Glórias do Passado: Francisco Costa

 

Francisco Costa


A história do Vitoria SC reserva-lhe, certamente, um dos lugares mais destacados entre as personalidades que alguma vez serviram o clube vimaranense. Francisco Costa foi jogador do Vitoria SC durante cerca de 10 temporadas ininterruptas, entre a época de 1947/48 e 1957/58, ano em que a equipa vitoriana regressaria à 1ª Divisão Nacional e onde este atleta figurava como o mais antigo no clube.

Foi a principal aquisição do Vitoria SC para a época de 1947/48. Francisco Costa, natural de Fão, no concelho de Esposende, foi contratado pelo Vitoria SC ao Gil Vicente FC. É um jogador que actuava na zona defensiva da equipa, vindo a formar com Virgílio e Silveira, um dos melhores trios defensivos da história do Vitoria de Guimarães.

Era um atleta brioso, cujo o esforço e dedicação em prol do Vitoria SC foi sempre devidamente reconhecido pelas gentes de Guimarães e pelos vitorianos em particular. Faleceu ainda jovem, com apenas 37 anos de idade, e já depois da sua morte foi alvo de uma homenagem emocionante em pleno Campo da Amorosa, o palco de muitas e muitas exibições prestigiantes ao serviço do Vitoria SC.

A sua carreira no Vitoria SC foi, naturalmente, longa e cheia de peripécias que iremos seguidamente destacar. Como se afirmou, Francisco Costa chegou ao Vitoria SC no início da época de 1947/48 proveniente do Gil Vicente FC, clube pelo qual se destacava nas competições regionais.

Na temporada de 1947/48 chega a Guimarães um novo treinador que vem substituir o técnico Artur Baeta. Alfredo Valadas é o escolhido para comandar os destinos da equipa do Vitoria SC, permanecendo nesse cargo durante duas temporadas.
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No Campeonato Nacional da 1ª Divisão desta época o Vitoria SC classificou-se na 7ª posição, precisamente a meio da tabela de um campeonato disputado por 14 clubes. Os vimaranenses realizaram uma prova extremamente tranquila, garantindo a permanência no escalão – que era o primordial objectivo – com muita facilidade.
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Na edição da temporada de 1948/49 do Campeonato Nacional da 1ª Divisão, a equipa do Vitoria SC conquistou um brilhante 6º lugar, a melhor classificação de sempre até aquela altura, na qual Francisco Costa era já uma peça nuclear no centro da defesa vitoriana.
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A principal equipa do Vitoria SC nesta época era composta por: Machado; Ferreira e Francisco Costa; Jorge, Curado e Joaquim Teixeira; Brioso, Miguel, Teixeira da Silva, Custodio e Franklim.
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(Equipa do Vitoria SC na época de 1948/49)
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A época de 1949/50 traz para Guimarães um novo treinador. Janos Biri, um húngaro naturalizado português, com um currilum vitae cheio de êxitos, onde se destacam essencialmente os dois campeonatos nacionais conquistados, como técnico principal, ao serviço do SL Benfica nas temporadas de 1942/43 e 1944/45.

No Campeonato Nacional da 1ª Divisão o Vitoria SC quedou-se pela 11ª posição, ficando atrás de si apenas o GD Estoril – Praia, o Elvas CAD e o Lusitano de VRSA. O Vitoria SC fez um péssimo campeonato apenas salvando-se da descida de divisão na última jornada com uma vitória por 3-1 contra o GD Estoril – Praia.
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(Equipa do Vitoria SC na temporada de 1949/50)
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(Equipa do Vitoria SC na época de 1949/50)
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A temporada de 1950/51 decorreu com imensas dificuldades para o Vitoria SC, que coleccionou uma série de resultados negativos, correndo iminente risco de descer ao escalão secundário do futebol português, algo que ainda não tinha ocorrido na história do clube vimaranense até aquela data.

No Campeonato Nacional da 1ª Divisão da época de 1950/51 o Vitoria SC viveu dias tremendamente difíceis, contabilizando resultados contraditórios, ora ganhando surpreendentemente a clubes mais fortes e candidatos aos lugares cimeiros, ora perdendo inexplicavelmente para clubes da mesma ou inferior valia.

