Glórias do Passado: Ribeiro

 

Ribeiro


José Joaquim Pimentel Ribeiro, conhecido no futebol português simplesmente como Ribeiro, ou aquando da sua passagem pelo Vitoria de Guimarães, por Ribeirinho. Foi um futebolista que atingiu notoriedade no futebol português ao serviço de clubes como o Vitoria de Setúbal, União de Tomar, União de Coimbra, Amora FC, Académica de Coimbra, Boavista FC, SC Farense e finalmente SC Olhanense. Na sua carreira conta ainda com uma passagem pelo Vitoria SC durante as épocas de 1980/81 e 1981/82.

Ribeiro nasceu no dia 2 de Novembro de 1957 numa aldeia chamada Moita do Norte perto do Entroncamento. Com 10 anos de idade foi viver com a família para a cidade de Setúbal e aí começou a praticar futebol oficialmente.

Com 13 anos de idade foi inscrito pelo Botafogo das Cabanas, clube próximo de Palmela, onde disputou o Campeonato Distrital de Juvenis da A.F. Setúbal. Passou em seguida a representar o principal clube da região de Setúbal, e na equipa do Vitoria FC completou a sua formação como futebolista nas equipas sadinas de juvenis e juniores.

No final da época de 1974/75, com 18 anos de idade, decidiu abandonar o futebol, apesar do convite de Fernando Vaz, técnico principal do Vitoria de Setúbal, para integrar a primeira equipa.

Deixou o futebol e foi trabalhar para a Portucel. Mas não conseguiu manter-se afastado do futebol durante muito tempo e mais tarde acedeu ao convite de amigos para actuar pela equipa do Aguas de Moura, nas últimas 8 jornadas do Campeonato Distrital da A.F. Setúbal na época de 1976/77.

No final dessa temporada, participou com um grupo de compinchas num torneio de futebol de salão organizado pelo Vitoria de Setúbal. Nesse torneio destacou-se e logo surgiu um convite de Carlos Cardoso para ir prestar provas à equipa principal do Vitoria de Setúbal. Nessa sequência, participaria num jogo amigável entre o Vitoria de Setúbal e o GD Estoril Praia, onde o técnico Fernando Vaz, que continuava a comandar a equipa setubalense, apreciando as suas qualidades logo lhe manifestou a intenção de celebrar um contrato profissional.
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Integrou o plantel do Vitoria de Setúbal na época de 1977/78, mas nessa sua primeira época como profissional foi utilizado apenas em um encontro do Campeonato Nacional da 1ª Divisão onde a formação sadina não foi alem do 9º posto na classificação final da prova.
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(Vitoria de Setubal na época de 1977/78)
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Chegou mais tarde a obrigação de cumprir o serviço militar obrigatória, tendo o jovem Ribeiro sido destacado para fazer a tropa em Tancos. Por esse motivo e como queria continuar a jogar futebol, Ribeiro ingressou na equipa do União de Tomar na temporada de 1978/79 jogando na 2ª Divisão Nacional.

Seguiu-se a época de 1979/80, ao serviço do União de Coimbra, onde chegou a ser punido pela Federação Portuguesa de Futebol com 6 jogos de castigo devido a uma expulsão contestadíssima que originou mesmo uma invasão de campo pelos adeptos unionistas.

Ribeiro chegou a ponderar abandonar definitivamente o futebol. Todavia, os dirigentes do União de Coimbra conseguiram convence-lo a continuar e Ribeiro não se fez rogado realizando uma temporada de grande nível.
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Com a qualidade do seu futebol, Ribeiro deu de tal forma nas vistas ao serviço do União de Coimbra que acabou contratado pelo Vitoria SC, um dos principais clubes do futebol português, que nessa época de 1980/81 apostava fortemente numa classificação que lhe permitisse o acesso às competições europeias de clubes.
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(Vitoria SC na época de 1980/81)
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(Reforços do Vitoria SC para a época de 1980/81)
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(Vitoria SC na temporada de 1980/81)
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Ribeiro, ou agora carinhosamente tratado por Ribeirinho, chegou a Guimarães no início da temporada de 1980/81 para reforçar o plantel do Vitória SC comandado pela dupla técnica Fernando Peres e Cassiano Gouveia.
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O Vitoria SC que vinha de um 6º lugar na época anterior, construiu um plantel de inegável qualidade, reforçado com as aquisições de jogadores conceituados como Damas, Barrinha e Blanker, e ainda os jovens Fonseca e Ribeiro.
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(Ribeiro no Vitoria SC)
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(Vitoria SC na época de 1980/81)
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Depois de um início de prova algo titubeante o Presidente do Vitoria SC decide despedir Fernando Peres e Cassiano Gouveia, a dupla técnica que comandava a equipa, à passagem da 7ª jornada do Campeonato Nacional da 1ª Divisão depois de uma derrota frente ao SC Espinho por 3-1.

