Pedro Alexandre dos Santos Barbosa, nasceu na cidade de Gondomar no dia 6 de Agosto de 1970 e actualmente com 36 anos de idade desempenha as funções de director desportivo na SAD do Sporting CP. Pedro Barbosa, ou simplesmente Pedro, como era conhecido no início da sua carreira, era um criativo médio de ataque, internacional português, que jogou durante 14 épocas na principal divisão do futebol português.
Com a subjectividade que este tipo de opinião acarreta, Pedro foi um dos melhores jogadores portugueses da década de 90 e nos inícios deste novo milénio. Era senhor de um apurado drible e uma capacidade de remate incomparável que fizeram dele um dos melhores e mais criativos jogadores de futebol que envergaram a camisola do Vitoria. Era detentor de uma compleição física atlética e poder de choque, com uO Sporting CP acaba a temporada de 1997/98 na 4ª posição logo atrás do Vitoria Sport Clube que foi 3º colocado.
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Tinha uma técnica invejável e uma visão de jogo excepcional. Nos seus melhores dias arrebatava plateias e jogava com uma espontaneidade e elegância impar. Quando colocava em evidencia o seu inegável talento era uma delícia vê-lo jogar. Com as massas associativas dos clubes onde jogou, teve uma verdadeira relação de amor ódio. Era amado pela sua qualidade, pela beleza que impunha em cada lance, ou pelas invulgares demonstrações técnicas que impendia no seu jogo. Os aplausos saíam na proporção dos lances brilhantes que executava. Todavia, foi sujeito a enormes coros de assobios, quando passava simplesmente ao lado do jogo.
Teve no mister Quinito, enquanto treinador do Vitoria de Guimarães, o mestre que lhe adoçou os requintes de magia que o seu futebol revelava. Deu-lhe liberdade. Exigiu-lhe esforço e dedicação. Quinito, um romântico apaixonado pelo bom futebol, admirava as qualidades do Pedro, de tal forma, que da sua boca era frequente ouvir tiradas do género de que “se tivesse muito dinheiro compraria Pedro Barbosa para jogar futebol comigo no meu quintal”. Ou quando o apelidou como o homem dos croissants, pelo seu estilo pastelão e arrastado com que jogava. Era um estilo de falso lento.
Quinito definia-o como “um jogador á moda antiga”. O Velho “Quinas” não tinha qualquer pejo em reconhecer, quer enquanto seu treinador, quer mesmo enquanto seu adversário, que como “amante da arte, da magia e beleza estética o Pedro Barbosa é o expoente máximo desses predicados”.
Na sua carreira, antes mesmo de aparecer o técnico Quinito, Pedro teve ainda a influencia de um outro treinador que se revelou decisiva no seu lançamento na alta roda do futebol português. Foi treinador João Alves que avaliou as aptidões de Pedro enquanto jogador do SC Freamunde e indicou a sua contratação ao Vitoria Sport Clube.
Pedro começou a dar os primeiros pontapés na bola no Rio Tinto e cedo despertou o interesse dos prospectores de jovens valores. Seguiu a sua formação no FC Porto até ao escalão de juniores. Pedro era internacional português nas selecções jovens.
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(Selecção de Portugal no escalão de juvenis nao ano de 1987)
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No primeiro ano como sénior, depois de dispensado pelo FC Porto, Pedro foi parar ao SC Freamunde treinado por Jorge Regadas, que na época de 1989/90 disputava a Zona Norte da 2ª Divisão Nacional. Pedro foi figura de cartaz na equipa do SC Freamunde que terminaria a prova classificado na 6ª posição da tabela o que lhe permitia ascender à recém criada 2ª Divisão de Honra. Efectuou 24 jogos apontando 4 golos ao longo de toda a prova.
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(Plantel do SC Freamunde na temporada de 1989/90)
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Ainda ao serviço do SC Freamunde jogou na 2ª Divisão de Honra na temporada de 1990/91, na equipa treinada por Fernando Festas. Actuou por 30 vezes no Campeonato Nacional da 2ª Divisão de Honra e apontou 8 golos. Na débil equipa do SC Freamunde do concelho de Paços de Ferreira despontava um jovem jogador que consideravam levar a sua equipa às costas. A evidência demonstrada pelo Pedro motivou interesse dos clubes da 1ª Liga. É nessa sequência que João Alves, exímio detector de talentos, na altura treinador do Vitoria, agenda um jogo treino contra a equipa do SC Freamunde afim de observar as qualidades do jovem Pedro.