O Vitoria SC terminou a prova classificado na 13ª posição da geral. O 13º lugar na classificação geral obrigava o Vitoria SC a disputar um liguilha para garantir a manutenção no escalão maior.

Porem, o Vitoria SC não necessitou de disputar esses jogos pois o Vitoria de Setúbal, que se tinha classificado no 12º lugar, acabou por ser punido pelo ministério governamental que tutelava o desporto, com a descida de divisão por comprovadamente ter subornado jogadores do Clube Oriental de Lisboa, aquando do jogo disputado na cidade de Lisboa entre o clube sadino e popular clube de Marvila.
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(Equipa do Vitoria SC na época de 1950/51)
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(Francisco Costa)
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(Equipa do Vitoria SC na temporada de 1950/51)
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(Equipa do Vitoria de Guimarães na época de 1950/51)
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(Equipa do Vitoria SC na época de 1950/51)
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Na época seguinte, a temporada de 1951/52, o Vitoria de Guimarães atravessou algumas dificuldades quedando-se classificado no final da prova apenas na 10ª posição da tabela geral do Campeonato Nacional da 1ª Divisão.

O Vitoria SC tinha nesta época um novo treinador: um húngaro chamado Alexandre Peics que havia treinado o CF Belenenses, pelo qual se sagrou Campeão de Lisboa em 1943/44, e o Sporting CP na temporada de 1949/50.
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Chegou por isso a Guimarães como um conceituado técnico que aplicaria um novo sistema táctico muito em voga naquela altura. O modelo de jogo era conhecido pelo WM onde havia uma marcação homem a homem dos defesas centrais aos avançados centro o que na altura era alvo de muita controvérsia na doutrina táctica do futebol mundial. Neste aspecto particular, Francisco Costa era frequentemente considerado dos melhores em Portugal.
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(Equipa do Vitoria SC na temporada de 1951/52)
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Na temporada de 1952/53 o Vitoria Sport Clube voltou a participar no Campeonato Nacional da 1ª Divisão e ao garantir a permanência no principal escalão do futebol português no final daquela época, tornou-se o clube com mais participações consecutivas na 1ª Divisão Nacional a seguir ao SL Benfica, Sporting CP, FC Porto e CF Belenenses, feito registado e de assinalar naquele tempo para uma colectividade considerada da província.

O Vitoria SC manteve no início da época como técnico principal o húngaro Alexandre Peics que contudo veio a ser substituído por Cândido Tavares. O Vitoria SC terminaria a principal prova portuguesa na 8ª posição da tabela classificativa.

Todavia, esta posição alcançada e que se situa a meio da tabela geral, num campeonato disputado por 14 clubes, não foi sinónimo de normalidade nem de uma prova sem sobressaltos. Antes pelo contrário, pois o Vitoria SC viu-se envolvido ate final da competição na luta pela permanência no principal escalão com o Boavista FC, SC Covilhã, Académica de Coimbra, Atlético CP, SC Braga e GD Estoril – Praia.
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Destaque para a equipa tipo do Vitoria SC nesta época constituída por: Silva; Lourenço, Cerqueira e Francisco Costa; Cesário e José da Costa; Lara II, Rebelo, Caraça, Franklim e Silveira. Note-se, que o minhoto Francisco Costa continuava como titular indiscutível no onze vitoriano.
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(Francisco Costa)
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Seguiu-se a temporada de 1953/54, onde o Vitoria SC no Campeonato Nacional da 1ª Divisão de 1953/54 alcançou a 8ª posição na tabela classificativa, numa prova disputada por 14 emblemas, que decorreu sem grandes sobressaltos para os vimaranenses que com tranquilidade atingiram o objectivo de garantir a permanência no principal escalão do futebol português.

A equipa base do Vitoria SC, usada por Cândido Tavares nesta temporada, era constituída frequentemente da seguinte forma: Silva; Queirós, Cerqueira e Francisco Costa; Bibelino e Rebelo; Silveira, Caraça, José da Costa, Miguel e Rola.

A temporada de 1954/55 fica marcada na historia do Vitoria Sport Clube como a época em que o clube vimaranense desceu pela primeira vez à 2ª Divisão Nacional, facto que apenas voltaria a suceder passado mais de 50 anos, nomeadamente no final da recente temporada de 2005/06, em que o clube foi relegado à 2ª Liga.