Para substituir aquela dupla técnica chega a Guimarães José Maria Pedroto, coadjuvado por António Morais e Artur Jorge. O Vitoria SC melhorou significativamente de produção, alcançando resultados bem mais consentâneos com a valia da equipa.
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A época de 1980/81 terminaria com o Vitoria SC classificado no 5º lugar da geral, um lugar de destaque numa época de bom nível, mas que não chegava para cumprir o objectivo do clube em alcançar as competições europeias.
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Para Ribeiro a época ao serviço do Vitoria SC começou bem, mas depois uma fractura no menisco obrigou-o a uma longa ausência. Na primeira temporada ao serviço do Vitoria SC, Ribeiro alinhou em 17 partidas do Campeonato Nacional da 1ª Divisão, sem ter apontado qualquer tento.
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(Ribeiro, com o n.º 11, festeja golo do Vitoria SC contra o Portimonense)
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O jovem Ribeiro actuava preferencialmente na posição de médio esquerdo. De baixa estatura, mas muito veloz, destacava-se essencialmente pela invejável qualidade do seu pé esquerdo, com o qual executava jogadas reveladoras de uma habilidade invulgar.

José Maria Pedroto era reconhecidamente um fã incondicional do futebol tecnicista revelado por Ribeiro, mas, por outro lado, chocava de frente com o seu comportamento indisciplinado e pouco consentâneo com aquilo que se exigia a um profissional de futebol, provocado, talvez, pela sua juventude e uma certa irreverência de carácter.

Todavia, José Maria Pedroto, o treinador do Vitoria SC durante as temporadas de 1980/81 e 1981/82, tentou de varias formas corrigir essa sua faceta mais negativa, não só com verdadeiras “lições de moral”, como punindo-o disciplinarmente, e assim, de certa forma, terá exercido uma decisiva influencia para o jogador que mais tarde Ribeirinho viria a revelar-se.
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O Vitoria SC, é verdade, não colheu os melhores frutos da produção futebolística que Ribeiro poderia proporcionar. Na época seguinte de 1981/82, Ribeiro seria pouco utilizado, pois tão somente alinhou em 10 partidas do Campeonato Nacional da 1ª Divisão.
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(Vitoria SC época de 1981/82)
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Nessa época de 1981/82 o Vitoria SC realiza mais um forte investimento na equipa de futebol. Apesar das importantes saídas do avançado holandês Blanker e do médio Ferreira da Costa a equipa é novamente reforçada com vários jogadores, como foi o caso de Jesus, Alfredo Murça, João Gouveia, Pedroto, Flávio, Carraça, Narciso e os três brasileiros Ivanir, Jeová e Lúcio Santarém.
(Vitoria SC na temporada de 1981/82)
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O Vitoria SC, sob o comando de José Maria Pedroto, realiza mais uma época de alto nível terminando a prova no 4º lugar do Campeonato Nacional da 1ª Divisão, que infelizmente, vê o acesso às competições europeias impedido pela presença do SC Braga na final da Taça de Portugal frente ao Sporting CP.
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(Vitoria SC na época de 1981/82)
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(Ribeiro no treino do Vitoria SC perante o olhar atento de José Maria Pedroto)
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Ribeiro acaba por deixar a equipa do Vitoria SC no final da época de 1981/82 rumando, em seguida, ao Amora FC onde irá realizar a sua primeira grande temporada na 1ª Divisão Nacional. Actuou em 23 partidas do Campeonato Nacional da 1ª Divisão da época de 1982/83 onde apontou 3 golos, o que não foi suficiente para que o Amora FC conseguisse salvar-se da descida de divisão.
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(Amora FC na época de 1982/83)
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(Amora FC 1982/83)
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(Actuando pelo Amora FC)
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(Amora FC na época de 1982/83)
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(Amora FC)
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(Camisola da equipa do Amora FC)
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Na época de 1983/84 começa a relação de Ribeiro com a Académica de Coimbra - naquela altura a militar na 2ª Divisão Nacional - clube pelo qual se irá afirmar definitivamente como um bom valor do futebol português, chegando mesmo a atingir Selecção Nacional.

