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(No Sporting Clube de Braga na época de 1979/80)
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(Caricatura de Quinito com as cores do SC Braga)
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É que no SC Braga a carreira enquanto futebolista foi muito curta, mas foi aí que iniciou com todo o brilhantismo a sua carreira de técnico. E ele que até nem queria ser treinador de futebol. Na verdade, Quinito projectava dedicar-se à suinicultura quando abandonasse o futebol ligando-se ao seu pai na criação de uma empresa de agro-pecuária. Mas não foi assim, pois o bichinho e paixão pelo futebol eram bem maiores.
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Como treinador iniciou-se como treinador adjunto de Hilário no SC Braga, tendo mais tarde desempenhado a função no FC Famalicão e no União de Lamas. Regressou ao SC Braga como treinador principal na época de 1981/82, conduzindo os arsenalistas à 7ª posição no Campeonato Nacional da 1ª Divisão.
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(Epoca de 1981/82 treinador do SC Braga)
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(SC Braga na época de 1981/82)
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Na época seguinte ingressou como treinador principal no Rio Ave FC tendo como seu adjunto Mário Reis, antigo jogador da equipa vilacondense e que mais tarde também veio a tornar-se treinador principal de futebol. O Rio Ave FC, que tinha sido 5º classificado na época anterior, conquistou sob o comando de Quinito a tranquila 8ª posição do Campeonato Nacional da 1ª Divisão de 1982/83, destacando-se essencialmente o avançado N´Habola que apontou 20 golos consagrando-se como o 3º melhor marcador da prova e que beneficiou em muito do estilo de jogo ofensivo implantado por Quinito.
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(Rio Ave FC na época de 1982/83)
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Em 1983/84 regressou ao SC Braga para aí inscrever definitivamente o seu nome na história do clube da cidade dos arcebispos. Quinito colocou o SC Braga a jogar um futebol de qualidade que primava essencialmente pelo jogo apoiado mas espectacular.
No Campeonato Nacional obteve o 4º lugar na prova, melhor classificação de sempre da equipa do SC Braga, logo atrás do SL Benfica, que foi o campeão nacional, e do FC Porto e Sporting CP, mas essencialmente garantiu a qualificação dos bracarenses para as competições europeias da época seguinte.
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Ao brilhante desempenho no Campeonato Nacional da 1ª Divisão da temporada de 1983/84, juntou-se a presença na final da Taça de Portugal frente ao Sporting CP. A equipa de Alvalade treinada pelo não menos excêntrico Malcoln Allison, que acabou por conquistar o troféu, mercê de uma concludente vitoria sobre o SC Braga por 4-0, estava recheada de grandes valores individuais como Oliveira, Jordão e Manuel Fernandes ou o internacional guarda redes húngaro Mezsaros. Para o SC Braga ficava, porém, a honra de chegar à final do Jamor para defrontar o Sporting CP que acabara de se sagrar campeão nacional concluindo assim a famosa “dobradinha”.
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(Caricatura de Quinito)
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Contudo, o jogo desta final ficou marcado por um episódio que para sempre irá figurar no álbum das melhores memórias da prova rainha do calendário futebolístico nacional. É que o treinador do SC Braga - o aqui recordado Quinito – apresentou-se em pleno Estádio do Jamor para dirigir a sua equipa no banco de suplentes vestido de “smoking” branco e papilon preto. Prometeu que assim o faria e cumpriu. Dizia ele que para um jogo de gala como a final do Jamor nada melhor que se apresentar vestido com uma indumentária à altura da ocasião e daí a sua escolha ter recaído num tradicional fato de cerimónia.
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(Equipa do SC Braga na época de 1983/84 na final do Jamor)
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(Quinito de papilon no banco do SC Braga no Jamor)
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Quinito foi o treinador do SC Braga no regresso à Europa na época de 1984/85. Contudo, a equipa arsenalista não conseguiu ultrapassar o primeiro adversário que lhe surgiu logo na 1ª eliminatória. E tratou-se efectivamente de um adversário de peso e de renome internacional. Os ingleses do Tottenham derrotaram o SC Braga por 0-3 no Estádio 1º de Maio e infligiram uma pesada derrota por 6-0 no jogo disputado em terras de sua majestade.