Inexplicavelmente a formação vimaranense não conseguiu garantir a manutenção no Campeonato Nacional da 1ª Divisão de 1954/55, facto que surpreendeu todo o panorama futebolístico nacional, logo numa altura em que o Vitoria SC tinha apostado fortemente para aquela época.
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No início da temporada contratou o conceituado treinador inglês Randolph Galloaway que em Portugal tinha alcançado enorme sucesso ao conquistar três títulos de campeão nacional de forma consecutiva como técnico principal do Sporting CP.
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(Equipa do Vitoria SC na temporada de 1954/55)
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(Equipa do Vitoria SC na época de 1954/55)
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A temporada de 1955/56 seria a primeira de um conjunto de três épocas consecutivas que o Vitoria de Guimarães iria passar na 2ª Divisão Nacional depois do fatídico ano de 19954/55.

O objectivo primário dos responsáveis directivos era recolocar o principal clube da cidade de berço na 1ª Divisão Nacional. Para o efeito, apostaram fortemente na equipa de futebol, logo naquela que seria primeira época na 2ª Divisão Nacional, afim de atingir o mais rapidamente possível o desiderato por qual todos ansiavam.

Assim, foi contratado para treinador da equipa de futebol um técnico de renome nacional. Fernando Vaz, antigo adjunto do inglês Randolph Galloway no Sporting CP, ex-treinador do FC Porto e antigo seleccionador nacional, foi o escolhido para comandar a equipa do Vitoria SC.

Os maus resultados iniciais obtidos pelo Vitoria SC e os protestos vindos dos apaixonados adeptos vitorianos obrigaram o técnico Fernando Vaz a proceder a algumas alterações que se revelaram essenciais para a encetada recuperação.

Deste modo, Silveira – que até então jogava a avançado – passou a jogar no centro da defesa, posição na qual se notabilizou, formando com Virgílio e precisamente Francisco Costa, um trio defensivo que transmitia inigualável segurança a equipa.

Ao Vitoria SC coube o 2º posto na tabela classificativa o que lhe permitiria disputar os jogos de acesso com o penúltimo classificado da 1ª Divisão Nacional. O adversário nos jogos da passagem, disputado a duas mãos, foi a Académica de Coimbra que militava no escalão maior do futebol português.
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A 1ª mão foi disputada no Campo da Amorosa em Guimarães, terminando o jogo empatado a 1-1. O jogo da 2ª mão o Vitoria SC teria de vencer em Coimbra para subir à 1ª Divisão Nacional. Acabou derrotado pela Académica de Coimbra por 1-0, num jogo em que destacou-se, essencialmente, pelas magníficas intervenções evitando os golos vitorianos, o guarda-redes conimbricense Ramin, que anos mais tarde viria a representar o Vitoria de Guimarães.
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(Equipa do Vitoria SC na época de 1955/56)
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(Equipa do Vitoria SC na época de 1955/56)
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(Francisco Costa)
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(Equipa do Vitoria SC na temporada de 1955/56)
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(Equipa do Vitoria SC na época de 1955/56)
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Na época de 1956/57 o Vitoria de Guimarães voltou a disputar o Campeonato Nacional da 2ª Divisão inserido na Zona Norte daquele escalão, novamente com a clara intenção de alcançar a subida à 1ª Divisão Nacional, que, a final, desafortunadamente, não conseguiu concretizar.

No comando técnico da equipa do Vitoria havia um novo treinador, o argentino Óscar Tellechea, que chegava a Guimarães para substituir Fernando Vaz, que, devido a problemas particulares, não permaneceu na cidade berço, apesar dos enormes esforços realizados pelos dirigentes vimaranenses para o convencer a manter-se à frente da formação.

Já durante a fase final, depois de vencer o GD Coruchense e o CD Montijo, o Vitoria SC vai de viagem até Faro para aí realizar o jogo decisivo para a subida de divisão contra o SC Farense, formação que já se encontrava sem qualquer possibilidades de alcançar os primeiros lugares.

