
A equipa vimaranense iniciou este ciclo final realizando dois jogos consecutivos na condição de visitado, recebendo no Estádio Municipal de Guimarães, sucessivamente, o CF Belenenses e o CS Marítimo.

No jogo da 27ª jornada, frente à equipa do Restelo, o Vitoria SC venceu pela margem mínima de 1-0, num desafio medíocre, jogado sem velocidade e perante um número reduzido de espectadores no recinto vitoriano.
A partida iniciou-se, como esperado, com um ascendente territorial do Vitoria SC, cabendo a equipa do CF Belenenses, voluntariamente, uma postura mais retraída e expectante. Todavia, esse domínio vimaranense revelou-se, demasiadamente, espartilhado, lento e inconsequente durante quase toda a 1ª parte.
A partida iniciou-se, como esperado, com um ascendente territorial do Vitoria SC, cabendo a equipa do CF Belenenses, voluntariamente, uma postura mais retraída e expectante. Todavia, esse domínio vimaranense revelou-se, demasiadamente, espartilhado, lento e inconsequente durante quase toda a 1ª parte.

Apenas aos 45 minutos, em cima do apito para o intervalo, a equipa vitoriana conseguiu materializar o seu ascendente, com um golo apontado pelo defesa central Soares, na sequência de um pontapé de canto marcado por Abreu e um desvio, junto ao 1º poste da baliza de Delgado, do brasileiro Mané.
Já no 2º tempo o jogo teve uma tendência inversa. A equipa do Restelo, a perder, saltou para a segunda parte do encontro em busca do golo da igualdade e evidenciou-se mais empreendedora e perigosa para o último reduto do Vitoria SC.
Já no 2º tempo o jogo teve uma tendência inversa. A equipa do Restelo, a perder, saltou para a segunda parte do encontro em busca do golo da igualdade e evidenciou-se mais empreendedora e perigosa para o último reduto do Vitoria SC.
Apesar de dispor de algumas oportunidades de golo, a verdade é que a equipa do CF Belenenses não foi capaz de empatar o desafio, principalmente, porque os vimaranenses defenderam-se sempre de forma suficientemente organizada.
O encontro terminou então com o triunfo vimaranense por 1-0, resultado que colocava a equipa do Vitoria SC a discutir o 5º lugar na classificação com o CF Belenenses. Sucede que, logo na jornada seguinte, apesar de jogar em casa, a turma vitoriana foi surpreendida pelo CS Marítimo que venceu em Guimarães por 0-1.
Este era um jogo muito importante para a equipa maritimista na luta pela manutenção no primeiro escalão do futebol português. Com este resultado positivo e, simultaneamente, surpreendente o CS Marítimo embalou para a concretização do objectivo traçado.
Quanto a este jogo na cidade berço, salienta-se, sobretudo, a péssima exibição da equipa do Vitoria SC, manifestamente, incapaz de tornear as dificuldades que o adversário astuciosamente lhe impôs.
Apesar disso, naturalmente, coube ao Vitoria SC o maior pendor ofensivo, enquanto a equipa insular resguardava-se defensivamente e, de forma intencional, contra atacava perigosamente. Todavia, os jogadores vitorianos já evidenciava muito desgaste nesta ponta final da época e, por isso, o jogo patenteado era lento, previsível, monótono e facilmente controlado pelo adversário.
O encontro terminou então com o triunfo vimaranense por 1-0, resultado que colocava a equipa do Vitoria SC a discutir o 5º lugar na classificação com o CF Belenenses. Sucede que, logo na jornada seguinte, apesar de jogar em casa, a turma vitoriana foi surpreendida pelo CS Marítimo que venceu em Guimarães por 0-1.
Este era um jogo muito importante para a equipa maritimista na luta pela manutenção no primeiro escalão do futebol português. Com este resultado positivo e, simultaneamente, surpreendente o CS Marítimo embalou para a concretização do objectivo traçado.
Quanto a este jogo na cidade berço, salienta-se, sobretudo, a péssima exibição da equipa do Vitoria SC, manifestamente, incapaz de tornear as dificuldades que o adversário astuciosamente lhe impôs.
Apesar disso, naturalmente, coube ao Vitoria SC o maior pendor ofensivo, enquanto a equipa insular resguardava-se defensivamente e, de forma intencional, contra atacava perigosamente. Todavia, os jogadores vitorianos já evidenciava muito desgaste nesta ponta final da época e, por isso, o jogo patenteado era lento, previsível, monótono e facilmente controlado pelo adversário.
Logo aos 15 minutos de jogo o CS Marítimo apontou aquele que seria o golo solitário que ditou o resultado final no marcador. Numa bonita jogada de puro contra ataque, o maritimista Eduardo Luís surgiu solto no interior da grande área vimaranense e rematou sem hipóteses de defesa para o guardião vitoriano Melo.
