Glórias do Passado: Roldão

 

Roldão


O planeamento no Vitoria para a temporada de 1984/85 ficou marcado por uma inversão na politica de aquisições de novos jogadores para o Clube, decidindo o então Presidente da Direcção – Pimenta Machado – dar primazia ao jogadores formados nos escalões mais jovens para a construção do plantel sénior. O motivo de tão forte aposta na juventude que brotava dos escalões de formação do Vitoria radicou essencialmente na inegável qualidade de alguns integrantes da equipa de Juvenis que alcançou a final do Campeonato Nacional daquele escalão na época de 1982/83, bem como na excelente prestação que alguns jogadores tiveram, ainda com idade de juniores, quando chamados à equipa principal na recta final da temporada de 1983/84, de onde se destaca, obviamente, a vitoria do Vitoria de Guimarães sobre o SL Benfica por 4-1.

Havia pois uma forte esperança na qualidade daqueles jogadores, entendendo o então Presidente da Direcção que a mesma significava desde logo uma evidente redução nos custos com o plantel principal, a ao mesmo tempo um investimento que no futuro poderia trazer ao clube elevados dividendos. A tão arrojada aposta nos jogadores da formação do Vitoria juntou-se a contratação de um técnico experiente e de renome internacional, o belga Raymond Goethals, que com o seu traquejo e capacidade, pensava-se, iria contribuir para a evolução aqueles jovens atletas.

Sucede que, tal como nos dias de hoje, também naquele tempo a paciência era curta, porque no futebol vivia-se e vive-se essencialmente dos resultados e pouco se pactua com projectos a médio longo prazo. O certo é que os resultados não apareciam. O Vitoria começou muito mal a temporada de 1984/85, e os sócios vitorianos não perdoaram e logo iniciaram uma forte onda de contestação ao Presidente do Clube, exigindo-lhe a contratação de novos jogadores para a equipa principal.

Pimenta Machado naturalmente não teve outra alternativa que não fosse ir ao mercado contratar jogadores para reforçar a equipa, tentando dessa forma reverter o rumo dos acontecimentos. Numa primeira fornada são contratados Isima e Trincho, e já no período de Natal vem para Guimarães o avançado brasileiro César e aquele que agora será aqui recordado – o também brasileiro Roldão.
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(Equipa do Vitoria na temporada de 1985/86)
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(Novamente uma equipa do Vitoria na época de 1985/86)
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Roldão Moreira Novais, nasceu na pequena cidade de Guiratinga, no Estado do Mato Grosso, interior do Brasil, no dia 16 de Outubro de 1959. No Brasil, dos escassos dados obtidos, consegui apurar que jogou pelo extinto Colorado Esporte Clube, pelo Atlético Paranaense e ainda no Guarani, clube de onde saiu para Portugal. Chegou ao Vitoria em Dezembro de 1985 já com 26 anos de idade, e em Guimarães jogou 5 temporadas (3+2) intercaladas por uma temporada no Nacional da Madeira.
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Roldão era um jogador que fazia ambas as faixas laterais assumindo essencialmente um pendor ofensivo. Era velocíssimo e de explosão com bastante profundidade e provocador de desequilíbrios. Quando chegado a linha de fundo tinha um jeito próprio de cruzar a bola, executando o passe sempre muito tenso, susceptível de a um pequeno desvio criar iminentes situações golo. Alem isso, Roldão era senhor de um pontapé fortíssimo, capaz de executar aqueles remates do meio da rua com extrema violência e indefensáveis para qualquer Guarda-redes. Fisicamente era inconfundível, com a sua perninha bem arcada e em face da sua musculatura revelava dois autênticos “presuntos” nos seus membros inferiores.
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(Roldão com a camisola do Vitoria)
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A chegada de Roldão ao Vitoria em Dezembro de 1985 marcou definitivamente a virada na série de resultados negativos que acompanhava a equipa naquela temporada. Na sua estreia, o Vitoria leva de vencida o Penafiel por 1-0, em jogo disputado no Estádio Municipal de Guimarães a contar para a 15ª Jornada do Campeonato Nacional. E daí em diante a equipa foi melhorando de produção terminando a prova classificada na 9ª posição.

