Temporada de 1942/43 a 1946/47
sexta-feira, 13 de abril de 2007
Durante a década 40 do século passado ocorreu uma alteração na forma em que se procedia ao acesso à disputa do Campeonato Nacional da 1ª Divisão Nacional de Futebol. Assim, até à temporada de 1946/47 a participação no Campeonato Nacional da 1ª Divisão dependia da qualidade de Campeão Distrital. Ou seja, o Vitoria Sport Clube para garantir o direito a disputar aquela prova tinha obrigatoriamente de conquistar o título de Campeão Distrital da A. F. de Braga.Já a partir da temporada de 1947/48 os clubes participantes no Campeonato Nacional da 1ª Divisão tinham de garantir uma classificação final que lhes possibilitasse a permanência naquele escalão na época seguinte. Passou a funcionar nos moldes que hoje em dia se disputam as competições futebolísticas nacionais.
Entre a temporada de 1942/43 e a de 1946/47 o Vitoria participou sempre no Campeonato Nacional da 1ª Divisão, pois sagrou-se consecutivamente Campeão Distrital. O clube vimaranense assumia uma hegemonia total na nossa região passando o seu principal rival na disputa daquelas competições a ser o Famalicão e já não o SC Braga como tinha acontecido ate então.
Na época de 1942/43 o Vitoria continuava a ser treinado por Alberto Augusto e as principais aquisições para aquela temporada foram essencialmente os irmãos Brioso e Alcino, avançados vindos de Vila Real que viriam a envergar durante largos anos a camisola do Vitoria Sport Clube.
Alcino é de resto um destacado jogador do Vitoria na década de 40. As suas exibições revelaram-se atraentes a clubes de maior dimensão na época e é dessa forma que se transferiu para o CF Belenenses na temporada de 1948/49. Regressaria mais tarde a Guimarães para terminar a carreira de futebolista no Vitoria.
O Vitoria sagrou-se Campeão Distrital da A. F. de Braga na temporada de 1942/43 com apenas uma derrota em toda a competição no jogo disputado na cidade de Famalicão em que o clube da cidade berço foi derrotado por 2-0. Como Campeão Distrital foi apurado a disputar a edição do Campeonato Nacional da 1ª Divisão.
Naquela prova o Vitoria terminou na 8ª posição à frente do GD Cuf e do Leixões SC, mas com os mesmos pontos de Académica de Coimbra e FC Porto que foram 6º e 7º respectivamente. Nos 18 jogos disputados o Vitoria alcançou 6 vitorias, 2 empates e 10 derrotas.
O ponto alto foi a goleada infligida ao Campeão Nacional SL Benfica no Campo do Benlhevai por 5-1. Alem da goleada ao Leixões SC por 7-1 e as vitoria sobre o CF Belenenses e FC Porto por 3-1 e 3-2.
Pela negativa as goleadas sofridas. Uma frente ao Unidos de Lisboa por 14-0 a maior goleada de sempre concedida pelo Vitoria. Alem dessa o Vitoria foi ainda goleado no CF Belenenses por 12-0 e com o SL Benfica por 8-3. Em jogos fora de Guimarães apenas 2 vitorias, uma no Barreiro frente ao GD Cuf por 1-3, que havia sido o Campeão Distrital da A.F. de Setúbal, outra em Matosinhos frente ao Leixões SC por 2-6.
Na Taça de Portugal o Vitoria foi afastado da competição logo na primeira eliminatória com uma derrota em Lisboa por 7-1 frente ao SL Benfica treinado por Janos Biri, que mais tarde veio a ser treinador do Vitoria.
Na época seguinte, o Vitoria sem qualquer dificuldade sagrou-se novamente Campeão Distrital. Perdeu de novo em Famalicão mas goleou em casa por 7-0 e na vizinha cidade de Braga venceu o SC Braga por 1-4.
No Campeonato Nacional da 1ª Divisão de 1943/44 o Vitoria realizou uma má época fruto essencialmente da interdição que foi alvo o Campo do Benlhevai. O Vitoria foi novamente o 8º classificado na competição, mas com apenas 7 pontos e à frente da Académica de Coimbra e do SC Salgueiros. Ao logo da prova contabilizou apenas 2 vitoria, 3 empates e 13 derrotas. Sofreu 68 golos e apontou somente 25.