Nesse jogo Pedro estava a jogar a libero quando João Alves pediu ao técnico do SC Freamunde para o colocar a médio. Analisou as potencialidades evidenciadas pelo jogador e logo informou Pimenta Machado da urgência na aquisição de Pedro. O Vitória apresentou a proposta e Pedro aceitou. Todavia, a sua transferência para Guimarães apenas se concretizou, pois de facto Pedro era um homem com um H enorme. É que entretanto, surgiriam novas propostas para a sua aquisição, pois a sua fama era já conhecida em todo o território nacional.
A principal oferta veio do FC Porto tentou de todas as maneiras possíveis fazer retornar à casa mãe aquele produto das suas escolas. Porem, os portistas não lograram conseguir os seus intentos, pois Pedro respeitou a sua palavra, cumprindo acordo que tinha com João Alves e com o Vitória, assinando um contrato valido por 2 épocas desportivas.
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É assim, que do SC Freamunde chega ao Vitoria na pré-temporada de 1991/92 um ilustre desconhecido de nome Pedro para integrar o plantel da equipa da cidade berço. João Alves recebeu-o, acolheu-o e com aquele seu estilo peculiar começou a formar o jogador que por certo todos terão na memória.
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(Plantel do Vitoria SC na época de 1991/92)
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(Com a camisola do Vitoria em 1991/92)
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(Equipa do Vitoria na época de 1991/92)
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Foi pois com a camisola do Vitoria e lançado por João Alves que Pedro faz a sua estreia na 1ª Divisão Nacional, precisamente no dia 1 de Setembro de 1991, em pleno Estádio da Luz, em jogo que os vimaranenses seriam derrotados pelo SL Benfica por 2-0. Pedro esteve em campo 45 minutos.
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O primeiro golo da sua longa carreira no Campeonato Nacional da 1ª Divisão ocorreu com a camisola do Vitoria, à passagem da 15ª jornada, numa tarde de sol, perante mais de 12.000 espectadores, no Estádio Municipal de Guimarães. O Vitoria enfrentava o FC Paços de Ferreira, quando aos 19 minutos de jogo Pedro apontou o primeiro e único golo do Vitoria nessa partida, que terminaria empatada a 1-1.
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(Em 1991/92 com a camisola negra do Vitoria)
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(Equipa do Vitoria na temporada de 1991/92)
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Na época de 1991/92 Pedro seria ainda o autor de um importantíssimo golo para o Vitoria na caminhada rumo ao acesso às competições europeias. Foi à 21ª jornada no Estádio Mário Duarte em Aveiro, onde o Vitoria venceu o Beira Mar por 1-2. O Vitoria fez o primeiro golo aos 33 minutos por intermédio de Oliveira, defesa aveirense, que apontou o golo na própria baliza. O Beira Mar empataria o encontro no inicio da 2ª parte por Petrov. Contudo, a 12 minutos do fim, Pedro concretizou o golo do Vitoria para gáudio dos milhares de vimaranenses que acompanhavam a equipa.
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Digamos que esta primeira época de Pedro em Guimarães, foi um período de adaptação às exigências da 1ª Liga, onde nem sempre foi titular apesar de se revelar que estaríamos perante um valor seguro do futebol vitoriano. Pedro cumpriria 7 jogos completos e 10 incompletos, com a camisola do Vitoria na época de 1991/92, totalizando assim 17 jogos na 1ª Divisão com 2 golos apontados.
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(Em 1991/92 no Vitoria SC)
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Garantido o 5º lugar no Campeonato Nacional, o Vitoria garantiu a presença nas competições europeias na temporada seguinte, que traria a Guimarães um novo treinador para Pedro. Estava de regresso ao comando técnico do Vitoria o brasileiro Marinho Peres que facilmente se apercebeu das qualidades de Pedro e que dali poderia retirar muitos dividendos para o colectivo.