Nesta primeira temporada ao serviço da briosa, Ribeiro foi fundamental na equipa comandada por Vasco Gervásio, que finalmente iria conseguir regressar à 1ª Divisão Nacional, depois de vencer a Zona Centro da 2ª Divisão Nacional.
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No ano seguinte, a época de 1984/85, já com a Académica de Coimbra novamente no convívio dos grandes do futebol português, Ribeiro vai explodir completamente, revelando-se, tão só como o melhor jogador da equipa conimbricense, treinada inicialmente por Jesualdo Ferreira e mais tarde por Vítor Manuel.
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(Académica de Coimbra na época de 1984/85)
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(Académica de Coimbra)
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A Académica de Coimbra, formação da qual Ribeiro era mesmo o capitão de equipa, quedou-se pela surpreendente 7ª posição na classificação final do Campeonato Nacional da 1ª Divisão. Ribeiro alinhou em 29 encontros desta competição, apontando 11 golos, a sua melhor marca de sempre.
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(Camisa negra da briosa)
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(Académica de Coimbra na temporada de 1984/85)
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(Académica de Coimbra)
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(Académica de Coimbra)
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Chegou também à Selecção Nacional de Portugal. Devido às suas fantásticas exibições ao serviço da Académica de Coimbra, Ribeiro começou por integrar a Selecção Nacional de Esperanças. Em 23 de Fevereiro de 1985, concretiza a sua primeira internacionalização por aquele conjunto português, numa partida disputada na cidade de Lisboa, entre as selecções de esperanças de Portugal e da RFA, a contar para o apuramento para o Campeonato da Europa, que os portugueses venceram por 2-1.

Passa depois a ser presença assídua na lista de convocados da selecção principal de Portugal. Vai fazer a sua estreia na Selecção Nacional A, ainda como jogador da Académica de Coimbra, no dia 3 de Abril de 1985 no Estádio Del Ouça na cidade de Ascoli em Itália, localidade onde se defrontou numa partida amigável a selecção transalpina e Portugal.

Nesse jogo, os italianos venceram a formação portuguesa por 2-0, com golos da autoria de Conti e Rossi. O seleccionador português, o magriço José Torres, concedeu a primeira internacionalização “A” a Ribeiro, quando este entrou a substituir Diamantino no decurso do encontro.

Já como jogador do Boavista FC, clube para o qual Ribeiro se transferiu no início da época de 1985/86, irá efectuar o primeiro e único jogo oficial pela Selecção “A” de Portugal. Aconteceu no dia 25 de Setembro de 1985 no Estádio Sevzen Rosichedo em Praga, capital da antiga Checoslováquia, onde Portugal se deslocou para disputar um dos encontros de qualificação para o Mundial do México 86.

