Nando
sábado, 7 de julho de 2007
Nando era um lateral direito de raiz que percorria todo o seu corredor, desempenhando com mestria não só as funções defensivas que lhe incumbiam no papel de defensor, como também se destacava nas funções ofensivas. Era de facto, um lateral acutilante, um autêntico poço de energia e capacidade física incomparável. Raramente acusava fadiga, correndo incessantemente os 90 minutos de jogo. Era veloz e dotado de uma qualidade técnica que lhe permitia jogar a bola com critério. Na marcação era uma verdadeira “carraça” em campo, pouco espaço de manobra deixando aos adversários que lhe surgiam à ilharga.Todavia deste jogador recorda-se também um episódio que acabou por marcar a sua carreira, podendo seguramente afirmar-se que a partir daquele momento nunca mais foi o mesmo, entrando a sua carreira em evidente declínio. Aconteceu no defeso da temporada de 1990/91 ao serviço do Vitoria Sport Clube, quando durante o estágio realizado pela equipa vimaranense no Brasil o jogador foi baleado na face durante um dia de folga. Mas adiante faremos novamente menção a este episódio.
Ângelo Fernando Conceição Santos, é o nome completo de Nando, que é natural da cidade de Sintra, na qual nasceu no dia 2 de Fevereiro de 1963. A sua primeira inscrição federativa remonta à época de 1978/79 pelo SU Sintrense, principal clube da sua cidade. Representou ainda o SC Lourel da Associação de Futebol de Lisboa já no escalão sénior e aparece a disputar os Campeonatos Nacionais de Futebol pelo GD Estoril Praia, na época de 1985/86 na 2ª Divisão Nacional.
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Com 23 anos de idade, Nando chega finalmente, na temporada de 1986/87, ao principal palco do futebol português, contratado pelos algarvios do SC Farense. Na sua primeira época na 1ª Divisão Nacional ao serviço do SC Farense Nando é praticamente titular durante toda a competição, efectuando 21 jogos oficiais pelos algarvios. Todavia a edição de 1986/87 do Campeonato Nacional da 1ª Divisão não correu de feição para o SC Farense que acabou posicionado no penúltimo lugar da tabela classificativa. Apesar disso, a equipa algarvia acabou por não ser relegada ao escalão secundário em virtude do alargamento para 20 o número de clubes que disputariam a principal divisão portuguesa.
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(No SC Farense na época de 1986/87).
(Equipa do SC Farense na temporada de 1986/87).
(No SC Farense na época de 1986/87).
E em boa hora aconteceu essa decisão das instancias federativas em alargar o número de clubes participantes no Campeonato Nacional da 1ª Divisão, pois permitiu ao SC Farense disputar a edição da prova na temporada de 1987/88, com resultados ao nível colectivo bem mais condizentes com as aspirações dos seus responsáveis. O SC Farense efectuou um campeonato super tranquilo destacando-se mesmo, na sua equipa principal, alguns elementos que viriam a ser cobiçados por clubes de maior nomeada.
Destaque-se desde logo Nando, que fez uma excelente época ao nível exibicional, o mesmo acontecendo com o defesa central Germano e o defesa esquerdo Vítor Santos, que também viriam a representar o Vitoria Sport Clube. Alias chegariam os três ao Vitoria na mesma temporada provenientes do SC Farense, sendo que, na verdade, os 2 últimos chegaram a Guimarães envolvidos na transferência de Miguel para o Sporting CP, dado que eram atletas do clube leonino estando apenas cedidos a titulo de empréstimos aos leões do Algarve.
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Destaque-se desde logo Nando, que fez uma excelente época ao nível exibicional, o mesmo acontecendo com o defesa central Germano e o defesa esquerdo Vítor Santos, que também viriam a representar o Vitoria Sport Clube. Alias chegariam os três ao Vitoria na mesma temporada provenientes do SC Farense, sendo que, na verdade, os 2 últimos chegaram a Guimarães envolvidos na transferência de Miguel para o Sporting CP, dado que eram atletas do clube leonino estando apenas cedidos a titulo de empréstimos aos leões do Algarve.