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(Plantel do Vitoria SC na temporada de 1992/93)
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A carreira de Pedro na temporada de 1992/93 sofreria um revés importante e que de certa forma influenciou o desenrolar da época futebolística, que apesar de excelente, poderia ter sido muito melhor. É que o jovem Pedro foi chamado a cumprir o serviço militar no Regimento de Infantaria do Porto. Durante alguns meses, Pedro permanecia durante a semana na tropa e ao fim de semana vestia a camisola do Vitoria para actuar nos campos de futebol portugueses.
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Foram momentos difíceis e que se ressentiram nas sua exibições. A época de 1992/93 para o Vitoria foi mediana pois terminariam na 11ª posição na tabela classificativa, com uma alteração no comando da equipa técnica a meio da época. Foi infeliz o regresso de Marinho Peres ao Vitoria que acabou substituído no cargo de treinador principal pelo seu adjunto Bernardino Pedroto.
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(Em acção pelo Vitoria na época de 1992/93 frente ao SC Salgueiros)
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(Equipa do Vitoria na época de 1992/93)
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Apesar de todas as dificuldades da época, Pedro realizou 29 jogos durante a edição do Campeonato Nacional, concretizando 8 golos, numero que o fazia como uns dos principais artilheiros da equipa.
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Um desses 8 golos apontados na época de 1992/93 foi exactamente o primeiro golo do Vitoria na prova. Na 1ª jornada realizada a 23 de Agosto de 1992 no Estádio Municipal de Guimarães, perante mais de 15.000 espectadores, numa tarde quente de verão, em que o Vitoria derrotou o Beira Mar por 2-1, com Pedro a concretizar o primeiro golo aos 40 minutos de jogo. O segundo golo seria apontado pelo defesa brasileiro Tanta passados apenas 3 minutos, sendo o golo do Beira Mar apontado já no decorrer da 2ª parte por Dino.
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(No Vitoria SC na época de 1992/93)
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(Equipa do Vitoria na temporada de 1992/93)
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Destaque ainda para o golo que apontou frente ao SC Braga no dia 23 de Outubro de 1993, numa Vitoria dos vimaranenses no Estádio Municipal de Guimarães por 1-0.
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O guarda redes Alfredo do Boavista FC foi uma das grandes vitimas dos fortíssimos remates de longa distancia de Pedro. Belo golo apontaria Pedro frente ao Boavista FC na 31ª jornada do Campeonato Nacional de 1992/93. Numa tarde cinzenta de 16 de Maio de 1993 o Vitoria derrotou os axadrezados no Estádio Municipal de Guimarães por 3-2. Na primeira parte o Vitoria cedo se colocou a vencer por duas bolas a zero, com golos de Alessandro Beretta e Paulo Pereira, logo no 1º e 5º minuto de jogo. Fruto do adormecimento da equipa vitoriana o Boavista FC chegaria ao empate no decorrer da 2ª parte com golos de Marlon Brandão e do nigeriano Ricky. Todavia, haveria de aparecer o talento de Pedro que concretizaria o tento da Vitoria aos 84 minutos.
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(No Vitoria SC na temporada de 1992/93)
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Por fim, Pedro bisava pela primeira vez no Campeonato Nacional durante a 33ª jornada com os golos apontados aos 5 e 13 minutos do jogo realizado a 30 de Maio de 1993 em Guimarães contra o Desportivo de Chaves, na vitoria dos vimaranenses por 4-2. De resto o Vitoria já vencia ao intervalo por 4-0 com os golos de Ndinga e Ziad, alem dos apontados por Pedro. O Desportivo de Chaves através de Filgueira e Karoglan chegaria ao 4-2 final.
Nesta segunda época em Guimarães Pedro faria a sua estreia em jogos internacionais. E que estreia foi. Estávamos no dia 16 de Setembro de 1992 e o Vitoria recebia no Estádio Municipal de Guimarães os espanhóis da Real Sociedad para o jogo da 1ª mão, da 1ª eliminatória. Goleada dos vimaranenses por 3-0 e uma exibição portentosa de Pedro. O jugoslavo Dane apontou 2 golos do Vitoria, enquanto Pedro, aos 28 minutos de jogo, apontaria outro golo vitoriano, na execução de um violento remate de fora da área a fuzilar autenticamente o guarda redes basco.
