campeonato Nacional Italiano, realizando 17 partidas. Na época seguinte de 1997/98, revalidou o título de Campeão Nacional, participando em 21 partidas oficiais.
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(Dimas ao serviço da Juventus de Turin)

(Dimas no dia da apresentação na Juventus)

(Dimas representando a Juventus)

Ainda começou a época de 1997/98 na Juventus de Turin, onde ainda alinhou em uma partida do “Cálcio” naquela temporada, mas acabou transferido em Outubro de 1998 para o Fenerbahçe da Turquia. Em representação da equipa turca disputou 23 desafios oficiais, apontando 4 tentos, na época de 1997/98.

Na época seguinte praticamente não jogou, sendo apenas utilizado em um encontro da Liga Turca. Por essa razão, mas essencialmente porque queria estar em forma para representar Portugal no Europeu de 2000, rumou, em Janeiro desse ano, ao Standard de Liege da Bélgica, onde pegou de estaca e jogou 13 partidas oficiais.
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Fez parte dos eleitos do seleccionador português Humberto Coelho para o plantel de Portugal que iria disputar o Europeu na Holanda e na Bélgica no ano de 2000. Desta feita, foi suplente de Rui Jorge na Selecção Nacional que brilhantemente alcançou o 3º lugar naquela competição.

(Selecção Nacional em 2000)

(Dimas na Selecção)

(Selecção de Portugal)
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(Dimas no Portugal - França no Euro 2000)

(Selecção de Portugal no Euro 2000)

(Dimas na Selecção Nacional)

(Selecção de Portugal no Euro 2000)
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(Selecção Nacional de Portugal)

(Dimas no Euro 2000)

(Selecção Nacional)
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(Equipa de Portugal na época de 2001/02)

Depois das aventuras, qual saltimbanco, por Itália, Turquia e Bélgica, Dimas estava decidido a regressar a Portugal. E assim foi. Na época de 2000/01 ingressa no Sporting CP, treinado por Augusto Inácio, que havia acabado de se sagrar Campeão Nacional, quebrando assim um longo jejum de títulos.

Não foi feliz no Sporting CP, pois nunca passou de suplente de Rui Jorge. Na primeira época em Alvalade apenas alinhou em 8 partidas da 1ª Liga de 2000/01, onde concretizou dois golos. Conquistou uma Supertaça Cândido de Oliveira, apesar de não ter alinhado em nenhuma das três partidas que decidiram a atribuição do troféu frente ao FC Porto.
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(Sporting CP na temporada de 2000/01)

(Dimas no Sporting CP em 2000/01)

(Ao serviço do Sporting CP em 2000/01)
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Na época 2001/02 continuou em Alvalade, agora sob a orientação técnica do romeno Lazslo Boloni, com quem se viria a incompatibilizar irremediavelmente de tal forma que em Janeiro de 2002 abandonou Alvalade rumando a França para representar o Olympic de Marselha a titulo de empréstimo.

No Sporting CP de 2001/02 ainda realizou duas partidas oficias, contribuindo assim para o título no Campeonato Nacional conquistado pelos leões de Alvalade, onde pontificavam a dupla de avançados João Vieira Pinto e o avançado goleador Mário Jardel.

(Sporting CP na época de 2001/02)

(Dimas no Sporting CP na temporada de 2001/02)

(Sporting CP na temporada de 2001/02)

Finalmente, em França, ao serviço da equipa do Marselha, Dimas também não foi de todo feliz, apenas alinhando em 6 partidas da 1ª Liga francesa, sem nunca se impor como titular.

Em Julho de 2002, após 15 anos como jogador profissional de futebol, Dimas decidiu colocar um ponto final na sua carreira, onde se destaca naturalmente os títulos conquistados, os clubes representados ao longo da sua carreira e ainda as 45 internacionalizações pela Selecção A de Portugal que orgulham sempre qualquer jogador.

(Dimas)

Actualmente, Dimas é presença assídua nos estádios de futebol assistindo a vários encontros de futebol que envolvam clubes portugueses ou a Selecção Nacional.

Encontra-se registado como empresário de futebol e também foi relações públicas na Casa Pia de Lisboa, sendo também frequente vê-lo em vários eventos sociais.

Recentemente integrou uma lista concorrente às eleições para os órgãos sociais da Associação Académica de Coimbra, clube do qual o ex internacional português é sócio e simpatizante.

Autor: Alberto de Castro Abreu