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De resto, acrescentar ainda que Nando ao serviço do SC Farense na temporada de 1987/88 participou nas 38 jornadas da principal prova nacional, afirmando-se definitivamente no panorama do futebol português. Auguravam-lhe grande futuro os críticos da época, sendo que na verdade a partir daquela altura e após os desempenhos que protagonizou no Vitoria minhoto esteve sempre muito próximo de uma chamada à Selecção Nacional, que, infelizmente nunca se chegou a concretizar.
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(No SC Farense na temporada de 1987/88).
(Com a camisola do SC Farense na temporada de 1987/88).
Em Guimarães estava-se no final da época de 1987/88 em plena revolução do plantel principal. É nessa politica que se dá a saída daquele que até então tinha sido o titular indiscutível do corredor direito da defesa do Vitoria. Costeado abandona definitivamente Guimarães.
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O substituto escolhido é Nando que caracteristicamente se assemelhava bastante com ao defesa vimaranense. Nando vem assim integrar o Vitoria para a temporada de 1988/89 na equipa então liderada pelo técnico brasileiro Geninho. Nando desde de logo garantiu a titularidade na equipa do Vitoria não dando grandes hipóteses aos seus concorrentes directos ao lugar de defesa direito. De resto, no início daquela temporada a defesa do Vitoria era praticamente constituída pela defesa do SC Farense da época anterior, com Nando, Germano e Vítor Santos, ao qual se juntava Nené ou Bené alternadamente.
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(Plantel do Vitoria SC para a época de 1988/89).
(Com a camisola do Vitoria de Guimarães na temporada de 1988/89).
(Equipa do Vitoria SC na época de 1988/89).
Como é do conhecimento geral esta temporada é marcada pela conquista da Supertaça Cândido de Oliveira referente à temporada de 1987/88 pelo Vitoria Sport Clube. Nando é titular em ambos os jogos disputados naquela decisão, ficando desta forma com o seu nome inscrito no conjunto de elementos que marcam aquela conquista pelo clube vimaranense.
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(Nando com a Supertaça Cândido de Oliveira).
(Equipa do Vitoria SC no jogo da 2ª mão da Supertaça Cândido de Oliveira no Estadio das Antas na época de 1988/89).
(Equipa do Vitoria de Guimarães com a Supertaça Cândido de Oliveira na época de 1988/89).
(Plantel do Vitoria Sport Clube na temporada de 1988/89 com a Supertaça Cândido de Oliveira).
Nesta temporada há ainda que destacar a estreia de Nando na disputa de provas internacionais de clubes. O Vitoria estava presente na edição de 1988/89 da entretanto extinta Taça das Taças. Foi titular em ambos os jogos da 1ª eliminatória da competição frente aos holandeses do Roda, que eliminariam o Vitoria.
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No Campeonato Nacional da temporada de 1988/89 o Vitoria Sport Clube efectuou uma época mediana acabando classificado na 9ª posição da tabela classificativa. Nando, à semelhança da época anterior, realizou a totalidade dos jogos da competição, verificando-se 38 presenças em outras tantas jornadas da prova, contudo, é com a camisola do Vitoria que concretiza nesta temporada o seu primeiro golo oficial. De facto, nesta temporada Nando logrou conseguir 2 golos, um frente ao Boavista FC, na derrota caseira dos vimaranenses por 2-3, sendo os golos dos axadrezados apontados por Isaías, Nelson e Jorge Andrade, e ou outro golo do Vitoria por Germano. O seu segundo golo na prova, foi também concretizado no Estádio Municipal de Guimarães, na vitória dos vimaranenses sobre a AD Fafe por 2-0, cabendo os golos deste encontro a Nando e ao brasileiro Chiquinho Carlos.
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(Com o equipamento do Vitoria SC na temporada de 1988/89).
(Equipa do Vitoria SC no Estádio Municipal de Guimarães na época de 1988/89).
Na temporada seguinte, o Vitoria escolheria para seu técnico o brasileiro Paulo Autuori, que engendrou um esquema táctico que potenciava ao máximo as características de Nando. Na verdade, o sistema de jogo assente em 3 centrais permitia aos laterais serem bastante ofensivos e neste âmbito Nando sentia-se como verdadeiro peixe dentro de água.