Com a camisola do Vitoria Pedro faria ainda mais 2 jogos internacionais durante esta época, e que seriam os últimos a disputar ao serviço do clube da cidade berço. Jogou em Espanha na 2ª mão da 1ª eliminatória contra a Real Sociedade, e jogaria ainda 1ª mão da 2ª eliminatória frente ao colosso holandês do Ajax.
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Pedro revalidaria com o Vitoria o seu vínculo contratual por mais 2 épocas desportivas. O início da temporada de 1993/94 contava com Pedro como o principal estrela da companhia. Era já um valor seguro da equipa e de quem muito se esperava. Porém, a época não demonstrou grande evolução nos desempenhos de Pedro. Continuava a pautar-se como um jogador de destaque, mas onde Paulo Bento por exemplo foi um jogador mais preponderante. Jogaria 21 jogos completos e 10 incompletos, apontando 5 golos.
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(Plantel do Vitoria SC na temporada de 1993/94)
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(Em 1993/94 disputando um lance com Barroso do SC Braga)
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Destaca-se o golo da Vitoria dos vimaranenses sobre o Boavista FC nesta época, onde Alfredo seria de novo a vitima de mais uma bomba de Pedro. Golo salvador e suficiente para uma Vitoria caseira por 1-0 sobre o Boavista FC.
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(Em acção pelo Vitoria SC na temporada de 1993/94 frente ao Boavista FC)
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(Equipa do Vitoria na época de 1993/94)
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(Com a camisola do Vitoria na temporada de 1993/94)
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(Ainda em 1993/94 no Vitoria SC)
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Em ultimo ano de contrato com o Vitoria, dá-se inicio a temporada de 1994/95, na qual Pedro iria explodir definitivamente às mãos do mestre Quinito, escolhido por Pimenta Machado para comandar a equipa vitoriana. Quinito deu-lhe liberdade no meio campo ofensivo do Vitoria. Pedro ora estava na direita, ora descaía para a esquerda, demarcando também uma posição central e frontal à baliza adversária. Era o municiador do ataque do Vitoria. Era goleador, visto que apontou 6 golos no decorrer deste Campeonato Nacional, mas acima de tudo criador de oportunidades para os avançados Gilmar ou Ziad. Participou no total em 31 encontros do Nacional.
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(Com a camisola do Vitoria SC)
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(Plantel do Vitoria SC na temporada de 1994/95)
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O futebol da equipa vitoriana nesta época era mágico, bonito e empolgante. Pedro, que agora já era conhecido por Barbosa, em virtude da aquisição pelo Vitoria de outro Pedro, o Martins, coleccionava grandes exibições. Os excelentes desempenhos eram constantes e determinantes nos resultados alcançados pela equipa do Vitória. A cidade andava feliz, os seus adeptos vergados às qualidades do patrão da equipa – Pedro Barbosa.
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O Vitória terminou a prova classificado na 4ª posição da tabela e por via disso garantiu o acesso às competições europeias. Mas acima de tudo gravado fica na memória exibições memoráveis do Vitoria e particularmente de Pedro Barbosa.
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(Equipa do Vitoria na temporada de 1994/95)
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(Com a camisola do Vitoria SC na época de 1994/95)
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Alfredo, guarda redes do Boavista FC, foi de novo vitima de Pedro Barbosa. Mais uma bomba saiu dos seus pés, aquando do segundo golo do Vitoria sobre o Boavista FC, logo na 1ª jornada do Campeonato Nacional da 1ª Divisão de 1994/95. Um golo a todos os títulos espectacular. José Carlos que era o lateral direito serviu Pedro Barbosa na mesma zona de terreno. Em sequência, o médio ofensivo do Vitoria penetra na diagonal na área, e quando todos esperavam o cruzamento, Pedro atira para o fundo das redes fazendo a bola passar entre o guardião Alfredo e o poste da baliza.
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(Equipa do Vitoria SC na temporada de 1994/95)
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(Em acção pelo Vitoria SC na temporada de 1994/95)
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Pedro Barbosa era na altura um jogador com um carácter impulsivo e reactivo em relação aos árbitros. À 8ª jornada desta prova o Vitória visitou o Estádio Dr. Magalhães Pessoa em Leiria para defrontar o União. Jorge Coroado, árbitro do encontro, realizou uma das arbitragens mais tendenciosas que a minha memória recorda. O Vitoria estava a vencer por 0-1, quando Jorge Coroado inventa um penalty contra os vimaranenses. Tanta acabava expulso e a União empatava o jogo a 1-1.