A equipa do Vitoria SC tentou a todo o custo chegar à igualdade. Dispôs, é certo, de várias oportunidades de golo durante todo o desafio, contudo, a falta de eficácia e uma ponta de sorte foi evidente. Porém, também o CS Marítimo, mais sereno e lúcido, teve varias ocasiões para dilatar o marcador em bem gizadas jogadas de contra ataque.
A verdade é que, apesar do ascendente vimaranense e aquartelamento da defensiva maritimista no interior do seu meio campo, o Vitoria SC nem sempre jogou da melhor forma possível para ultrapassar o adversário. Na maior parte das vezes os jogadores vimaranenses limitaram-se a bombear a bola para o interior da grande área do CS Marítimo onde o guarda-redes Quim e os defesas madeirenses foram verdadeiros imperadores
Terminou então a partida com uma derrota imprevista da equipa do Vitoria SC, a qual significou a fuga definitivamente do CF Belenenses no 5º lugar da classificação geral do Campeonato Nacional da 1ª Divisão. Por seu turno, o CS Marítimo, com o triunfo alcançado, arrecadou a sua primeira vitória fora de casa e os pontos que se revelaram fundamentais para as suas aspirações.
A equipa do Vitoria SC tentou a todo o custo chegar à igualdade. Dispôs, é certo, de várias oportunidades de golo durante todo o desafio, contudo, a falta de eficácia e uma ponta de sorte foi evidente. Porém, também o CS Marítimo, mais sereno e lúcido, teve varias ocasiões para dilatar o marcador em bem gizadas jogadas de contra ataque.
A verdade é que, apesar do ascendente vimaranense e aquartelamento da defensiva maritimista no interior do seu meio campo, o Vitoria SC nem sempre jogou da melhor forma possível para ultrapassar o adversário. Na maior parte das vezes os jogadores vimaranenses limitaram-se a bombear a bola para o interior da grande área do CS Marítimo onde o guarda-redes Quim e os defesas madeirenses foram verdadeiros imperadores
Terminou então a partida com uma derrota imprevista da equipa do Vitoria SC, a qual significou a fuga definitivamente do CF Belenenses no 5º lugar da classificação geral do Campeonato Nacional da 1ª Divisão. Por seu turno, o CS Marítimo, com o triunfo alcançado, arrecadou a sua primeira vitória fora de casa e os pontos que se revelaram fundamentais para as suas aspirações.
Ficou evidente que terminava aqui ambições vitorianas nesta edição da principal competição portuguesa. O treinador principal do Vitoria SC, Mário Wilson, partiu então para o Brasil em busca de jogadores para reforçar a equipa já a pensar na próxima temporada de 1978/79.
Assumiu aí o comando técnico da equipa principal o treinador-adjunto Daniel Barreto, antigo jogador do Vitoria SC, cabendo-lhe conduzir a formação vitoriana nos dois últimos jogos da época.
Na penúltima jornada da prova a equipa vimaranense rumou à Povoa do Varzim para defrontar a turma varzinista, formação ainda envolvida na luta pela manutenção na principal competição nacional.
Na verdade, para o Varzim SC, jogando em casa, este era um jogo fundamental garantir a manutenção, porque o CS Marítimo, clube também envolvido na luta, havia vencido, inesperadamente, em Guimarães na jornada anterior e o jogo seguinte da última jornada do Campeonato Nacional da 1ª Divisão oporia, precisamente, a equipa madeirense à formação poveira, porém, como factor determinante, seria jogado na Madeira.
Por isso, encheu-se de poveiros o campo varzinista para este encontro frente ao Vitoria SC. E, alavancada num apoio sensacional, a equipa do Varzim SC foi capaz de derrotar a formação vimaranense e, desse modo, concretizar o passo essencial para a manutenção entre a elite do futebol português.
O jogo não começaria, todavia, da melhor forma para a equipa varzinista. Entrou no desafio, praticamente, a perder, pois, logo aos 5 minutos, o Vitoria SC adiantou-se no marcador através do avançado brasileiro Mané, com uma excelente finalização perante o guarda-redes Freitas e depois de aproveitar um fífia do defesa Lima Pereira.
A perder deste modo, a equipa do Varzim SC lançou-se freneticamente no ataque procurando virar o marcador a seu favor. Conseguiu, aos 29 minutos, a igualdade a 1-1 com um golo da autoria do seu avançado Júlio, aproveitando uma soberana oportunidade ocasionada por um desentendimento entre os vitorianos Torres e Rodrigues.