Ano novo vida nova. Novo treinador e novas aquisições chegam ao Vitoria na temporada de 1985/86. António Morais, o fiel escudeiro do mestre José Maria Pedroto, é o escolhido para treinador principal, retornando o clube à aposta em treinadores portugueses depois de experiências não tão bem sucedidas com o austríaco Herman Stessl e o belga Raymond Goethals. Chegam ainda a Guimarães uma série de jogadores com experiência de 1ª Divisão. Roldão permanece no Vitoria como titular indiscutível formando com os ex portistas, Paulinho Cascavel e Costa, o trio de ataque, contribuindo em grande medida para os 25 golos apontados pelo “venenoso” ponta de lança brasileiro na edição do Campeonato Nacional da época de 1985/86.
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(Vitoria com Roldão na época de 1985/86)
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À 3ª jornada realiza-se aquele que Roldão considerou como um jogo memorável. O Vitoria recebe e vence o SL Benfica por 2-1, realizando o extremo brasileiro do Vitoria uma tremenda exibição que é, de resto, elogiada e reconhecida por todos. O Vitoria com Roldão como uma das suas principais estrelas faz uma primeira volta fantástica. Alem da supra referida vitoria sobre do SL Benfica, vence também em Guimarães, em dias de autentico temporal, o FC Porto e o Sporting, sendo este ultimo marcado por um resultado histórico de 4-3. Já na segunda volta o desempenho não foi tão consistente, em parte fruto de uma inesquecível arbitragem de José Guedes no Estádio da Luz frente ao SL Benfica, em jogo que o Vitoria acabou por perder por 1-3 e que influenciou a produtividade da equipa. Todavia, o Vitoria terminaria o Campeonato no 4º posto com 40 pontos em 30 jogos disputados.
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Segue-se a ultima temporada da primeira passagem de Roldão pelo Vitoria e logo será aquela que mais marca a história recente do Clube. É a temporada de 1986/87, aquela de todos os sonhos e inesquecíveis glórias vitorianas. Já por varias vezes nos referimos aos feitos e conquistas desta temporada em textos anteriores, por isso agora focalizaremos apenas no jogador Roldão.
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(Roldão com o seu autografo sobre a sua foto em 1986/87)
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(Plantel do Vitoria na época de 1986/87)
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Foi titular indiscutível e pedra basilar no esquema táctico do Vitoria de Guimarães na época de 1986/87. Marinho Peres o timoneiro atribui-lhe um papel preponderante na equipa e Roldão não desiludiu, bem pelo contrario, cumpriu a missão com brilhantismo revelando-se um dos esteios da equipa e por isso ainda hoje é recordado com saudade pelos sócios do Vitoria. De facto, jogadores com as suas características são cada vez mais raros no futebol moderno e os que existem são valiosíssimos.

Roldão apontou aquele que seria o seu único golo naquele Campeonato Nacional contra o FC Porto, num jogo disputado no Estádio Municipal de Fafe, em virtude da interdição do Municipal de Guimarães, a contar para a 2ª jornada da prova, e que terminou empatado a duas bolas. Esse golo foi revelador de todos os predicados de Roldão, a raça na disputa dos lances, a velocidade e a sua capacidade técnica. Roldão ganhou um lance dividido com um defesa central azul e branco no meio campo ofensivo e encaminhando-se para a baliza adversaria deixou pelo caminho o central brasileiro Celso fintando-o com o pé esquerdo e em acto continuo à saída de Mlynarczyk chutou com o pé direito para o fundo da baliza portista.
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(Roldão em 1986/87)
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(Equipa do Vitoria na temporada de 1986/87)
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Já na prova europeia daquele ano, Roldão apontou 2 golos importantíssimos para a caminhada da equipa vitoriana na Taça Uefa. O primeiro deles no golo do empate a uma bola, alcançado ao minuto 76º no Estádio Letna, em Praga, capital da ex denominada Checoslováquia, no dia 17 de Setembro de 1986, no jogo da 1ª mão da 1ª eliminatória da Taça Uefa frente ao Sparta de Praga.