Ganhou apenas ao SC Olhanense e SC Salgueiros ambos por 2-1 em jogos disputados no Campo de Benlhevai. Fora de Guimarães apenas conquistou um empate a 2-2 frente ao SC Salgueiros e nos jogos fora apenas contabilizou derrotas, onde se destaca as goleadas sofridas ante o Sporting CP que Campeão Nacional por 6-0, e frente ao Vitoria de Setúbal por 8-0.
Na segunda competição nacional mais importante o Vitoria atingiu as meias finais da prova onde acabou surpreendentemente eliminado pelo GD Estoril Praia perdendo assim o acesso à final. O Vitoria ainda eliminou na 1ª e 2ª ronda o SC Vila Real e o União de Coimbra respectivamente, perdendo com o GD Estoril Praia ambos os jogos, um por 5-0 e outro por 4-1.
Na época de 1944/45 o Vitoria Sport Clube continua com Alberto Augusto como treinador principal e a sua linha era composta essencialmente pelo seguinte onze: Machado; Curado e João; Dias, Zeferino e José Maria; Brioso, Miguel, Ferraz, Alcino e Arlindo.
Nesta equipa destacaremos o guarda-redes Machado, o defesa Curado e o médio José Maria. Machado é o guarda-redes titular do Vitoria em toda a década de 40 substituindo Ricoca, e sendo natural de Guimarães revela-se no final da década como o único jogador nascido na cidade berço titular na equipa do Vitoria. A título de curiosidade refira-se que o guarda-redes Machado é o pai do Professor Manuel Machado que foi treinador do Vitoria e actualmente treina a Académica de Coimbra.
Curado foi contratado pelo Vitoria na época de 1944/45 ao União de Coimbra clube onde esteve em evidência nos jogos da Taça de Portugal contra a equipa vimaranense na temporada transacta. É grande aquisição para a temporada. Veio rotulado e comprovou em Guimarães todo o seu valor tornando-se não só peça imprescindível na equipa como também seu capitão.
A sua transferência foi todavia polémica com o Vitoria a usar um estratagema que naquela altura era a única via para contratar os serviços de jogadores de outros clubes. A referida regra dizia que um jogador só podia transferir-se no final da época para outros clubes de cidades onde obtivessem um emprego público. É aqui que a Câmara Municipal de Guimarães entra na história garantindo a Curado um lugar de funcionário público permitindo assim a sua transferência para o clube da cidade berço.
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Curado permaneceu ao serviço do Vitoria durante cinco temporadas consecutivas, regressando à cidade de Coimbra na época de 1949/50 para representar a Académica de Coimbra.
Já José Maria é mais um filho da terra que jogou no Vitoria durante 12 épocas consecutivas de 36 ate 47. Esta na equipa que disputa pela primeira vez o Campeonato Nacional da 1ª Divisão, esta na final da Taça de Portugal de 1941/42 e ainda joga no histórico primeiro jogo do Campo da Amorosa.
Relativamente aos resultados da época de 1944/45 registe-se o novo título de Campeão Distrital da A.F. Braga apesar de nova derrota na cidade de Famalicão por 3-2.
No Campeonato Nacional da 1ª Divisão termina novamente na 8ª posição deixando atrás de si a Académica de Coimbra e o SC Salgueiros. O Vitoria apurou apenas 11 pontos, fruto de 4 vitórias, 3 empates e 11 derrotas. Apontou 32 golos, sofre 57.
As suas 4 vitórias foram todas obtidas no Campo do Benlhevai, frente ao SC Olhanense (2-1), GD Estoril Praia (2-1), Académica de Coimbra (4-1) e na goleada contra o FC Porto por 3-0. Os restantes e empates foram também obtidos em casa, já que fora da cidade berço o Vitoria contabilizou por derrotas todos os jogos realizados. Goleado foi pelo FC Porto por 10-0.