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No Campeonato Nacional da 1ª Divisão de 1984/85, que seria a ultima época de Quinito ao serviço dos bracarenses, a prestação da equipa foi regular e tranquila, terminando a prova a meio da tabela classificativa, posicionando-se concretamente na 8ª posição.
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(SC Braga na época de 1984/85)
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(Cumprimentando Henrique Calisto)
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O nome de Quinito ficou entretanto famoso também pelo mundo árabe depois de ter passado 2 épocas no Kuwait a treinar o Yarmouk. Por lá granjeou sucesso e reconhecimento e adaptou-se com enorme facilidade à cultura árabe. Vestia frequentemente a desdacha, leu o Corão e envolveu-se na cultura própria daquele povo.
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(Quinito no Kuwait na companhia de Manuel Barbosa)
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Regressou a Portugal para treinar o SC Espinho na temporada de 1987/88. Mais um clube e uma cidade com que Quinito estabeleceu uma relação afectiva muito próxima. Alias, é assim que Quinito sabe viver. Em Espinho foi muito feliz obtendo um surpreendente 6º lugar no Campeonato Nacional da 1ª Divisão, mas acima de tudo colocou os espinhenses a praticar um futebol espectáculo. Essa época e a carreira que vinha trilhando no futebol português como treinador abriu-lhe as portas do FC Porto que havia sido tão só Campeão Nacional, Campeão do Mundo, vencedor da Supertaça Europeia com Tomislav Ivic e da Taça dos Campeões Europeus com Artur Jorge.
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(SC Espinho na época de 1987/88)
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Quinito foi escolha pessoal de Pinto Costa, o presidente do FC Porto, para treinar a equipa onde pontificava jogadores como João Pinto, Madjer, Gomes, Jaime Pacheco, André e Sousa. Todavia os resultados não surgiam e a pressão exercida sobre o treinador começou a ser pesada demais para o que Quinito estava habituado. O próprio confessou que não estava preparado para suportar a pressão exercida quer pela massa associativa que estava habituada a ganhar e não tolerava as derrotas que o FC Porto da era Quinito ia sofrendo, quer por parte da comunicação social.
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Quinito aguentou apenas até à 11ª jornada do Campeonato Nacional da 1ª Divisão e saiu, apesar do apoio manifestado pelo presidente dos azuis e brancos que tudo fez para demover Quinito da sua intenção de deixar as Antas. No seu lugar ficou provisoriamente Alfredo Murça. Pelo meio, fica na história do clube azul e branco como sendo o treinador que lançou o guarda-redes internacional português Vítor Baia, ídolo do FC Porto, com apenas 19 anos de idade num jogo em Guimarães para o Campeonato Nacional frente ao Vitoria.
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(FC Porto na época de 1988/89)
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(Quinito com Pinto da Costa no dia da assinatura de contrato com o FC Porto)
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(Quinito no FC Porto em 1988/89)
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(No banco de suplentes do FC Porto com Reinaldo Teles)
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(Caricatura de Quinito)
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(Caricatura de Quinito)
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(Caricatura com Quinito)
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(Quinito no FC Porto em 1988/89)
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(Quinito com Fernando Gomes, avançado do FC Porto)
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(Com Fernando Gomes e o adjunto Alfredo Murça)
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(No FC Porto na época de 1988/89)
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Após abandonar as Antas Quinito atravessou um período conturbado na sua carreira de treinador de futebol. Os insucessos e os maus resultados das equipas que orientou depois de treinar o FC Porto foram-se avolumando e a tristeza e desilusão tomando conta do ânimo de Quinito. Mas o bravo lutador viria a dar a volta por cima e endireitar de novo a sua carreira no caminho do sucesso.
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Esteve no CS Marítimo na temporada de 1989/90 tendo sido substituído por Ferreira da Costa à 10ª jornada do Campeonato Nacional dessa época. Na mesma edição daquela prova nacional ainda tomou conta dos destinos do Portimonense SC sem contudo evitar a descida à 2ª Divisão.