A Checoslováquia venceu a partida por 1-0 com um tento da autoria de Hruska e Ribeiro, não sendo titular da formação lusa, entrou no decorrer do segundo tempo para substituir o médio Sousa.
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Ribeiro não contabilizou qualquer outra internacionalização por Portugal, mas era convocado com frequência, de tal forma que integrou mesmo a lista de convocados do seleccionador português José Torres para representar o nosso país no Campeonato Mundial do México em 1986. O médio Ribeiro, que ostentou o n.º 4 na competição, não participou em nenhum encontro por Portugal naquela Campeonato do Mundo.
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(Ribeiro por Portugal em Praga em 10985)
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(Selecção de Portugal no México 86)
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(Ribeiro com a camisola da Selecção)
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No final da grande época que realizou na Académica de Coimbra em 1984/85, Ribeiro teve vários convites para ingressar em clubes de maior nomeada. Teve a um passo do Sporting CP. Chegou a falar-se no ingresso no Blizzard do Canadá. Teve contrato assinado com o Salamanca de Espanha e ainda chegou a realizar reuniões com Fernando Martins, presidente do SL Benfica.
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Contudo, nenhuma destas hipóteses chegou a concretizar-se, tendo Ribeiro ingressado no Boavista FC, treinado pelo jovem técnico João Alves. Na primeira temporada nos axadrezados, Ribeiro foi mesmo a “estrela da companhia”, numa equipa do Boavista FC que se classificou no 5º lugar do Campeonato Nacional da 1ª Divisão da época de 1985/86.
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(No Boavista FC na época de 1985/86)
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(Actuando pelo Boavista FC no Estádio do Bessa)
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(Com a camisola do Boavista FC)
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(Boavista FC)
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(Boavista FC na época de 1985/86)
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(Nas bancadas do Estádio do Bessa)
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(No relvado do Estádio do Bessa em 1985/86)
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(Ribeiro no Boavista FC na temporada de 1985/86)
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(No Boavista FC)
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(No Boavista FC na época de 1985/86)
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Nesta época, que lhe valeu um lugar entre os seleccionados de Portugal para o México 86, Ribeiro actuou em 26 encontros oficiais da principal liga portuguesa, competição onde apontou 6 golos.
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Na temporada seguinte, Ribeiro começou a ser apoquentado por arreliadoras lesões que o impediam de dar o máximo contributo, passando a sua carreira, desde então, a entrar em declínio. No Boavista FC da época de 1986/87, Ribeiro apenas jogou em 11 encontros do Campeonato Nacional da 1ª Divisão anotando somente um golo.
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(Boavista FC na época de 1986/87)
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(No Boavista FC na época de 1986/87)
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(Boavista FC na temporada de 1986/87)
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(Boavista FC na época de 1986/87)
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Em 1987/88 rumou ao Algarve, onde viria a terminar a sua carreira de jogador profissional de futebol. Primeiro esteve ao serviço do SC Farense, nas épocas de 1987/88 e 1988/89, ambas na 1ª Divisão Nacional.
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Na primeira temporada ao serviço dos leões de Faro, Ribeiro ainda alinhou em 24 partidas do Campeonato Nacional da 1ª Divisão, mas na segunda época, apenas actuou em 1 encontro, sem que tivesse apontado qualquer golo em ambas as temporadas.
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(SC Farense na época de 1988/89)
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Naquela que seria a sua última época como profissional de futebol, a temporada de 1989/90, Ribeiro representou o SC Olhanense treinado por Mário Wilson. Com o SC Olhanense a militar na 2ª Divisão Nacional e com o objectivo, que não seria alcançado, de atingir a recém criada 2ª Divisão de Honra, Ribeiro, fruto das sucessivas lesões, não pode dar grande contributo a equipa da cidade de Olhão.
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(SC Olhanense na temporada de 1989/90)
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Actualmente, este antigo jogador do Vitoria de Guimarães nas épocas de 1980/81 e 1981/82, com 50 anos de idade, não mantêm qualquer ligação com o futebol.


Autor: Alberto de Castro Abreu

Tive a honra de conhecer o Ribeiro e de trabalhar com ele durante 6 anos! Apesar do seu feitio extremista, continua a ser uma pessoa que muito estimo e pela qual tenho o maior respeito e muita amizade. Ribeiro um abraço e temos de ir as costeletas de novilho!
 
Meu caro Tiago,

Antes de mais obrigado pela visita ao blogue "Glórias do Passado" bem como o comentário que fez questão de deixar sobre o Ribeiro.

Pelos vistos, o Ribeiro além de um bom jogador de futebol também é um artista na mesa. Costeletas de novilho? Excelente escolha.

Saudações Vitorianas,

Alberto
 
Caro Alberto, a surpresa foi enorme dou lhe os parabens pelo trabalho executado... comprimentos Jose Ribeiro
 
Carissimo José Ribeiro.

Obrigado pela prestigiante visita e o comentário deixado neste blogue. Acredite que foi um prazer recordar a sua carreira, especialmente, a passagem pelo Vitoria SC.