O segundo seria conseguido em Guimarães, frente ao Atlético de Madrid, na vitória por 2-0 em jogo a contar para a 1ª mão da 2ª eliminatória da Taça Uefa disputada no dia 22 de Outubro de 1986. Já no período de descontos Ndinga tem um arrancada imparável pelo lado direito do ataque vitoriano e a entrada da grande área serve Roldão que embalado executa de pé direito um fortíssimo remate fazendo a bola entrar no ângulo superior esquerdo da baliza madridista. Explosão de alegria entre as gentes de Guimarães e do Vitoria que assim garantiu um resultado bem mais tranquilo para o jogo da 2ª mão.
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(Roldão com o equipamento do Vitória na época de 1986/87)
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(Equipa do Vitória no Estádio da Povoa do Varzim na época de 1986/87)
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(Roldão)
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(Equipa do Vitoria no Estádio 1º Maio em Braga no jogo da 1ª jornada do Campeonato Nacional da 1ª Divisão da temporada de 1986/87)
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(Roldão em acção no jogo da Taça Uefa frente ao Atlético de Madrid)
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(Em dia de chuva uma equipa do Vitoria na época de 1986/87)
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(Roldão com Ademir, Nascimento, Jesus e Paulinho Cascavel durante um estágio)
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(Equipa do Vitória no apinhado Estádio das Antas em 1986/87)
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(Roldão um simbolo do Vitoria na época de 1986/87)
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No final da temporada de 1986/87 Roldão não renovou o seu vínculo contratual com o Vitoria, abandonando Guimarães, e acabando por assinar contrato com o Nacional da Madeira apesar de se tratar de um clube a militar na 2ª Divisão Nacional Zona Sul. A verdade é que a formação insular apostava fortemente numa subida à 1ª Divisão Nacional na temporada de 1987/88 pelo que propôs a Roldão um contrato com excelentes contrapartidas financeiras e só assim o convencendo a representar um clube da 2ª Divisão quando era claramente um jogador com qualidade para clubes de dimensão bem superior.

Com Roldão seguiram também para o CD Nacional aquele que era Técnico-adjunto no Vitoria, Paulo Autuori, que no clube madeirense assumiu o cargo de treinador principal, e ainda o azarado Heitor. O Nacional da Madeira fruto de tão arrojada aposta na subida de divisão acabou por conseguir os seus objectivos e ascender ao escalão principal do futebol português classificando-se, todavia, apenas no 2º lugar da Zona Sul do Campeonato Nacional da 2ª Divisão atrás do Estrela da Amadora.
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(Plantel do Nacional da Madeira de 1987/88)
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Em Guimarães a época de 1987/88 não foi nada famosa tendo o clube corrido sérios riscos de descida de divisão. Por esse facto, dá-se um revolução na composição do plantel vitoriano, sendo um das aquisições do Vitoria para a nova temporada o brasileiro Roldão que retorna assim à cidade que o consagrou no futebol nacional. O Treinador escolhido é o técnico brasileiro Geninho.

Contudo, a chegada de Roldão ao Vitoria coincidiu com a entrada do também avançado brasileiro Silvinho, usado como moeda de troca na transferência do defesa central Miguel para o Sporting CP. A coabitação na mesma equipa de jogadores com semelhantes características não foi inicialmente fácil. Roldão seria o mais sacrificado ocupando durante toda a temporada várias posições no esquema táctico vitoriano, acabando mesmo muitas vezes por ser suplente. Ou então registava-se um esquema de alternância de utilização com Silvinho. Por exemplo, na disputa da edição da Supertaça Cândido de Oliveira com o FC Porto, em que o Vitoria conquistou o Troféu, Roldão foi o titular no jogo da 1ª mão em Guimarães, sendo substituído por Silvinho, por outro lado, no jogo da 2ª mão aconteceu exactamente o inverso.
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(Plantel do Vitoria na época de 1988/89)
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(Roldão no Vitoria na época de 1988/89)
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Nas competições europeias o Vitoria quedou-se pela 1ª eliminatória da Taça das Taças sendo eliminado pelo Roda Kerkrade da Holanda. Na 1ª mão disputada na Holanda uma derrota por 0-2, sucumbindo o Vitoria ao poderio do jogo aéreo da equipa holandesa. Na 2ª mão disputada a 5 de Outubro de 1988, no lotado Estádio Municipal de Guimarães, o Vitoria não conseguiu ir alem do 1-0. Marcou cedo o Vitoria, aos 27 minutos do primeiro tempo por intermédio de Roldão num disparo fortíssimo do meio da rua, mas ate final do jogo perdeu imensas ocasiões de golo. Destaque para um remate de cabeça, do defesa central Bené, que embateu no poste da baliza do Roda a cinco minutos do final da partida.
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(Plantel do Vitoria na época de 1988/89)
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(Roldão com o equipamento dos vimaranenses na época de 1988/89)
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(Equipa do Vitoria no Estadio da Povoa do Varzim na época de 1988/89)
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(Roldão na execução de um lançamento de linha lateral)
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(Equipa do Vitória no Estadio Municipal de Guimarães na temporada de 1988/89)
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(Roldão, camisola n.º 7, no jogo frente aos holandeses do Roda)
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De todo o modo, sendo uma época mais sossegada que a anterior, o Vitoria não atingiu as enormes expectativas depositadas na equipa pelos seus dirigentes e associados, terminando classificado apenas no 9º lugar da tabela classificativa do Campeonato Nacional da 1ª Divisão. Porem, era evidente que o plantel estava recheado de bons valores, de tal forma assim foi que na temporada seguinte o Vitoria realizou pouquíssimas aquisições. De uma assentada, alem dos serviços do treinador brasileiro Paulo Autuori, que assim regressava a Guimarães agora para assumir o comando técnico da equipa principal, o Vitoria contratou o guarda redes Madureira e o defesa central brasileiro William, todos ao Nacional da Madeira. E ainda o defesa Cerqueira ao DP. Chaves, que assim também regressava a Guimarães.