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(CS Maritimo na época de 1989/90)
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Em 1990/91 rumou a Leiria para comandar os destinos da formação do U. Leiria na 2ª Divisão de Honra, mas a meio da temporada foi seduzido pelo seu clube do coração o Vitoria de Setúbal. A equipa sadina acabava de demitir o treinador José Romão à 15ª jornada do Campeonato Nacional da 1ª Divisão escolhendo o mister Quinito, homem da terra para salvar o Vitoria da descida.
Contudo, não lhe correu nada bem o regresso ao seu Vitoria, não sendo capaz de inverter o rumo que a equipa levava na prova, terminando classificada na 17ª posição e consequentemente descendo escalão secundário do futebol nacional. Aquele insucesso da equipa sadina marcou negativamente Quinito, quer enquanto treinador, quer enquanto adepto do Vitoria de Setúbal.
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Seguem-se 3 temporadas na cidade de Espinho como treinador principal do Sporting local que se encontrava na 2ª Divisão de Honra. Era um regresso a um clube no qual havia deixado inúmeros admiradores e por via disso o clube ideal para relançar a sua carreira de treinador de futebol.
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(Quinito)
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(SC Espinho na época de 1991/92)
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Na primeira época sagrou-se Campeão Nacional da 2ª Divisão de Honra com o Sporting de Espinho devolvendo o clube ao patamar mais alto do futebol luso. Foi todavia efémero aquele regresso pois na época seguinte, a de 1992/93, o Sporting de Espinho foi de novo relegado ao escalão secundário.
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A época de 1993/94 o objectivo era novamente a subida ao 1º escalão do futebol português, mantendo os responsáveis espinhenses a confiança em Quinito para comandar os destinos da equipa. A temporada não começou da melhor forma para a equipa do Sporting de Espinho e por isso ambas as partes decidiram colocar um ponto final na relação.
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(SC Espinho na temporada de 1992/93)
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(Quinito no SC Espinho)
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(SC Espinho na época de 1992/93)
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(SC Espinho na temporada de 1992/93)
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(Quinito)
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(Quinito)
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(Quinito)
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(Quinito num momento de pesca)
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(No SC Espinho na época de 1993/94)
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(SC Espinho na temporada de 1993/94)
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Quinito saiu do Sporting de Espinho, mas por pouco tempo ficou desempregado pois foi imediatamente contratado pelo Rio Ave FC que militava na 2ª Divisão de Honra. Tratava-se também neste caso de um regresso a um clube que havia trabalhado ainda como jovem técnico. A equipa vilacondense fez uma excelente recuperação mas baqueou no momento decisivo da subida quedando-se pelo 4º lugar na tabela.
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Eis que surge na vida de Quinito o convite para treinar novamente um grande clube. Pimenta Machado, presidente do Vitoria de Guimarães, surpreendentemente contratou Quinito para o cargo de treinador principal da equipa vimaranense para a época de 1994/95, regressando desta forma à região minhota onde havia atingido enorme sucesso como treinador do SC Braga.
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(Quinito no Vitoria Sport Clube)
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(Plantel do Vitoria SC na época de 1994/95)
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Quinito recebeu uma equipa que possuía valores de categoria, como o defesa brasileiro Tanta, os médios Pedro Barbosa e Zahovic, e o avançado Dane. Contratou os defesas José Carlos e Vítor Silva, que havia atleta de Quinto no Sporting de Espinho, o médio Pedro Martins, e os avançados Gilmar e Ricardo Lopes.
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No Vitoria da época de 1994/95, Quinito conseguiu implantar, com estrondoso sucesso, o seu conceito sobre futebol, estabelecendo uma filosofia de jogo atacante, aberto e de risco, garantindo sempre um bom espectáculo. Conseguiu colocar o Vitoria a jogar bom futebol e simultaneamente a obter resultados condizentes com a valia da equipa.
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(Quinito com a sua equipa tecnica no Vitoria SC)
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(Em conferência de imprensa no Vitoria SC)
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Nessa época a equipa vimaranense passeava classe e impunha um estilo espectacular nos seus jogos de futebol. Era a magia da Quinito elevada ao extremo. As grandes exibições da equipa do Vitoria empolgavam a massa associativa e recebiam o reconhecimento de todos os quadrantes da opinião desportiva.