Saudações Vitorianas,

Alberto
 
CARO ALBERTO
DESDE JÁ OS MEUS SINCEROS PARABENS POR ESTE MAGNIFICO TRABALHO.EU TAL COMO O TIAGO TENHO O PRAZER DE TRABALHAR COM O RIBEIRO.SEI UM POUCO DA SUA CARREIRA FUTEBOLISTICA PORQUE FALAMOS DELA.MAS DE CERTEZA QUE COM ESTE TRABALHO IREI GANHAR MAIS ALGUNS CONHECIMENTOS NAO SÓ SOBRE O RIBEIRO MAS COMO A DE MAIS ALGUNS.MAIS UMA VEZ PARABENS.
E PARA TI RIBEIRO UM GRANDE ABRAÇO.
 
Meu caro Edgar:

Em primeiro lugar quero agradecer as palavras elogiosas dirigidas ao blogue "Glórias do Passado", bem como a sua visita e o comentário que fez questão de deixar.

Volte sempre e, sendo amigo do Ribeiro, talvez seja curioso contar algumas historias ou peripécias do Ribeiro.

Saudações Vitorianas,

Alberto
 
CARO ALBERTO
TAL COMO ME PEDIU,AQUI VAI UMA HISTÓRIA DO RIBEIRO,UMA DAS QUAIS GOSTO MAIS.O RIBEIRO TINHA UM COMPANHEIRO DE EQUIPA NO V.S.C QUE ERA O JEOVÁ,NA ALTURA ERAM TREINADOS PELO MISTER PEDROTO.E NA GIRIA DOS TREINOS SÃO UTILIZADAS PALAVRAS COMO POR EX:SAI PARA RECEBER NESTE CASO A BOLA E NUM DESSES TREINOS É DITO AO JEOVÁ ESSE TERMO,E QUAL NÃO É O ESPANTO DO RIBEIRO QUE O VÉ SAIR DO TREINO EM DIRECÇÃO Á SEDE PARA IR RECEBER O ORDENADO.CARO ALBERTO SEI MAIS UMAS QUANTAS HISTÓRIAS MAS CONTADAS PELO RIBEIRO SERIA MUITO MAIS ENGRAÇADO,MAS AQUI FICA A INTENÇÃO.VOU TENTAR CONVENÇE-LO A CONTA-LAS AQUI.UM ABRAÇO
 
Boas Noites !

É a minha primeira visita a este excelente Blog e entrei para saber desse pequeno grande Jogador que Jogou na minha Académica, no tempo do Prof. Jesualdo Ferreira e depois do Vitor Manuel.
Sou Tuga, e por isso saudosista; não esqueço os grande jogos que via nos meu tempos de Faculdade.
A equipa da Académica era:
Marrafa, C.Ribeiro, Xico Silva, Kikas, Germano, Flávio,Rolão(adjunto do Boloni) Mito,Tomás, RIBEIRO e Pedro Xavier (O "Luca").

Parabéns a todos
 
Não tive o prazer de ver jogar o Ribeiro pelos clubes por onde passou , mas mais actualmente já tive o prazer de fazer umas jogatanas com ele na brincadeira , e dá para ver que quem sabe nunca esquece.Quanto á personalidade forte que é menionada aqui no blog , devo sublinhar que continua na mesma ou ainda pior ...eheheheh.
Um abraço ao amigo Ribeiro.
 
Boas
Chamo-me Leonel RIBEIRO...e sim, vi o jogador RIBEIRO a jogar nos tempos da BRIOSA...recordo com nostalgia os tempos que o meu pai levava a familia toda a ver os jogos da BRIOSA e a 1°coisa que eu e o meu irmão fazia-mos, era procurar pelo RIBEIO...inconfundivel com aquele cabelo farto e o bigode que sempre o caracterizou...tenho saudades desse tempo em especial os golos e as arrancadas...sempre liguei o jogador RIBEIRO a uma pessoa de familia, quanto mais nao fosse pelo mesmo nome...o meu obrigado a quem fez o excelente trabalho de pesquisa e o OBRIGADO ao Ribeiro pelo que deu ao futebol portugues.
 
Os maus feitios não são só do pai: já a filha era igual. Lembro-me de nos fins dos jogos no Calhabé jogadores e sócios da Académica irem para a Munique. Eu tinha 6 ou 7 anitos e a filha do Ribeiro, embora mais nova, já se punha aos pontapés ás coisas e pessoas. não devia gostar muito de cervaja e camarão...
 
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