Curado permaneceu ao serviço do Vitoria durante cinco temporadas consecutivas, regressando à cidade de Coimbra na época de 1949/50 para representar a Académica de Coimbra.
Já José Maria é mais um filho da terra que jogou no Vitoria durante 12 épocas consecutivas de 36 ate 47. Esta na equipa que disputa pela primeira vez o Campeonato Nacional da 1ª Divisão, esta na final da Taça de Portugal de 1941/42 e ainda joga no histórico primeiro jogo do Campo da Amorosa.
Relativamente aos resultados da época de 1944/45 registe-se o novo título de Campeão Distrital da A.F. Braga apesar de nova derrota na cidade de Famalicão por 3-2.
No Campeonato Nacional da 1ª Divisão termina novamente na 8ª posição deixando atrás de si a Académica de Coimbra e o SC Salgueiros. O Vitoria apurou apenas 11 pontos, fruto de 4 vitórias, 3 empates e 11 derrotas. Apontou 32 golos, sofre 57.
As suas 4 vitórias foram todas obtidas no Campo do Benlhevai, frente ao SC Olhanense (2-1), GD Estoril Praia (2-1), Académica de Coimbra (4-1) e na goleada contra o FC Porto por 3-0. Os restantes e empates foram também obtidos em casa, já que fora da cidade berço o Vitoria contabilizou por derrotas todos os jogos realizados. Goleado foi pelo FC Porto por 10-0.
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(Imagem do Vitoria - 3 FC Porto -0 na época de 1944/45 com o jogador do Vitoria Ferraz).
(Nova imagem do Vitoria - FC Porto de 1944/45).
(Defesa do Vitoria na época de 1944/45 no jogo frente ao FC Porto)
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Já na Taça de Portugal ficou logo pela primeira eliminatória às mãos do Vitoria de Setúbal que venceu os encontros das duas mãos, em Guimarães por 0-1 e em Setúbal por 7-2.
A época de 1945/56 trás ao comando técnico do Vitoria um novo treinador. O antigo jogador e capitão do Vitoria Virgílio Freitas é o novo treinador, com o Dr. Moura Machado, professor no Liceu de Guimarães, a assumir a responsabilidade da preparação física.
Garcia que veio do arquipélago dos Açores e Luciano do Vitoria de Setúbal, juntamente com Franklim, que veio do CF Belenenses são as principais aquisições do Vitoria para a nova temporada. Destaque para Franklim, um avançado muito conceituado na época contratado a um grande de Lisboa. De resto, a transferência só é mesmo possível devido à inadaptação do jogador a vida lisboeta.
Jogou durante 9 épocas consecutivas no Vitoria, continuando a residir na cidade de Guimarães mesmo depois de terminada a carreira de jogador de futebol. É um avançado de grande qualidade sagrando-se na época de 1948/49 como o melhor marcador do norte do país no Campeonato Nacional da 1ª Divisão. É, por esse feito homenageado pela imprensa desportiva nortenha.
O Vitoria sagra-se invariavelmente Campeão da região, mas desta vez intitulado como Campeão do Minho devido à extinção da A. F. de Viana do Castelo o que levou à junção numa só prova das equipas da região de Braga e de Viana do Castelo. A prova foi pautada pela enorme superioridade do Vitoria em relação a todas a outras formações de tal forma que até a Famalicão o Vitoria vai vencer.
O Campeonato Nacional da 1ª Divisão de 1945/46 inicia-se com o impedimento do Vitoria utilizar o Campo do Benlhevai pois, dizia-se na imprensa, que os maus resultados alcançados pelo Selecção Nacional de futebol devia-se ao facto de na máxima prova nacional utilizar-se campos com pequenas dimensões como o Benlhevai era exemplo.
Assim sendo, decretado aquele impedimento urgente se tornou a construção de um novo campo de futebol na cidade de Guimarães. Vai nascer o Campo da Amorosa, inaugurado a 13 de Janeiro de 1946 em jogo frente ao Boavista FC. O Vitoria vence a formação axadrezada por 3-1 com Alexandre a apontar o primeiro golo oficial naquele Estádio.