Ao longo da época coleccionaram-se resultados assinaláveis, com primordial destaque para a vitória alcançada em pleno Estádio da Luz frente ao SL Benfica por 1-3, num encontro em que o Vitoria de Guimarães realizou uma enorme exibição no seu conjunto onde poderia ter obtido uma goleada por números históricos.
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(Quinito ministrando um treino à chuva)
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(Quinito no seu estilo peculiar dirigindo o Vitoria SC)
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No conjunto vimaranense evidenciavam-se vários jogadores, mas o principal destaque ia direitinho para Pedro Barbosa a quem Quinito deu toda a liberdade para explanar todo o seu enorme potencial. Quinito, um apaixonado pelo futebol, encantava-se com o perfume que brotava dos pés daquele jogador em cada lance que executava.
Foi ainda o responsável pelo lançamento na equipa principal do guarda – redes Nuno Espírito Santo, um jovem internacional português, formado nas escolas do Vitoria, repetindo com muitas semelhanças o mesmo que havia feito no FC Porto com guardião Vítor Baia.
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O Vitoria terminou o Campeonato Nacional da 1ª Divisão na 4ª posição da tabela classificativa, qualificando-se por essa via para as competições internacionais de clubes, cumprindo o objectivo delineado no princípio da temporada.
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(Na companhia de Pimenta Machado, o Presidente do Vitoria SC)
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Apesar do sucesso alcançado, Quinito não continuou em Guimarães. Queria regressar a casa para junto da família. Mas na cidade berço deixou muitas saudades, principalmente nos associados do Vitoria que apreciavam sobremaneira o estilo de jogo que implementou e forma como lidava com a própria massa associativa. Quinito havia de voltar à cidade berço.
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Colocado novamente na rota do sucesso, em 1995/96 regressou mesmo a casa para novamente treinar o seu Vitoria de Setúbal que militava na 2ª Divisão de Honra. Redimiu-se do insucesso da primeira passagem como técnico pela equipa sadina e obteve o 2º lugar na prova o que permitia recolocar o seu Vitoria de Setúbal novamente na 1ª Divisão Nacional.
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(No Vitoria de Setubal em 1995/96)
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(Vitoria de Setubal na época de 1995/96)
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Em 1996/97 foi treinador do CF Belenenses, clube que havia representado enquanto jogador de futebol. Não foi feliz e acabou substituído à 8ª jornada por Vítor Manuel. Na mesma temporada rumou à U. Leiria, onde também não teve sucesso, não evitando a descida à 2ª Divisão de Honra.
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(CF Belenenses na época de 1996/97)
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(Quinito como treinador do CF Belenenses)
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Na época seguinte surgiria de novo a equipa do Vitoria de Guimarães na sua carreira. Corria a época de 1997/98 e o Vitoria encontrava-se posicionado no 2º lugar da classificação quando demitiu o treinador Jaime Pacheco. A equipa vimaranense estava recheada de jogadores de inegável qualidade mas faltava o condimento do futebol espectáculo. A equipa tinha um estilo de jogo cinzento, eficaz é certo, mas faltava-lhe empolgação e brilho. Para isso acontecer nada melhor que contratar um homem com essa filosofia.
Quinito chega assim ao Vitoria, que nessa época realiza um Campeonato Nacional da 1ª Divisão a todos os níveis brilhante atingindo no final da prova o 3º lugar da geral classificativa depois de andar numa luta titânica mas desigual com o SL Benfica pelo o 2º posto que permitia o acesso à Liga dos Campeões.
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Desta forma, Quinito inscreveu o seu nome a letras de ouro no restrito lote de treinadores do Vitoria que conseguiram o 3º lugar no Campeonato Nacional da 1ª Divisão – melhor classificação de sempre do clube – juntando-se assim aos brasileiros Jorge Vieira e Marinho Peres.
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(Quinito no banco de suplentes do Vitoria SC)
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(Como treinador do Vitoria SC dando instruções para os jogadores)
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Não permaneceu em Guimarães e deixou de treinar. Ficou no desemprego à espera de novas oportunidades. E essa oportunidade iria surgir novamente de Guimarães e do Vitoria. À 7ª jornada do Campeonato Nacional da 1ª Divisão, o Vitoria demitia o treinador Zoran Filipovic escolhendo mais uma vez Quinito para ocupar aquele cargo.