A verdade é que na época seguinte, que seria a ultima de Roldão no Vitoria, a equipa alcançaria resultados bem mais condizentes com os pergaminhos e anseios do clube. Apesar de ter praticamente o mesmo lote de jogadores que compunha o plantel do ano anterior, o Vitoria da temporada de 1989/90, beneficiou imenso do esquema engendrado pelo técnico Paulo Autuori. Tinha 3 grandes defesas centrais – Nene, Bene e Germano – e tinha um libero do melhor que já passou por Guimarães – William. O lateral direito Nando era rapidíssimo e capaz de fazer todo o corredor. Do lado esquerdo havia Vítor Santos, que não comprometia. No meio campo destacavam-se Ndinga, Carvalho, João Baptista e o brilhante Rene. No ataque Chiquinho Carlos, Caio Júnior e Silvinho. No meio de tanta qualidade ainda havia Roldão. Ora, era evidente que o sistema que encaixava na perfeição seria o de 3 centrais, com William a libero, e com dois laterais/extremos bem ofensivos, Nando pela direita, e o escolhido Roldão pela esquerda. Desta forma, aproveitava-se as melhores características dos jogadores.
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(Plantel do Vitoria na época de 1989/90)
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O campeonato correu de forma brilhante, a equipa apresentava excelente qualidade futebolística, e os resultados eram consentâneos com as exibições produzidas e por via disso no final da época atingiu-se o 4º lugar na principal prova nacional e dessa forma alcançado o apuramento para uma prova internacional.
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(Roldão na época de 1989/90 no jogo entre o Vitoria e o Sporting CP)
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A ponta final dessa temporada de 1989/90 ficaria no entanto marcada por uma imensa desilusão para os apaniguados vitorianos. O Vitoria atingira as meias-finais da Taça de Portugal, juntamente com o Belenenses, o Estrela da Amadora e o SP Farense da 2ª Divisão, depois de deixar pelo caminho o Macedo de Cavaleiros (3-0), o Freamunde (5-2), o Vila Real (3-1) e o Maia (2-1). No sorteio das meias-finais saiu em sorte o Estrela da Amadora, tendo o Vitoria de se deslocar à Reboleira para aí disputar o jogo da meia-final. No primeiro jogo empate a 1-1, com o Vitoria a desperdiçar inúmeras situações de golo, tantas quantas as que seriam suficientes para golear o adversário e logo ali carimbar o passaporte de acesso à final do Jamor. Todavia, mesmo depois do prolongamento a igualdade não se desfez e houve a necessidade de realizar um jogo de desempate, desta feita na cidade berço. O Estádio Municipal de Guimarães encheu-se para apoiar a equipa, naquele jogo disputado a meio da semana, na esperança de festejar o acesso à final da competição com o SP Farense, da 2ª Divisão, que entretanto havia eliminado o Belenenses.