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O Vitoria realizou um época notável ao nível exibicional, mas também ao nível classificativo, alcançado o 4º lugar no Campeonato Nacional da 1ª Divisão da época de 1989/90 que desde logo, garantia o acesso à disputa da edição seguinte da Taça Uefa. Nando participou em 25 jogos oficiais no Nacional não apontando qualquer golo, mas sendo um dos jogadores que mais assistências fez em face da profundidade que o seu jogo tinha.
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(Plantel do Vitoria SC para a época de 1989/90).
(Equipa do Vitoria SC na temporada de 1989/90).
(No Vitoria SC em 1989/90).
(Equipa do Vitoria no Estadio Municipal de Guimarães na época de 1989/90).
Para a nova temporada de 1990/91 o Vitoria mantinha o seu treinador e largas eram as esperanças das gentes vitorianas. Sucede que, a época desportiva, não começou nada bem, com problemas que de certa forma acabaram por afectar o rendimento do grupo ao longo da temporada.
O primeiro grande caso teve em Nando um dos principais protagonistas. Na época de 1990/91 o Vitoria realizava o seu estágio de pré-temporada no Brasil dividido entre as cidades de Nova Friburgo e o Rio de Janeiro. Já na segunda fase do estágio, na cidade do Rio de Janeiro, aos jogadores do Vitoria foi concedido um dia de folga. Estávamos no dia 15 de Julho de 1990, era um Domingo, e os jogadores do Vitoria aproveitaram o dia de folga para nessa noite jantar fora. Já no caminho de regresso ao Hotel do estagio, um grupo de jogadores seguia num carro que alegadamente terá passado por um poça de agua, molhando o carro que seguia paralelamente.
Criou-se então um desentendimento entre os intervenientes, e de imediato alguém terá disparado um projéctil que perfurou o vido traseiro do veiculo em que seguiam os atletas do Vitoria, atingindo Nando na face. O projéctil disparado entrou junto ao nariz de Nando ficando a bala alojada perto do pescoço de onde nunca chegou a ser retirada. Nando viria a ser assistido no Hospital do Rio de Janeiro ficando, apesar do susto, livre de perigo. Após esse acontecimento na cidade carioca Nando ficaria conhecido no mundo futebolístico português pela alcunha de “Nando Bala”.
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O primeiro grande caso teve em Nando um dos principais protagonistas. Na época de 1990/91 o Vitoria realizava o seu estágio de pré-temporada no Brasil dividido entre as cidades de Nova Friburgo e o Rio de Janeiro. Já na segunda fase do estágio, na cidade do Rio de Janeiro, aos jogadores do Vitoria foi concedido um dia de folga. Estávamos no dia 15 de Julho de 1990, era um Domingo, e os jogadores do Vitoria aproveitaram o dia de folga para nessa noite jantar fora. Já no caminho de regresso ao Hotel do estagio, um grupo de jogadores seguia num carro que alegadamente terá passado por um poça de agua, molhando o carro que seguia paralelamente.
Criou-se então um desentendimento entre os intervenientes, e de imediato alguém terá disparado um projéctil que perfurou o vido traseiro do veiculo em que seguiam os atletas do Vitoria, atingindo Nando na face. O projéctil disparado entrou junto ao nariz de Nando ficando a bala alojada perto do pescoço de onde nunca chegou a ser retirada. Nando viria a ser assistido no Hospital do Rio de Janeiro ficando, apesar do susto, livre de perigo. Após esse acontecimento na cidade carioca Nando ficaria conhecido no mundo futebolístico português pela alcunha de “Nando Bala”.
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Este incidente obrigou mesmo Pimenta Machado, então presidente da Direcção do Vitoria, a encetar viagem de Portugal para o Brasil afim de se inteirar pessoalmente do caso e tomar as medidas que se impunham. Todavia, este episódio acabou por afectar não só o Nando, como toda a equipa.
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(Plantel do Vitoria SC para a temporada de 1990/91).
(Nando e Ziad em acção pelo Vitoria de Guimarães com dois jogadores do FC Penafiel no Estádio Municipal de Guimarães).