E pouco antes do intervalo, concretamente, aos 43 minutos, o Varzim SC colocou-se então em vantagem através de um golo apontado por Horácio, num lance individual estonteante e verdadeiramente genial.
Na 2ª parte do encontro entre o Varzim SC e o Vitoria SC não teve a intensidade que patenteou durante a primeira metade. Os pontos em jogo eram determinantes e a objectividade imperou nas hostes poveiras, por isso, a equipa varzinista recuou no terreno e tentou defender com unhas e dentes a vantagem alcançada.
Foram, porém, 45 minutos de muito sofrimento e inquietação para a equipa poveira, pois sobre o recinto varzinista ainda pairou, varias vezes, o golo da igualdade do Vitoria SC.
Também o público varzinista sofreu bastante com as oportunidades de golo e momentos de aflição que o Vitoria SC criava junto à baliza poveira. Mas, por outro lado, teve uma influência decisiva pela pressão exercida, crê-se, sobretudo, num lance de grande penalidade não assinalada a favor do Vitoria SC na sequência de um derrube evidente do defesa Lima Pereira ao avançado vitoriano Mané no interior da grande área.
A equipa do Vitoria SC, embora vencida, acabou por realizar um jogo bastante interessante e mereceu, sobejamente, um resultado positivo. Terminou, porém, com o triunfo da equipa do Varzim SC por 2-1, conseguindo assim fugir à concorrência na zona de despromoção da tabela classificativa.
Assumiu aí o comando técnico da equipa principal o treinador-adjunto Daniel Barreto, antigo jogador do Vitoria SC, cabendo-lhe conduzir a formação vitoriana nos dois últimos jogos da época.
Na penúltima jornada da prova a equipa vimaranense rumou à Povoa do Varzim para defrontar a turma varzinista, formação ainda envolvida na luta pela manutenção na principal competição nacional.
Na verdade, para o Varzim SC, jogando em casa, este era um jogo fundamental garantir a manutenção, porque o CS Marítimo, clube também envolvido na luta, havia vencido, inesperadamente, em Guimarães na jornada anterior e o jogo seguinte da última jornada do Campeonato Nacional da 1ª Divisão oporia, precisamente, a equipa madeirense à formação poveira, porém, como factor determinante, seria jogado na Madeira.
Por isso, encheu-se de poveiros o campo varzinista para este encontro frente ao Vitoria SC. E, alavancada num apoio sensacional, a equipa do Varzim SC foi capaz de derrotar a formação vimaranense e, desse modo, concretizar o passo essencial para a manutenção entre a elite do futebol português.
O jogo não começaria, todavia, da melhor forma para a equipa varzinista. Entrou no desafio, praticamente, a perder, pois, logo aos 5 minutos, o Vitoria SC adiantou-se no marcador através do avançado brasileiro Mané, com uma excelente finalização perante o guarda-redes Freitas e depois de aproveitar um fífia do defesa Lima Pereira.
A perder deste modo, a equipa do Varzim SC lançou-se freneticamente no ataque procurando virar o marcador a seu favor. Conseguiu, aos 29 minutos, a igualdade a 1-1 com um golo da autoria do seu avançado Júlio, aproveitando uma soberana oportunidade ocasionada por um desentendimento entre os vitorianos Torres e Rodrigues.
E pouco antes do intervalo, concretamente, aos 43 minutos, o Varzim SC colocou-se então em vantagem através de um golo apontado por Horácio, num lance individual estonteante e verdadeiramente genial.
Na 2ª parte do encontro entre o Varzim SC e o Vitoria SC não teve a intensidade que patenteou durante a primeira metade. Os pontos em jogo eram determinantes e a objectividade imperou nas hostes poveiras, por isso, a equipa varzinista recuou no terreno e tentou defender com unhas e dentes a vantagem alcançada.
Foram, porém, 45 minutos de muito sofrimento e inquietação para a equipa poveira, pois sobre o recinto varzinista ainda pairou, varias vezes, o golo da igualdade do Vitoria SC.
Também o público varzinista sofreu bastante com as oportunidades de golo e momentos de aflição que o Vitoria SC criava junto à baliza poveira. Mas, por outro lado, teve uma influência decisiva pela pressão exercida, crê-se, sobretudo, num lance de grande penalidade não assinalada a favor do Vitoria SC na sequência de um derrube evidente do defesa Lima Pereira ao avançado vitoriano Mané no interior da grande área.
A equipa do Vitoria SC, embora vencida, acabou por realizar um jogo bastante interessante e mereceu, sobejamente, um resultado positivo. Terminou, porém, com o triunfo da equipa do Varzim SC por 2-1, conseguindo assim fugir à concorrência na zona de despromoção da tabela classificativa.