Momentos depois Pedro Barbosa sofre uma clara falta dentro da grande área adversária e Jorge Coroado faz vista grossa e não assinala a grande penalidade a favor do Vitoria. Pedro Barbosa irrita-se. De seguida, numa jogada no meio campo, Pedro Barbosa sofre um evidente falta, e Jorge Coroado nada assinala. Pedro não se contem e protesta exuberantemente contra o árbitro que o expulsa com cartão vermelho directo. De seguida o União de Leiria com mais 2 elementos em campo concretiza o 2-1.
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Quinito que era um verdadeiro senhor critica ferozmente o árbitro. O Presidente do Vitoria segue pela mesma linha e aí se inicia mais uma violenta guerra contra a arbitragem e os poderes instalados nas instâncias do futebol.
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(Equipa do Vitoria SC na época de 1994/95)
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(Pedro Barbosa no Vitoria SC)
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Essa época, brilhante a todos os níveis, teve como ponto alto a vitória conquistada no Estádio da Luz, frente ao SL Benfica por 1-3, naquela que poderia ter sido uma goleada histórica, pois foram tantas as oportunidades perdidas pelos vimaranenses e as milagrosas defesas do guarda redes belga Preud Homme. Nesse jogo, Pedro Barbosa não jogaria por estar a cumprir um jogo de castigo depois de um habilidoso 5º cartão amarelo exibido por Martins dos Santos no jogo da jornada anterior que impedia o craque vitoriano de jogar na Luz.
A verdade é que as fantásticas exibições de Pedro Barbosa colocaram imensos clubes na sua peugada. Em Portugal, FC Porto e Sporting CP disputavam a sua aquisição. Do estrangeiro surgiam também imensas ofertas para adquirir os direitos desportivos do internacional português.
Pedro Barbosa terminava contrato com o Vitoria. Pimenta Machado consegue convencer o jogador a renovar o contrato por mais 4 épocas concedendo assim ao Vitoria mais margem de manobra nas negociações. O gesto do jogador ao aceitar a renovação do contrato permitiria ao Vitoria ser compensado com a sua transferência.
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Houve um verdadeiro leilão entre os portistas e sportinguistas na aquisição de Pedro Barbosa. Pimenta Machado acabou convencido por Pedro Santana Lopes, na época, Presidente da Direcção do Sporting CP que acedeu a pagar uma avultada quantia pecuniária e ainda libertar os jogadores Capucho, Ramirez e o avançado brasileiro Edinho. Juntamente com Pedro Barbosa seguiu também para o covil do leão o médio defensivo do Vitoria Pedro Martins.
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(No Sporting CP na época de 1995/96)
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(Equipa do Sporting CP na época de 1995/96)
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(No estilo inconfundivel no Sporting CP em 1995/96)
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Em Alvalade Pedro Barbosa jogou durante 10 épocas consecutivas. Foi um jogador determinante em varias conquistas do clube verde e branco. Alem de importante futebolista da instituição, Pedro Barbosa foi durante varias anos o capitão da equipa. Será sempre um símbolo do Sporting CP.
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Na primeira época no Sporting CP, com o Professor Carlos Queirós como técnico, conquista logo o seu primeiro título nacional, concretamente um Supertaça Cândido de Oliveira, numa finalíssima da prova disputada no Parque dos Príncipes em Paris no dia 30 de Abril de 1996, que os leões levaram de vencida o FC Porto por 3-0, depois de um empate a zero golos em Alvalade no jogo da 1ª mão e um empate a duas bolas no jogo da 2ª mão disputado no Estádio das Antas na cidade do Porto.
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(Plantel do Sporting CP na temporada de 1995/96)
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(Com a camisola do Sporting CP na época de 1995/96)
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(Equipa do Sporting CP na época de 1995/96)
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É a 6ª jornada do Campeonato Nacional da 1ª Divisão de 1995/96 que Pedro Barbosa vai apontar o seu primeiro golo com a camisola do Sporting CP, e logo frente ao grande rival do leões, o SL Benfica, numa vitoria conquistada no Estádio José de Alvalade por 2-0, com o ex jogador do Vitoria a apontar o primeiro golo aos 51 minutos de jogo.