Aqui fica a formação do Vitoria naquele jogo: Machado; Garcia e João; Luciano, Curado e José Maria; Fanklim, Miguel, Alexandre, Brioso e Arlindo.
Num Campeonato já disputado por 12 equipas o Vitoria terminaria novamente no 8º lugar, deixando atrás de si o SL Elvas, a Académica de Coimbra, o Boavista FC e o UD Oliveirense. O Vitoria contabilizou 18 pontos em resultado de 8 vitórias, 2 empates e 12 derrotas.
Nesta temporada o Vitoria já não foi alvo de nenhuma goleada à moda antiga, mas também não ocorreram resultados muito surpreendentes. Realce, todavia, para a vitória sobre o Sporting CP em Lisboa por 1-2. Evidencia sim, para o título de Campeão Nacional que ficou nas mãos do CF Belenenses. O primeiro e único da sua historia.
Na Taça de Portugal o Vitoria depois de derrotar o Portimonense SC por 5-0 em Guimarães na 1ª eliminatória, teve de se deslocar a Lisboa para defrontar o Sporting CP onde perdeu por 5-1, na temporada em que o clube leonino iria vencer a prova.
A época de 1945/56 trás ao comando técnico do Vitoria um novo treinador. O antigo jogador e capitão do Vitoria Virgílio Freitas é o novo treinador, com o Dr. Moura Machado, professor no Liceu de Guimarães, a assumir a responsabilidade da preparação física.
Garcia que veio do arquipélago dos Açores e Luciano do Vitoria de Setúbal, juntamente com Franklim, que veio do CF Belenenses são as principais aquisições do Vitoria para a nova temporada. Destaque para Franklim, um avançado muito conceituado na época contratado a um grande de Lisboa. De resto, a transferência só é mesmo possível devido à inadaptação do jogador a vida lisboeta.
Jogou durante 9 épocas consecutivas no Vitoria, continuando a residir na cidade de Guimarães mesmo depois de terminada a carreira de jogador de futebol. É um avançado de grande qualidade sagrando-se na época de 1948/49 como o melhor marcador do norte do país no Campeonato Nacional da 1ª Divisão. É, por esse feito homenageado pela imprensa desportiva nortenha.
O Vitoria sagra-se invariavelmente Campeão da região, mas desta vez intitulado como Campeão do Minho devido à extinção da A. F. de Viana do Castelo o que levou à junção numa só prova das equipas da região de Braga e de Viana do Castelo. A prova foi pautada pela enorme superioridade do Vitoria em relação a todas a outras formações de tal forma que até a Famalicão o Vitoria vai vencer.
O Campeonato Nacional da 1ª Divisão de 1945/46 inicia-se com o impedimento do Vitoria utilizar o Campo do Benlhevai pois, dizia-se na imprensa, que os maus resultados alcançados pelo Selecção Nacional de futebol devia-se ao facto de na máxima prova nacional utilizar-se campos com pequenas dimensões como o Benlhevai era exemplo.
Assim sendo, decretado aquele impedimento urgente se tornou a construção de um novo campo de futebol na cidade de Guimarães. Vai nascer o Campo da Amorosa, inaugurado a 13 de Janeiro de 1946 em jogo frente ao Boavista FC. O Vitoria vence a formação axadrezada por 3-1 com Alexandre a apontar o primeiro golo oficial naquele Estádio.
Aqui fica a formação do Vitoria naquele jogo: Machado; Garcia e João; Luciano, Curado e José Maria; Fanklim, Miguel, Alexandre, Brioso e Arlindo.
Num Campeonato já disputado por 12 equipas o Vitoria terminaria novamente no 8º lugar, deixando atrás de si o SL Elvas, a Académica de Coimbra, o Boavista FC e o UD Oliveirense. O Vitoria contabilizou 18 pontos em resultado de 8 vitórias, 2 empates e 12 derrotas.
Nesta temporada o Vitoria já não foi alvo de nenhuma goleada à moda antiga, mas também não ocorreram resultados muito surpreendentes. Realce, todavia, para a vitória sobre o Sporting CP em Lisboa por 1-2. Evidencia sim, para o título de Campeão Nacional que ficou nas mãos do CF Belenenses. O primeiro e único da sua historia.