O Campeonato Nacional da 1ª Divisão da temporada de 1977/78 encerrou com a realização da 30ª jornada no Estádio Municipal de Guimarães com um desafio entre o Vitoria SC e o Boavista FC.
Com os objectivos definidos, este seria um jogo para cumprir calendário e por isso pouco publico acorreu ao recinto vimaranense. Estaria em disputa, somente, o 6º lugar da classificação geral, já que a equipa boavisteira partia para este jogo da última jornada da prova apenas com um ponto de desvantagem em relação à formação do Vitoria SC.
Foi uma partida disputada, todavia, sem grandes preocupações tácticas por ambas as equipas e muito consentido. Por essa razão os golos e as oportunidades foram surgindo, sucessivamente, para cada um dos lados, acabando por ser um jogo interessante de seguir, com desfecho imprevisível, embora jogado sem grandes primores técnicos.
Com os objectivos definidos, este seria um jogo para cumprir calendário e por isso pouco publico acorreu ao recinto vimaranense. Estaria em disputa, somente, o 6º lugar da classificação geral, já que a equipa boavisteira partia para este jogo da última jornada da prova apenas com um ponto de desvantagem em relação à formação do Vitoria SC.
Foi uma partida disputada, todavia, sem grandes preocupações tácticas por ambas as equipas e muito consentido. Por essa razão os golos e as oportunidades foram surgindo, sucessivamente, para cada um dos lados, acabando por ser um jogo interessante de seguir, com desfecho imprevisível, embora jogado sem grandes primores técnicos.
O Vitoria SC foi o primeiro a marcar, abrindo a contagem logo aos 5 minutos de jogo por intermédio de Mané, executando um remate colocado e rasteiro sem hipóteses de defesa para o guardião boavisteiro Matos.
Cinco minutos depois surge a igualdade com um golo apontado na própria baliza, de forma infeliz, pelo defesa vimaranense Costeado. Tentando interpor-se a um cruzamento do extremo boavisteiro Salvador, Costeado desviou a bola para o interior da baliza do Vitoria SC apanhando em contra-pé o guarda-redes vitoriano Rodrigues.
Ainda antes do intervalo e depois de rematar por duas vezes aos ferros da baliza do Boavista FC, a formação do Vitoria SC foi surpreendida, aos 41 minutos, com o golo do avançado boavisteiro Paris, aproveitando o balanceamento atacante vitoriano.
Cinco minutos depois surge a igualdade com um golo apontado na própria baliza, de forma infeliz, pelo defesa vimaranense Costeado. Tentando interpor-se a um cruzamento do extremo boavisteiro Salvador, Costeado desviou a bola para o interior da baliza do Vitoria SC apanhando em contra-pé o guarda-redes vitoriano Rodrigues.
Ainda antes do intervalo e depois de rematar por duas vezes aos ferros da baliza do Boavista FC, a formação do Vitoria SC foi surpreendida, aos 41 minutos, com o golo do avançado boavisteiro Paris, aproveitando o balanceamento atacante vitoriano.
Na 2ª parte as ocasiões de golo continuaram a dividir-se entre as duas balizas, porem, desta feita, apenas uma foi materializada em golo, quando, novamente Mané, aos 63 minutos, rematou, imparavelmente, para o fundo da baliza boavisteira após um jogada bem delineada pelo jovem vitoriano Sousa Pinto e o brasileiro Dinho, regressado à equipa do Vitoria SC após uma prolongada lesão.
O empate final de 2-2 registado no marcador acabou sendo um resultado ajustado ao rumo dos acontecimentos e bastante meritório para equipa do Vitoria SC que, neste desafio, alinhou com vários jovens, ainda juniores do clube, e alguns jogadores menos utilizados durante toda a temporada.
O Vitoria SC terminou assim o Campeonato Nacional da 1ª Divisão da época de 1977/78 no 6º lugar da classificação geral. Trata-se, efectivamente, de uma classificação meritória, embora, ficasse algo aquém das expectativas criadas, sobretudo, durante a primeira volta da competição.
O empate final de 2-2 registado no marcador acabou sendo um resultado ajustado ao rumo dos acontecimentos e bastante meritório para equipa do Vitoria SC que, neste desafio, alinhou com vários jovens, ainda juniores do clube, e alguns jogadores menos utilizados durante toda a temporada.
O Vitoria SC terminou assim o Campeonato Nacional da 1ª Divisão da época de 1977/78 no 6º lugar da classificação geral. Trata-se, efectivamente, de uma classificação meritória, embora, ficasse algo aquém das expectativas criadas, sobretudo, durante a primeira volta da competição.
Boas!
ResponderEliminarDevo dizer que gosto imenso deste blogue!
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Saudosos cumprimentos!