Contra o Vitoria Pedro Barbosa iria apontar um golo. Desta feita à passagem da 28ª jornada. Concretizando o golo e sem exuberantes festejos, Pedro Barbosa revelou respeito pela instituição que serviu durante 4 anos e que de certa forma o lançou nos grande palcos do futebol nacional.
Contudo, este jogo não seria de qualquer forma de grande festejos para Pedro Barbosa, já que o Sporting CP foi derrotado em pleno Estádio José de Alvalade pelo Vitoria Sport Clube. O Sporting CP que já vencia ao intervalo por 2-0, com os golos de Pedro Barbosa e Sá Pinto, viu a turma vimaranense a dar a volta ao marcador no segundo tempo de jogo. Edinho aos 55 minutos e Capucho aos 64 empataram o jogo a 2-2. Mas, já em cima da hora o vimaranense Armando apontou o terceiro golo do Vitoria. O Vitoria era então treinado pelo ainda jovem na função Jaime Pacheco, que havia sido contratado ao União de Lamas.
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Pedro Barbosa jogou 22 jogos na competição e apontou 8 golos. O Sporting CP, quedou-se pela 3ª posição na prova perdendo assim o ceptro nacional para o FC Porto. Esta classificação melhoraria na época seguinte onde o clube de Alvalade terminou posicionado no 2º lugar no Campeonato Nacional da 1ª Divisão de 1996/97, fruto de uma segunda volta de qualidade após a substituição do treinador Robert Waseige pelo polémico Octávio Machado.
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(No Sporting CP na temporada de 1996/97)
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(Pelo Sporting CP em 1996/97 disputando um lance com Aloísio do FC Porto)
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(Plantel do Sporting CP em 1996/97)
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O recordado Pedro Barbosa assinou 5 tentos nesta edição do Nacional maior em 29 partidas jogadas. Um desses golos, seria um dos golos da vitória obtida pelo Sporting CP no Estádio da Antas frente ao FC Porto por 1-2. Na verdade, em 15 de Março de 1997, perante 40.000 espectadores, Pedro Barbosa concretizou aos 53 minutos aquele que seria o 0-2 para o Sporting CP.
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(No Sporting CP na época de 1996/97)
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(Com a camisola de Portugal em 1996)
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(Com a camisola de Portugal no Euro 96)
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(Num encontro de Portugal 1997)
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A época de 1997/98, ainda com Octávio Machado como treinador do Sporting CP, Pedro Barbosa afirma-se como um dos melhores jogadores da equipa. O seu drible curto era demolidor e a sua técnica faziam imensos estragos nos adversários. Os sócios do Sporting CP adoravam a sua forma de jogar, mas detestavam o seu rendimento em alguns jogos e os seus hiatos competitivos. Foi utilizado em 27 partidas nesta temporada tendo apontando apenas 1 golo, a sua pior marca nas 14 épocas de 1ª Divisão.
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(Em 1997/98 no Sporting CP)
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(No Sporting CP em 1997/98)
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(Com a camisola do Portugal em 1997/98)
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(Equipa de Portugal em 1997/98)
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(Em acção por Portugal)
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(Na equipa de Portugal em 1997)
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(Representando Portugal)
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O Sporting CP acaba a temporada de 1997/98 na 4ª posição logo atrás do Vitoria Sport Clube que foi 3º colocado. A época seguinte, a da temporada de 1998/99 foi igual a anterior. De novo péssima em termos colectivos, com o Sporting CP a repetir a classificação do ano anterior. O treinador Mirko Jozic passou por Alvalade sem deixar saudades, enquanto Pedro Barbosa fez aquele que seria a sua pior época no Sporting CP. Apenas 18 jogos realizados e 2 golos apontados.