Mas aquele dia de sol da primavera de 1990 foi a desilusões de todas as desilusões. O Vitoria acabou por cair perante o Estrela da Amadora montado numa estratégia de puro contra ataque congeminado pelo treinador João Alves. Aquela equipa estrelista onde pontificava Basaula jogador que se encontrava emprestado pelo Vitoria, bem como outros jogadores que havia passado por Guimarães ou que chegariam mais tarde, como o veterano guarda-redes Melo, Bobo, Paulo Bento, Paulo Jorge e Ricardo Lopes.
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(Roldão ao fundo numa jogada no terreno encharcado do Estadio do Bonfim, num jogo entre o Vitoria de Setubal e o Vitoria de Guimarães)
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Como acima se disse esta seria a ultima época de Roldão no Vitoria completando assim o número de 5 temporadas ao serviço do clube de Guimarães. Do Vitoria minhoto seguiu para o FC Penafiel, inicialmente treinado por Joaquim Teixeira, que mais tarde, devido aos maus resultados da equipa, veio a ser substituído por Vítor Manuel, terminando a equipa penafidelense classificada na 15ª posição do Campeonato Nacional na edição da temporada de 1990/91, numa prova disputada por 20 clubes. Em Penafiel jogaria com 2 jogadores que tinham sido seus companheiros no tempo do Vitoria, precisamente o defesa Teixeirinha e o médio Adão.
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(Roldão com a camisola do FC Penafiel na época de 1990/91)
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De Penafiel saiu no final daquela época de 1990/91 rumo ao Moreirense, treinado por Armindo Cunha, que militava na 2ª Divisão B, Zona Norte na época de 1991/92. Regressou ao Brasil em Fevereiro de 1992. Desencantado por alinhar numa equipa do escalão secundário mas com a vida organizada no Brasil decidiu regressar, onde segundo li em qualquer lugar, será actualmente um empresario no ramo da criação de coelhos.
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(Equipa do Moreirense na temporada de 1991/92 com Roldão)
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Vídeo com o golo de Roldão no jogo da 1ª mão da 2ª eliminatória da Taça Uefa frente ao Atlético de Madrid:


Autor: Alberto de Castro Abreu

Caríssimos amigos.
Nós aqui no brasil, também estamos trabalhando em uma edição especial, sobre glórias do passado. gostaríamos de manter contato com esse craque da bola que foi Roldão Moreira Novaes, pelo visto em sua matéria recente, pensamos que poderiam fornecer-nos dados sobre Roldão.
Sabem o paradeiro desse craque?
Por favor, se puderem nos fornecer dados sobre ele, iremos até aí para entrevistá-lo.
No aguardo de noticias, agradeço prontamente.
Pasquim Belas Figuras Brasileiras.
 
Ola Ana Maria Soares,

Seja bem vinda ao blogue "Glórias do Passado".

Relativamente ao Roldão, nada mais posso adiantar-lhe além daquilo que consta do texto em destaque.

Qualquer coisa que necessite não hesite em contactar pelo email: gloriasdopassado@gmail.com

Cumprimentos,

Alberto
 
Caríssimo Alberto.
Agradeço por seu contato, pena não poder me ajudar em relação ao paradeiro de Roldão.
Em sua matéria entendi que ele retornou ao Brasil e logo após voltou á Portugal, estou certa?
Em que cidade joga o time Guimarães? Será que conseguiria encontrar o telefone dele nessa cidade?
Nós tentamos por aqui, mas não conseguimos.
Obrigada pela sua atenção.
Abraços.
Ana Maria Soares.
 
Carissima Ana Maria Soares:

As informações que eu tenho é que o Roldão regressou ao Brasil em Fevereiro de 1992.

Segundo li em qualquer lugar, será actualmente um empresario no ramo da criação de coelhos.

Quanto à equipa que ele jogou com maior destaque em Portugal chama-se Vitoria Sport Clube, colectividade que tem a sua sede na cidade de Guimarães.

Cumprimentos,

Alberto
 
Olá, queria informar a todos que Roldão atualmente mora na minha cidade: Guarapari-ES, e ele se tornou um ministro das Testemunhas de Jeová a qual serve como ancião.
Ele é empresário dono de uma panificadora.
Espero ter ajudado...
 
Olá ! Me chamo Antonio e sou irmão de Roldão. Em breve te enviarei mais detalhes da biografia de Roldão (clubes onde jogou no Brasil e outras informações).

Abraço.

Antonio
 
Bem, rever a biografia do Roldão foi voltar no tempo, eu fu namorada do Roldão assim que ele começou no Gama/DF, no dia 16/8/2009 fizemos um encontro com os campeões de 1979 primeiro titulo do Gama, convidamos o Roldão mas infelizmente ele não pode participar das comemorações dos 30 anos como campeões, fico feliz em ve-lo, bem de saude e com sucesso que Deus este sempre com ele. Eu gostaria é de ver uma fotografia recente dele.
Parabens, beijos e saudades do meu amigo Roldão.
 
Caro amigo de Guarapari qual é o nome da Padaria do Roldão, pois desejo comprar o meu pão todos os dias lá.
 
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