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O Vitoria efectuou uma boa recuperação melhorando bastante o seu desempenho na época de 1998/99 mas não conseguiu almejar o objectivo de um novo apuramento para as competições europeias.
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Na época de 1999/00 o Vitoria decidiu apostar decisivamente nos jovens jogadores que integravam o seu grupo de jogadores profissionais. Para isso desafiou Quinito a continuar no cargo de treinador da equipa principal e a assumir a aposta. Quinito gostava desses desafios e os jovens jogadores encantavam-no.
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Fernando Meira, Jairson, Lima, Rego, Pedro Mendes, Kipulu e Lixa era alguns dos exemplos dos jogadores que Quinito queria apostar. A Fernando Meira entregou-lhe a braçadeira de capitão de equipa e colocou-o a jogar na posição de defesa central onde se destacou e ainda hoje se destaca como um dos melhores jogadores portugueses naquela posição.
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(Vitoria SC na época de 1999/00)
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A Pedro Mendes reconhecia-lhe a capacidade de um verdadeiro mestre no terreno de jogo e por Lixa encantou-se perdidamente pelo seu talento de “menino de rua” com toda aquela técnica e habilidade que Quinito iria moldar.
O Vitoria realizou um campeonato sempre próximo dos lugares da frente na classificação, mas que infelizmente veio a baquear na ponta final da prova não logrando obter um lugar europeu. Nem Quinito veio a terminar a sua ligação com o Vitoria de Guimarães.
As relações entre Quinito e Pimenta Machado azedaram definitivamente na sequência do processo eleitoral verificado no início do ano de 2000. Nessa altura Pimenta Machado contratou 4 jogadores brasileiros para o plantel do Vitoria à revelia de Quinito dizia-se. A verdade é que desde então a relação entre ambos nunca mais foi a mesma acabando por degradar-se completamente quando os resultados obtidos pela equipa de futebol começaram a ser negativos.
Quinito rescindiu o contrato de trabalho que o vinculava ao Vitoria alegando justa causa porque não sentia condições para continuar a comandar a equipa reclamando uma indemnização. O Vitoria, por seu turno, entendia que a desvinculação fora efectuada sem qualquer justa causa e também reclamava uma indemnização pela quebra do vínculo.
As partes chegaram mesmo a gladiar-se em Tribunal na defesa das suas posições dando origem a um processo judicial que veio a terminar, felizmente, com a obtenção de um acordo entre o Vitoria e o treinador Quinito.
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A carreira de treinador de Quinito viria ainda a conhecer um novo clube. Na época de 2000/01 assumiu o comando técnico da equipa do Estrela da Amadora, mas a sequencia de maus resultados obtidos pelo conjunto da Reboleira veio a redondar na rescisão amigável do contrato que ligava ambas as partes.
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(No CF Estrela da Amadora em 2000/01)
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(CF Estrela da Amadora na época de 2000/01)
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(No banco de suplentes do CF Estrela da Amadora)
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(No dia da rescisão de contrato com o CF Estrela da Amadora)
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(Dirigindo um treino no CF Estrela da Amadora)
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Terminou aqui a carreira do treinador Quinito, que no entanto, continuou de uma forma ou de outra ligado ao fenómeno do futebol. Dedicou-se mais às suas escolinhas de futebol e à comunicação social. Foi director do semanário “Setúbal Desportivo” e apresentou um programa de rádio intitulado “Magia da Bola” na Rádio Voz de Setúbal.
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(Quinito na Rádio)
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Foi ainda administrador da SAD do Vitoria de Setúbal por indicação da Câmara Municipal daquela cidade como accionista SAD e mais tarde ocupou no mesmo clube o cargo de Director Desportivo, função que abandonou durante o ano de 2007.
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(Como Director da SAD do Vitoria de Setubal)
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(No Vitoria de Setubal, SAD)
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Quinito tem hoje 59 anos de idade e encontra-se presentemente afastado do fenómeno do futebol activo, mas é e será um homem que terá sempre o seu nome ligado à história nacional deste desporto e à do Vitoria Sport Clube em particular.