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(No Sporting CP em 1998/99)
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(Equipa do Sporting CP em 1998/99)
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(Novamente por Portugal)
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(No Sporting CP em 1998/99)
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(Plantel do Sporting CP em 1998/99)
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A época de 1999/00 seria o ano do Sporting CP e um dos melhores anos de Pedro Barbosa no clube de Alvalade. Ao 5º ano de leão ao peito Pedro Barbosa sagra-se Campeão Nacional de Portugal. Super equipa tinha o Sporting CP após o período de transferências no mercado de Inverno. Entretanto com a saída do técnico italiano Giuseppe Materazzi e a entrada de Augusto Inácio, o Sporting CP começa a carburar e a conquistar pontos consecutivamente até ao jogo decisivo no Estádio Vidal Pinheiro na cidade do Porto. Com uma vitória dos leões frente ao SC Salgueiros o Sporting CP terminava assim um longo jejum de 18 anos sem conquistar o principal troféu nacional.
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(Festejando um golo pelo Sporting CP em 1999/00)
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(Sporting CP na época de 1999/00)
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Pedro Barbosa e as suas exibições foram determinantes para a conquista dos leões. No campeonato foi utilizado em 31 jogos, apontando somente 2 golos. Todavia, naquela altura, com quase 30 anos de idade a sua experiência era fundamental na equipa.
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(Ultrapassando o adversario Rui Neves do CF Estrela da Amadora pelo Sporting CP em 1999/00)
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(Equipa do Sporting CP em 1999/00)
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A época seguinte de 2000/01 seria de novo medíocre. Se é verdade que o Sporting CP e Pedro Barbosa adicionaram mais um titulo ao curriculum, com conquista de mais uma Supertaça Cândido de Oliveira, no Campeonato Nacional os resultados não correram nada bem ao leões que terminaram a prova apenas na 3ª posição. Pedro Barbosa apontaria 7 golos em 23 jogos oficiais disputados.
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(Plantel do Sporting CP na época de 2000/01)
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(Em jogo frente ao Vitoria SC na época de 2000/01)
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(Em representação de Portugal no ano 2000)
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(Novamente em acção pela Selecção de Portugal)
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Mas as grandes conquistas regressariam na época de 2001/02 com a entrada do técnico romeno Laszlo Boloni. Nesta temporada o Sporting CP conquistou a denominada dobradinha, adicionando ao título de Campeão Nacional o troféu relativo à Taça de Portugal. Numa equipa onde predominava a dupla João Vieira Pinto e Mário Jardel, Pedro Barbosa era o patrão do meio campo e principal municiador da dupla atacante. Jogou em 27 partidas no total e apontou 2 golos.
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A Taça de Portugal foi conquistada numa final disputada entre o Sporting CP e o Leixões SC, que na altura militava nas divisões secundárias do futebol português, com o resultado a favorecer os leões por 1-0.
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(Plantel do Sporting CP em 2001/02)
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(Com a camisola do Sporting CP em 2001/02)
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A época de 2002/03 inicia-se com a disputada da Supertaça Cândido de Oliveira respectiva às conquistas do ano anterior. O adversário do Sporting CP era de novo a equipa do Leixões SC que foi copiosamente derrotada por 5-1, em jogo disputado no dia 18 de Agosto de 2002 no Estádio do Bonfim em Setúbal.
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Todavia a época foi de novo aziaga para o leões de Alvalade que terminaram o campeonato classificados apenas na 3ª posição logo atrás do SL Benfica e do FC Porto, Campeão Nacional. Pedro Barbosa, que entretanto já havia deixado a selecção nacional apontou 2 golos em toda a prova, participando em 24 jogos.
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(Equipa do Sporting CP em 2002/03)
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(Em acção pelo Sporting CP na época de 2002/03)
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(No Sporting CP na temporada de 2002/03)
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(Actuando pelo Sporting CP na época de 2002/03)
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(Equipa do Sporting CP na época de 2002/03)
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(Em acção pelo Sporting CP na temporada de 2002/03)
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(Festejos após um golo pelo Sporting CP em 2002/03)
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(Novamente em 2002/03 no Sporting CP)
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As duas ultimas épocas de Pedro Barbosa no Sporting CP, que seriam também, as ultimas da sua extensa carreira, não trouxeram mais conquistas aos leões nem à particular galeria do craque. As temporadas de 2003/04 e 2004/05, que tiveram como treinadores os portugueses Fernando Santos e José Peseiro não foram concretizados os objectivos leoninos pois nenhum troféu a nível nacional foi conquistado.
