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Anteriormente designado por Estádio Municipal de Coimbra, este estádio é também popularmente apelidado como o Calhabé, pois situa-se numa zona da cidade assim conhecida. A anterior infra-estrutura, denominada de Estádio Municipal de Coimbra, foi alvo de uma profunda remodelação no âmbito da realização em Portugal do Campeonato da Europa de 2004 e na sequência da qual surgiu a nova designação.
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A construção do anterior Estádio Municipal de Coimbra iniciou-se no dia 9 de Outubro de 1946 tendo sido inaugurado oficialmente no dia 20 de Janeiro de 1949 numa partida de carácter particular entre a Associação Académica de Coimbra e a Selecção Nacional de Portugal que terminou empatada a 3-3.
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De então para cá foi aquele o palco de jogos da Associação Académica de Coimbra nos jogos disputados na condição de visitado nas diversas competições, como o Campeonato Nacional português, a Taça de Portugal, bem como na participação da Taça das Taças na época de 1969/70.
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Ali também actuaram em algumas ocasiões as diversas selecções nacionais portuguesas de futebol, tanto em jogos de carácter particular como em jogos oficiais. Também o atletismo, o rugby, entre outras modalidades, bem como cerimónias realizadas pelos estudantes de Coimbra tiveram, tradicionalmente, aquele estádio como palco.
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Antes da remodelação operada naquele recinto por ocasião da realização do Campeonato da Europa organizado por Portugal no ano de 2004, o Estádio Municipal de Coimbra foi também sofrendo vários melhoramentos desde da sua inauguração até às recentes obras de reconstrução.
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Como o conhecemos, o Estádio Municipal de Coimbra era um estádio em formato oval, com bancadas da mesma dimensão unidas e em toda a sua extensão, sendo uma delas coberta. Tinha iluminação artificial e uma pista de atletismo e uma capacidade a rondar os 20.000 lugares sentados.
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Após as obras concluídas no ano de 2003 o agora apelidado Estádio Cidade de Coimbra ficou com uma nova imagem, bem mais moderna e inovadora. O estádio, em sentido curvilíneo, é composto com quatro bancadas, agora com dois anéis em três delas e cobertas, sendo a bancada do topo norte de apenas um anel, onde fica instalado o ecrã gigante.
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Está equipado com todas as funcionalidades consideradas mais modernas, quer de comodidade para os espectadores, quer para os praticantes, comportando, actualmente, cerca de 30.000 espectadores sentados.
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O exterior possui fachadas em vidro que lhe dão um aspecto vanguardista tendo sido conservada a pista de atletismo, dispondo ainda, no mesmo complexo, de áreas comerciais ou para uso empresarial.
Após a remodelação, o Estádio Cidade de Coimbra foi inaugurado em 27 de Setembro de 2003 com um concerto dos Rolling Stones. Para o futebol, a sua inauguração oficial deu-se no dia 29 de Outubro de 2003, numa partida entre a Académica de Coimbra e o SL Benfica que os encarnados venceram por 1-3.
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Após a remodelação, o Estádio Cidade de Coimbra foi inaugurado em 27 de Setembro de 2003 com um concerto dos Rolling Stones. Para o futebol, a sua inauguração oficial deu-se no dia 29 de Outubro de 2003, numa partida entre a Académica de Coimbra e o SL Benfica que os encarnados venceram por 1-3.
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O pontapé de saída simbólico coube à antiga glória do futebol da Académica, Vasco Gervásio, dirigente e o segundo jogador na história do clube com mais jogos pelos conimbricenses. Já o primeiro golo apontado naquele estádio coube ao jogador Tonel, naquela altura atleta da Associação Académica de Coimbra.
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(Aspecto das bancadas central e topo norte do Estádio Cidade de Coimbra)
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Também o Vitoria de Guimarães tem história, quer no antigo Estádio Municipal, quer no actual Estádio Cidade de Coimbra. Naquele recinto enfrentou a Académica de Coimbra dezenas de vezes. É tradicionalmente um destino complicado para a equipa de futebol do Vitoria SC, que todavia, tem na sua história um conjunto de bons resultados ali conseguidos.
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Alem das partidas da Taça de Portugal ou no Campeonato Nacional frente realizadas frente à Académica de Coimbra, aquele espaço fica também na historia do clube vimaranense como o estádio onde se realizou o jogo de desempate contra o CF Belenenses nas meias finais da Taça de Portugal na temporada de 1962/63.