O Campeonato Nacional da época de 1990/91 foi bastante atribulado e cheio de resultados contraditórios. O Vitoria terminaria a prova na 9ª posição da tabela. Nando jogaria em 28 ocasiões não concretizando qualquer golo ao longo daquela edição do Campeonato Nacional da 1ª Divisão.
Na participação na Taça Uefa daquela temporada o Vitoria seria prematuramente eliminado pelos turcos do Fenerbahce. Na 1ª mão da eliminatória disputada no Estádio Inonu em Istambul, o Vitoria seria copiosamente derrotado por 3-0, em jogo no qual Nando não seria utilizado. Paulo Autuori atribui nesse encontro a titularidade na posição de lateral direito a Alberto. Já no jogo da 2ª mão, disputada no dia 3 de Outubro de 1990 no Estádio Municipal de Guimarães, o Vitoria seria novamente derrotado, desta feita por 2-3, em jogo no qual já incluía Nando na equipa titular. Seria esta, todavia, a sua última época de Nando ao serviço do Vitoria Sport Clube.
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Na participação na Taça Uefa daquela temporada o Vitoria seria prematuramente eliminado pelos turcos do Fenerbahce. Na 1ª mão da eliminatória disputada no Estádio Inonu em Istambul, o Vitoria seria copiosamente derrotado por 3-0, em jogo no qual Nando não seria utilizado. Paulo Autuori atribui nesse encontro a titularidade na posição de lateral direito a Alberto. Já no jogo da 2ª mão, disputada no dia 3 de Outubro de 1990 no Estádio Municipal de Guimarães, o Vitoria seria novamente derrotado, desta feita por 2-3, em jogo no qual já incluía Nando na equipa titular. Seria esta, todavia, a sua última época de Nando ao serviço do Vitoria Sport Clube.
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(Equipa do Vitoria SC na época de 1990/91).
(Nando em acção pelo Vitoria de Guimarães na época de 1990/91).
É que, apesar de ter contrato com o Vitoria por mais 2 temporadas, o treinador João Alves e a Direcção do Vitoria, decidiram, de forma algo surpreendente, colocar Nando na lista de dispensados do clube. Dizia-se que aquele episódio ocorrido no Brasil estaria na base dessa decisão.
O certo é que Nando, com contrato em vigor com o Vitoria, foi cedido a título de empréstimo ao eterno rival SC Braga. No SC Braga, Nando juntar-se-ia a outro seu ex companheiro de equipa no Vitoria – o brasileiro Chiquinho Carlos, que também havia sido dispensado.
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O certo é que Nando, com contrato em vigor com o Vitoria, foi cedido a título de empréstimo ao eterno rival SC Braga. No SC Braga, Nando juntar-se-ia a outro seu ex companheiro de equipa no Vitoria – o brasileiro Chiquinho Carlos, que também havia sido dispensado.
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(Nando no plantel do Vitoria SC para a época de 1991/92).
(No SC Braga na época de 1991/92).
A época do SC Braga na edição de 1991/92 do Campeonato Nacional da 1ª Divisão foi bastante atormentada, passando pelo comando técnico da equipa 3 treinadores. O primeiro foi Carlos Garcia, depois, durante poucas jornadas, esteve José Manuel Gouveia e finalmente Vítor Manuel, técnico que viria a salvar o SC Braga da descida de divisão. Em Braga, Nando jogou 29 jogos, sendo que 26 deles fê-lo durante os 90 minutos e em 3 apenas em tempo parcial. Apontaria apenas 1 golo, à passagem da 28ª Jornada da prova, em jogo disputado no Estádio 1º Maio, frente ao seu anterior clube SC Farense, na vitoria dos arsenalistas por 4-1, tendo Nando sido o autor do quarto golo à passagem do minuto 90.
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(Equipa do SC Braga na temporada de 1991/92).
(Com o equipamento do SC Braga na temporada de 1991/92).
No final desta época Nando regressaria a Guimarães. Foi incluído no plantel às ordens de Marinho Peres, o “D. Sebastião” que havia regressado a Guimarães. À segunda jornada da prova, e após 2 jogos sem ser utilizado, pediu para sair e o Vitoria propôs-lhe a rescisão de contrato que o ligava ao clube. Para a posição de lateral direito o Vitoria tinha naquela altura o Quim Machado, o jovem Quim Berto, e ainda Basílio, que foi várias vezes utilizado naquela posição.