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(Equipa do Sporting CP na temporada de 2003/04)
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(Em 2003/04 na partida frente ao Vitoria SC)
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(Com a camisola do Sporting CP na temporada de 2003/04)
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(Equipa do Sporting CP na temporada de 2003/04)
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Todavia, na época de 2004/05 Pedro Barbosa esteve perto de conseguir a conquista do um troféu internacional. Tudo estava encaminhado para isso, mas a equipa do Sporting CP acabou por perder ingloriamente a final da Taça Uefa contra o CSKA de Moscovo, por 1-3, em pleno Estádio José de Alvalade.
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Foi a 18 de Maio de 2005 que oficialmente Pedro Barbosa se despediu dos relvados. Fê-lo em pleno Estádio José de Alvalade, numa final de uma grande competição, mas apenas tornou publica essa intenção no dia 11 de Agosto de 2005, colocando assim ponto final numa carreira com 21 anos de pratica desportiva.
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(Frente ao FC Porto em 2004/05)
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(Com a medalha de vencido na final da Taça Uefa de 2004/05)
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(No decurso de um treino ao lado do treinador José Peseiro)
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(Festejando mais um golo pelo Sporting CP em 2004/05)
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(Equipa do Sporting CP em 2004/05)
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(Com o equipamento alternativo do Sporting CP na temporada de 2004/05)
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(Em acção pelo Sporting CP no ultimo ano da carreira)
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(Com a camisola do Sporting CP na época de 2004/05)
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Ao longo dessa carreira Pedro Barbosa teve o seu lugar no grupo de elite do futebol português, integrando o lote de jogadores das melhores selecções nacionais de Portugal. Também por essa razão, nomeadamente pela elevada qualidade dos jogadores portugueses que ocupavam a mesma posição que Pedro Barbosa, é que o mesmo não contabilizou assim tantas internacionalizações como que um jogador da sua categoria poderia fazer. Na Selecção A de Portugal fez 22 internacionalizações ao longo da sua carreira de futebolista, apontando 5 golos.
Fez a sua estreia na Selecção A de Portugal no dia 11 de Novembro de 1992 em Saint Quen, na vitória da selecção nacional portuguesa frente à Bulgária por 2-1. Na época era jogador do Vitoria de Guimarães. Alias, das 22 internacionalizações efectuadas, Pedro Barbosa contabilizou 6 delas enquanto jogador do Vitoria Sport Clube. E foi como profissional do Vitoria que Pedro Barbosa apontaria o seu primeiro golo na Selecção Nacional A.
E que golo! Em jogo particular frente à Holanda, em Eindhoven, disputado no dia 22 de Fevereiro de 1995, Portugal derrotou a congénere holandesa por 1-0, com golo apontado por Pedro Barbosa. Naquela altura, Pedro estava numa forma espectacular e apontou um golo belíssimo. Uma arrancada ate ao interior da área, com o adversário a ilharga utilizou uma finta muito própria, que varias vezes a vi usar, e com um remate em arco acaba por bater o guardião holandês.
Pedro Barbosa esteve envolvido nas campanhas de Portugal para os Campeonatos da Europa de 1996 e 2000 e para os Mundiais de 1998 e 2002. Acabou seleccionado e integrante do grupo que esteve no Euro 96 em Inglaterra e no Mundial de 2002 da Coreia/Japão. A sua última internacionalização ocorreu precisamente no último jogo de preparação para esta competição diante na China, no qual Portugal venceu por 2-0, com golos de Nuno Gomes e Pauleta. Pedro Barbosa foi titular durante os primeiros 45 minutos desse encontro e a partir daí nunca mais jogou com a camisola das quinas.
Após abandonar a carreira de futebolista profissional, Pedro Barbosa enveredou, por uns tempos, pela carreira de comentador desportivo. Em jornais ou na televisão Pedro Barbosa no seu estilo calmo e ponderado fazia analises ao jogo.
Depois, a partir de 14 de Julho de 2006, Pedro Barbosa tornou-se no Director Desportivo do Sporting Clube de Portugal regressando assim à casa em que jogou durante 10 anos.
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(Sentado como director no banco de suplentes do Sporting CP)
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Alguns golos de Pedro Barbosa nos videos seguintes:
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