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Naquela altura, a competição da Taça de Portugal era disputada num sistema de dois jogos, um em casa, outro disputado fora, e um terceiro jogo em campo neutro, no caso de se verificar um empate no confronto das duas mãos.
No jogo da 1ª mão, o Vitoria SC perdeu no Restelo por 2-0. Mas na semana seguinte, em Guimarães, em jogo disputado no lotadíssimo Campo da Amorosa, o Vitoria SC vence o CF Belenenses por 3-1. Haveria pois necessidade de realizar um terceiro jogo em campo neutro a meio da semana. A Cidade escolhida: Coimbra e o seu Estádio Municipal.
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No jogo da 1ª mão, o Vitoria SC perdeu no Restelo por 2-0. Mas na semana seguinte, em Guimarães, em jogo disputado no lotadíssimo Campo da Amorosa, o Vitoria SC vence o CF Belenenses por 3-1. Haveria pois necessidade de realizar um terceiro jogo em campo neutro a meio da semana. A Cidade escolhida: Coimbra e o seu Estádio Municipal.
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O jogo é impróprio para cardíacos. A 6 minutos do fim o Vitoria SC perde por 0-1. Mas a fé vitoriana é a ultima abandonar a cidade de Coimbra, e nos últimos minutos do jogo, o Vitoria SC marca 3 golos sem resposta, vencendo no final a partida por 3-1 e carimbando dessa forma o passaporte para a final da competição no Estádio do Jamor em Lisboa.
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Mais recentemente, o Vitoria SC venceu a Académica de Coimbra no Estádio Cidade de Coimbra no jogo da 19ª jornada da Liga Portuguesa da época de 2004/05 por 0-2. O jogo realizou no princípio da noite de 29 de Janeiro de 2005, com a presença de cerca de 6.000 adeptos e arbitrado pelo juiz Paulo Pereira.
A equipa da Académica de Coimbra alinhou nessa noite com a seguinte formação: Pedro Roma; Vasco Faísca, José António, Zé Castro e Tixier; Nuno Luís, Luciano Fonseca, Hugo Leal e Kenedy; Rafael Gaúcho e Dário.
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A equipa da Académica de Coimbra alinhou nessa noite com a seguinte formação: Pedro Roma; Vasco Faísca, José António, Zé Castro e Tixier; Nuno Luís, Luciano Fonseca, Hugo Leal e Kenedy; Rafael Gaúcho e Dário.
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O Vitoria SC, treinado pelo Prof. Manuel Machado apresentou a seguinte equipa inicial: Palatsi; Alex, Paulo Turra, Cléber e Rogério Matias; Flávio Meireles, Moreno, Luís Mário e César Peixoto; Rafael e Silva.
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A equipa do Vitoria SC vinha realizando uma prova pautada por alguma inconstância nos resultados, contudo, a partir essencialmente desta vitória alcançada em Coimbra iniciou um processo de recuperação que levou o clube aos lugares da Uefa.
Nesta partida, concretamente, o Vitoria SC e a Académica de Coimbra realizaram um jogo regrado pelo equilíbrio, com poucas oportunidades de golo. Na segunda parte, quando o resultado ainda se encontrava empatado a 0-0, o treinador do Vitoria SC decide mexer na equipa inicial, substituindo, aos 70 minutos de jogo, o avançado Rafael por Marco Ferreira, jogador que viria a ser o autor do primeiro golo dos vimaranenses cinco minutos depois.
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Nesta partida, concretamente, o Vitoria SC e a Académica de Coimbra realizaram um jogo regrado pelo equilíbrio, com poucas oportunidades de golo. Na segunda parte, quando o resultado ainda se encontrava empatado a 0-0, o treinador do Vitoria SC decide mexer na equipa inicial, substituindo, aos 70 minutos de jogo, o avançado Rafael por Marco Ferreira, jogador que viria a ser o autor do primeiro golo dos vimaranenses cinco minutos depois.
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O Vitoria SC apontou ainda um segundo tento no último minuto de jogo, consolidando assim uma vitória por 0-2, por intermédio do jovem Tiago Targino, que havia entrado aos 87 minutos de jogo para o lugar de César Peixoto.
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Grande post.
ResponderEliminarParabéns.
Académcia sempre
Grande trabalho! Grandes fotos! Sempre simpatizei com a Acad�mica, especialmente quando usavam os equipamentos sem publicidade.
ResponderEliminarExcelente mesmo.
A ACADÉMICA é grande, o seu historial fabuloso, a massa associativa o máximo, por isso hoje e sempre BRIOSA.
ResponderEliminarBriosaaaaaa...Briosaaaaa...