Na Taça de Portugal o Vitoria depois de derrotar o Portimonense SC por 5-0 em Guimarães na 1ª eliminatória, teve de se deslocar a Lisboa para defrontar o Sporting CP onde perdeu por 5-1, na temporada em que o clube leonino iria vencer a prova.
Segue a época de 1946/47, a ultima época em que a participação no Campeonato Nacional da 1ª Divisão dependia do título de Campeão Distrital. Há novo treinador no Vitoria. É Artur Baeta um homem que se tornou famoso pela dedicação à formação de jovens jogadores de futebol. Cria no Vitoria a primeira escola de futebol para crianças ficando também famoso por esse trabalho no FC Porto, onde ainda hoje tem o seu nome a escola de futebol dos azuis e brancos.
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(Equipa do Barreirense da época de 1944/45 treinada por Artur Baeta que esta na imagem).
(Escola de Futebol Artur Baeta do FC Porto no velhinho Campo da Constituição na cidade invicta).
Em matéria de aquisições o Vitoria contrata Joaquim Teixeira e José da Luz ao SL Benfica, e do GD Cuf vem Rebelo, jogador que veio a revelar-se importantíssimo nas oito épocas seguintes em representou o Vitoria Sport Clube.
Rebelo começou por ser um avançado, ou ala direito, mais tarde tornou-se um médio de eleição.
Rebelo começou por ser um avançado, ou ala direito, mais tarde tornou-se um médio de eleição.
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(Rebelo com uma invulgar camisola do Vitoria Sport Clube).
O Campeonato Distrital foi de novo conquistado pela formação de Guimarães. Todavia a conquista deste título já não foi o passeio que havia sido nos anos anteriores. O Vitoria teve de ultrapassar inúmeras dificuldades e puxar de todos os seus galões e classe para conquistar o ceptro.
Os jogos decisivos foram frente ao SC Braga. Em Braga o Vitoria venceu por 4-5 com muitos confrontos no final do jogo entre os adeptos das duas equipas, em Guimarães, no jogo da última jornada, uma tremenda goleada por 5-0 revalidando assim o título de Campeão.
No Campeonato Nacional da 1ª Divisão o Vitoria fica mais uma vez classificado na 8ª posição numa prova disputada por 14 clubes, garantindo assim um lugar na prova na época seguinte. O Vitoria contabilizou 24 pontos, com 8 vitórias, 8 empates e 10 derrotas apontando e sofrendo o mesmo número de golos – 54.
Destaque para a goleada no Campo da Amorosa ao Boavista FC por 8-0, e as vitoria alcançadas fora da cidade berço frente ao Boavista FC (1-2), ao Vitoria de Setúbal (1-2) e à AD Sanjoanense por 0-1. Note-se ainda o empate alcançado na casa do CF Belenenses por 1-1.
.Os jogos decisivos foram frente ao SC Braga. Em Braga o Vitoria venceu por 4-5 com muitos confrontos no final do jogo entre os adeptos das duas equipas, em Guimarães, no jogo da última jornada, uma tremenda goleada por 5-0 revalidando assim o título de Campeão.
No Campeonato Nacional da 1ª Divisão o Vitoria fica mais uma vez classificado na 8ª posição numa prova disputada por 14 clubes, garantindo assim um lugar na prova na época seguinte. O Vitoria contabilizou 24 pontos, com 8 vitórias, 8 empates e 10 derrotas apontando e sofrendo o mesmo número de golos – 54.
Destaque para a goleada no Campo da Amorosa ao Boavista FC por 8-0, e as vitoria alcançadas fora da cidade berço frente ao Boavista FC (1-2), ao Vitoria de Setúbal (1-2) e à AD Sanjoanense por 0-1. Note-se ainda o empate alcançado na casa do CF Belenenses por 1-1.
(Imagem do jogo entre o Vitoria e o Boavista FC na época de 1946/47 na goleada historica por 8-0).
(Imagem do Vitoria - 8 Boavista FC - 0 na época de 1946/47).
Registe-se finalmente que nesta temporada não se realizou a edição da Taça de Portugal.