Ao Vitoria SC bastava o triunfo para classificar-se no 1º lugar e assim garantir automaticamente o regresso à 1ª Divisão. Sucede que o Vitoria SC não conseguiu ir alem de um empate a 2-2.

E teve tudo para conseguir levar de vencida os leões do Algarve. A poucos minutos do final do desafio a equipa do Vitoria SC beneficiou de uma grande penalidade que, a concretizar-se, certamente atribuiria o triunfo aos vimaranenses e consequentemente a subida à 1ª Divisão. A sorte foi madrasta para a equipa do Vitoria SC que desperdiçou a oportunidade de se colocar na frente do marcador com Armando Barros a não converter a grande penalidade em golo. Dramático e infortúnio final.

SC Salgueiros, SC Braga e Vitoria SC, as três formações do Norte que seguiram para a fase final ficaram igualadas na 1ª posição com 14 pontos no total, mas, pelo desempate pela diferença de golos, a turma da cidade do Porto subiu directamente de Divisão, enquanto a equipa bracarense seguiu para os jogos de passagem.
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(Equipa do Vitoria SC na época de 1956/57)
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Depois de duas goradas tentativas em regressar à 1ª Divisão Nacional, nas épocas de 1955/56 e 1956/57, o Vitoria Sport Clube conseguiu finalmente regressar ao principal escalão do futebol português no final da temporada de 1957/58.

Para atacar a subida de divisão o Vitoria SC fez retornar a Guimarães o técnico Fernando Vaz, o mesmo que na época de 1955/56 tinha liderado a equipa sénior.

O Vitoria SC acabou por terminar a prova no 2º lugar da tabela classificativa, o que lhe permitia desde logo manter as esperanças do regresso à 1ª Divisão Nacional. Para isso, o Vitoria SC teria que levar de vencida o SC Salgueiros, que foi o penúltimo classificado na 1ª Divisão Nacional, nos apelidados jogos de passagem disputados a duas mãos.

A 1ª mão dos jogos de passagem disputou no dia 8 de Junho de 1958 no Campo Engenheiro Vidal Pinheiro, na invicta cidade do Porto, a casa do SC Salgueiros. O Vitoria SC realiza uma grande partida surpreendendo o primodivisionario SC Salgueiros em sua casa, vencendo a contenda por 1-2.

Pelo Vitoria SC alinharam naquele dia a seguinte equipa: Sebastião; Virgílio, Silveira e Abel; Cesário e João da Costa, Bártolo, Romeu, Ernesto Paraíso, Mário Cívico e Rola. Registe-se, desde já, a ausência de Francisco Costa, praticamente em final de carreira e que nesta época perderia a condição de titular indiscutível, sendo utilizado apenas esporadicamente.

O encontro da 2ª mão disputou-se no Campo da Amorosa, em Guimarães, no dia 15 de Junho de 1958, sob a arbitragem do Senhor António Calheiros. O jogo foi tremendamente difícil com a equipa da cidade do Porto a tudo fazer para dar a volta à eliminatória.

Briosamente o Vitoria SC foi resistindo as investidas encarnadas do clube de Paranhos e o resultado final de 2-2 confirmaria o tão ansiado regresso do Vitoria SC à 1ª Divisão Nacional, escalão onde permaneceria ininterruptamente durante cerca de 50 anos e onde viria a tornar num dos maiores clubes do futebol português.

No Campo da Amorosa, logo após o apito final, exuberantes festejos eclodiram entre jogadores, técnicos, dirigentes, massa associativa e vimaranenses em geral que invadiram o terreno de jogo onde abraçaram e vangloriaram os heróis que acabavam de conquistar a subida de divisão.

No final desta época, Francisco Costa colocou um ponto final na sua ligação como atleta ao Vitoria SC. Em 1958/59 é alvo de uma festa de homenagem por parte do clube vimaranense e seus associados.

Outra homenagem viria a receber, desta feita após o seu falecimento, mas com particular sentimento e emoção que marcaram todos aqueles que a presenciaram. Foi um momento marcante, em que o vitorianismo das gentes de Guimarães esteve em evidência.

No Campo da Amorosa, uma multidão em pé, recordou, silenciosamente, a memória de Francisco Costa. Aqui fica registado o texto da homenagem prestada:

“Francisco Costa, uma imagem viva... de um passado honroso”.