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Saiu do Vitoria, mas continuou o seu périplo pelos clubes minhotos. Assinou contrato com o Gil Vicente FC para a época de 1992/93. O Gil Vicente FC foi 9º no final do Campeonato Nacional da 1ª Divisão efectuando uma prova meritória. Nando jogaria 25 encontros na prova e apontaria 1 golo. Mas desta feita, o golo que apontou foi na própria baliza. Ocorreu numa noite quente do dia 8 de Maio de 1993 na copiosa derrota gilista de 4-1 nos Estádio das Antas frente ao FC Porto.
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(Plantel do Vitoria SC no inicio da temporada de 1992/93).
(Em 1992/93 com a camisola do Vitoria SC).
(Na equipa do Gil Vicente FC na época de 1992/93).
Na época de 1993/94 Nando assinou pelo FC Famalicão, numa altura em que se tratava de um clube primodivisionário. O FC Famalicão treinado por Piruta acabaria infelizmente por descer nessa época ao escalão secundário pois não conseguiu ir alem da 17ª posição na tabela final do Campeonato Nacional da 1ª Divisão. Quanto a Nando, teve um desempenho intermitente pois apenas jogaria em 20 ocasiões, sendo que apenas 16 delas foram em tempo de utilização total.
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(Plantel do FC Famalicão na época de 1993/94).
(Com a camisola do FC Famalicão na temporada de 1993/94).
Nando já com 31 anos de idade continuaria a jogar na principal divisão do futebol português. E nesse sentido rubricou contrato com SC Beira Mar para a temporada de 1994/95. Foi titular praticamente toda a temporada, realizando 28 jogos com a camisola beiramarense, dos quais apenas 6 foram em tempo parcial e os restantes encontros durante os 90 minutos de jogo. Apontaria 1 golo na prova, no dia 23 de Outubro de 1994, no Estádio Mário Duarte em Aveiro frente ao Estrela da Amadora. O SC Beira Mar venceu o encontro por 2-0, num jogo disputado num terreno de jogo pesado apesar da tarde de sol. O golo da autoria de Nando seria obtido à passagem do minuto 48º do jogo.
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Porem, o resultado colectivo alcançado foi o mesmo que havia conseguido na temporada antecedente no FC Famalicão, pois o SC Beira Mar foi o 17º classificado da prova e assim relegado à 2ª Divisão de Honra. O clube de Aveiro passou por imensas dificuldades que nunca conseguiu ultrapassar, nem mesmo com a alteração técnica com a substituição do treinador Rodolfo Reis pelo jogador treinador Acácio, um brasileiro que desempenhava as funções de guarda redes.
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(Com a camisola do SC Beira Mar na época de 1994/95).
(Plantel do SC Beira Mar na temporada de 1994/95).
(Com a camisola do SC Beira Mar na temporada de 1994/95).
Na época seguinte, continuou a jogar no SC Beira Mar, apesar do clube aveirense se encontrar a disputar a 2ª Divisão de Honra. Contudo, a verdade é que Nando já se encontrava próximo do final da sua carreira. Alias, a temporada de 1995/96 seria a sua última época de futebolista num patamar de alguma evidência no futebol português. O SC Beira Mar, inicialmente treinado por Álvaro Carolino, não lograria atingir o acesso à divisão principal do futebol português. No que concerne a Nando, foi o mesmo titular ao longo da época, contabilizando 28 presenças na edição de 1995/96 no Campeonato Nacional da 2ª Divisão de Honra.
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(Plantel do SC Beira Mar na época de 1995/96).
(Com a camisola do SC Beira Mar na época de 1995/96).
As últimas aparições de Nando seriam exactamente nos seus primeiros clubes da carreira. A partir de Dezembro de 1996 passou a representar o SU Sintrense. Treinado por Dauto Faquirá, conseguiram na temporada de 1997/98 classificar o SU Sintrense no 2º lugar da Série E da 3ª Divisão Nacional e desta forma ascender à 2ª Divisão B.
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Em 1998/99 Nando jogaria ainda pelo SC Lourel no Campeonato Distrital da Associação de Futebol de Lisboa.