...Neste momento em que muito merecidamente vamos homenagear Francisco Costa, o queremos recordar, não como figura do passado, mas apenas e simplesmente, como um amigo ausente.

Vemo-lo nitidamente. Alegre, sorridente, bem disposto e leal a todos os seus actos; correcto e cordial no convívio, honesto na profissão; brioso no cumprimento do dever.

Como desportista, e é nesse aspecto da sua vida que mais pretendemos pô-lo em foco, continuamos mentalmente a aplaudi-lo em tardes inesquecíveis, durante anos e anos consecutivos. Admiramos-lhe o perfil apolíneo. Adivinhávamos-lhe o estado emocional nas horas de luta intensa. Sentimos-lhe as lágrimas a rebentarem-lhe nos olhos quando a sorte era adversa e, por fim, caírem-lhe uma a uma sobre a camisola alvi-negra empapada de suor. Olhamos-lhe o rosto transfigurado pelo amargo da derrota e sentimos a alegria exuberante do seu sorriso franco nos momentos de triunfo.

Francisco Costa, morreu? Talvez... depende do ponto de vista. Mas o seu espírito continua bem vivo a pairar sobre a equipa vimaranense.

O seu exemplo será apontado e seguido. A sua vida de atleta, um manual de ética desportiva.

Queremos recorda-lo como um amigo que partiu para longe. Que se foi inesperadamente, sem um adeus sequer, para um local distante onde não há canseiras, onde tudo é paz. Um lugar que se alcança como prémio de missão cumprida.

Felizes aqueles que sabem e podem cumprir a sua missão na vida!

Francisco Costa soube findar a sua.

A nossa saudade profunda e a evocação da sua personalidade, é a mais justa homenagem que lhe podemos prestar. Apenas 37 anos, foram bastantes para angariar respeito, consideração e amizade.

Há quem tem vivido 100 e não foi capaz de obter sequer a decima parte do que ele conseguiu.

Não importa o tempo que se vive!

Apenas importa como se vive!”


Autor: Alberto de Castro Abreu

Alberto,descobri na net mais infos do Déçio António,pareçe que é uma verdadeira glória do Avaí...
e também tenho mais alguma coisa do Campinense, vé lá no ARQUIVO C.F.E.L.
http://lacobrigolagos.blogspot.com
 
Sr. Abreu, mais uma vez, obrigado por este espaço. Esta biografia do Francisco Costa está bastante completa, apenas tendo pena que não apareçam os dados relativos a jogos e golos do mesmo na equipe do VSC. Porém, queria pôr uma dúvida ao blogue. Pesquisando em jornais da época, encontro que na temporada de 58/59, houve um francisco costa, de apelido costa, que efectuou 2 jogos pela equipe do VSC. Será o mesmo? Foram os dois únicos jogos que efectuou pelo VSC, gostava que me esclarecesse se era o mesmo jogador ou outro jogador. Muito obrigado.
 
Meu caro Alcino Dias,

Esse Francisco Costa que lhe surge na época de 1958/59 julgo que se trata do mesmo Francisco Costa que aqui é recordado.

A sua festa de homenagem ocorreu em 1958/59 pelo que presumo que ainda terá feito esses 2 jogos nessa temporada.

Saudações Vitorianas,

Alberto de Castro Abreu
 
Obrigado pela resposta, Sr. Alberto, e já agora, para completar a minha informação, lembrar que estes dois jogos foram na 15ª jornada ( cfb 2 x 0 vsc ) e na última jornada ( scc 3 x 1 vsc ).
 
É com grande satisfação que leio todas estas honrosas palavras acerca desse grande jogador do Vitória que não tive oportunidade de conhecer uma vez que quando nasci já ele " por cá" já não existia. Muito obrigado, Sr. Alberto, por ter partilhado toda esta informação acerca deste grande jogador e homem que muito certamente deve ter sido. Nunca tinha tido acesso a uma descrição tão rica, tanto no plano desportivo, como pessoa e personalidade profissionalmente e como companheiro e colega. Francisco Costa era/é o meu avô.
Parabéns pelo seu trabalho!

Vítor H. R. da Costa Carvalho
 
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